Não faz muito tempo fizemos um trabalho no mestrado sobre o Cinema e as
Forças de Porter. Na ocasião eu levantei a bola para uma possível inversão
de preferências no entretenimento a médio prazo: a diversão passiva (cinema,
home-vídeo, tv) seriam passados pra trás pela diversão interativa
(basicamente jogos eletrônicos). Justifiquei isso, sob os olhares
desconfiados da platéia e de um professor cético e amante da grande arte,
com alguns argumentos relativamente simples:
- os videogames estão cada vez mais bem acabados;
- os jogos hoje tem roteiro cinematográfico;
- o jogador é parte da ação e decide em muitos casos qual o fim da história;
- os recursos são finitos. Com cerca de 40 dólares um norte-americano pode
optar por comprar um jogo (que garante em média 60 horas de diversão) ou 4
entradas para o cinema (ou seja, no máximo 8 horas de entretenimento -
pipocas não incluídas).
Devia mandar essa notícia para o meu professor e tentar uma revisão na nota
do trabalho... ;)
http://www.estadao.com.br/tecnologia/informatica/2005/abr/11/118.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário