quarta-feira, março 08, 2006

O exemplo da Weg - Numa decisão rara, empresa admite que foi roubada por um grupo de funcionários.

Nota: realmente a entrevista foi beeeeeem resumida, mas ainda assim bem fiel ao que disse. Só não me lembro de ter citado o termo "comportamento hacker" mas a idéia principal foi preservada. Ressalva para a equipe de auditoria interna da WEG: ponto para a comunidade!

Por Lílian Cunha

O ano começou mal para a multinacional brasileira Weg. Há duas semanas, ao divulgar o balanço de 2005, a coluna dos lucros apresentava uma queda de 7% — R$ 374 milhões contra os R$ 402 do período anterior. Não que refrescasse muita coisa, mas o resultado poderia ter sido R$ 2 milhões melhor se não fosse um detalhe que está se tornando mais corriqueiro do que se imagina no mundo corporativo: o desvio de dinheiro por parte de funcionários. No caso da Weg, o mentor do golpe teria sido um rapaz de 20 anos que trabalhava como auxiliar do setor financeiro da fábrica de Jaraguá do Sul (SC). Com ajuda de seu irmão gêmeo, ex-estagiário da Weg, e mais dois amigos, o jovem teria desviado R$ 2 milhões da companhia. O esquema era ardiloso: o garoto forjava notas fiscais de falsos fornecedores e determinava o pagamento em contas de laranjas – 14 empregados da companhia devidamente subornados pelos suspeitos. A tramóia foi descoberta pela auditoria interna da Weg. Na semana passada, os quatro suspeitos deveriam ter se apresentado à polícia, que não revela seus nomes para garantir o sigilo das investigações. Mas eles não apareceram e foram considerados foragidos. Em nota oficial, a Weg declarou que “tem certeza que o episódio lamentável é apenas um caso isolado, não refletindo a conduta moral de seus mais de 15 mil colaboradores”.

Embora lacônico, o comunicado revela uma atitude rara no universo das empresas. “Num caso desses, o mais comum é esconder o fato”, diz Ricardo Castro, diretor da Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação. “Para muitas empresas, revelar que foi vítima de um golpe soa como marketing negativo”. Ou seja, o mercado pode considerar que a companhia é vulnerável. Por isso, a solução mais comum é demitir o funcionário, de preferência sem justa causa, e abafar o caso. A Weg, ao ser transparente, certamente conseguirá um outro benefício: coibir futuros golpes, uma vez que a sensação de impunidade é uma das principais motivações dos gatunos. “O ladrão nasce feito. A ocasião faz o furto”, diz Castro, parafraseando Machado de Assis. As empresas, segundo ele, dão chance para que crimes aconteçam quando não realizam auditorias internas freqüentes e quando delegam muita autoridade a pouca gente. Mas o erro maior está no departamento de Recursos Humanos. “Nos EUA, 80% dos candidatos mentem no currículo. Isso acontece aqui também”, diz. Se o RH checasse as informações descritas, muitos mentirosos ficariam de fora das empresas. E há também o que Castro chama de “comportamento hacker”, ou seja, o funcionário rouba a empresa como compensação por seu baixo salário. “Para muita gente, roubar da empresa não é cometer um ato ilícito, é ser esperto.” 

       
       
R$ 2 milhões foi o total desviado por um grupo de 15 funcionários da Weg. O golpe foi constatado na auditoria interna.

       

quinta-feira, março 02, 2006

STJ afirma que chat não é sigiloso

Sexta-feira, 24 fevereiro de 2006 - 19:09 IDG Now!
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) afirmou nesta sexta-feira (24/02) que conversas em salas de bato-papo não podem ser consideradas sigilosas perante a lei, como acontece com conversas telefônicas.

Por fazerem parte do ambiente virtual, os chats são de acesso irrestrito e destinados apenas a conversas informais, de acordo com a decisão da 3ª Região do Tribunal Regional Federal.

O parecer nega um habeas-corpus pedido pela defesa do réu P. R. de A, que alegou, durante seu julgamento, que a acusação de pedofilia impetrada contra ele não era válida pelo fato do Ministério Público não poder contar como prova uma conversa feita em uma sala de bate-papo.

P. R. de A foi flagrado em 2003 pela Interpol em um chat oferecendo conteúdo pornográfico de jovens e adolescentes. Após a apreensão de seu computador pela Polícia Federal, o Ministério Público enviou todo o material apreendido para a perícia.

Caso seja considerado culpado, o réu pode ser condenado a seis anos de prisão, conforme o artigo 241 do Estatuto da Criança e Adolescente.

Fonte: IDG Now! (http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/MercadoInterna.aspx?GUID=18B9F1DB-136F-45BD-BA73-D47E8E869F22&ChannelID=2000002)

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Olho vivo - Virou moda ou a coisa degringolou mesmo?

O caso foi descoberto graças à denúncia de um empregado da fabricante de
lentes de contato Bausch & Lomb no Brasil: funcionários da empresa, sediada
em Porto Alegre, estariam desviando dinheiro que seria usado para pagar
impostos. A matriz nos EUA investigou o caso e descobriu que, desde
setembro, a Receita Federal está cobrando da filial brasileira impostos não
recolhidos no valor de US$ 5 milhões, mais juros de US$ 7 milhões e multas
que já somam US$ 21 milhões.

Fonte: Isto é Dinheiro
(http://www.terra.com.br/istoedinheiro/425/nestasemana/index.htm)

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Monitorando os lugares errados

Eu sou um forte apoiador da idéia de se monitorar a segurança da rede, mas eu também acredito firmemente na necessidade de privacidade. É por isso que a atitude demonstrada nesse artigo me incomoda muito.]


"Houston's police chief on Wednesday proposed placing surveillance cameras in apartment complexes, downtown streets, shopping malls and even private homes to fight crime during a shortage of police officers."

I know a lot of people are concerned about Big Brother, but my response to that is, if you are not doing anything wrong, why should you worry about it?" Chief Harold Hurtt told reporters Wednesday at a regular briefing."


Claro, chefe. E por que não seguir o exemplo e instalar cameras na sua casa? Afinal, o sr. não deve estar fazendo nada de errado, não é?


"Building permits should require malls and large apartment complexes to install surveillance cameras, Hurtt said. And if a homeowner requires repeated police response, it is reasonable to require camera surveillance of the property, he said..."

Então quer dizer que o poder do estado deve ser usado para atender às necessidades da polícia? Hum....

Andy Teas with the Houston Apartment Association said that although some would consider cameras an invasion of privacy, "I think a lot of people would appreciate the thought of extra eyes looking out for them."

Em que planeta essa gente vive?

Se você não quer o seu tráfego de rede violado, você implementa criptografia. Mas o que você faz para "embaralhar" nosso mundo analógico? Coloca o chapéu na câmera?

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

A importância do Orkut para o brasileiro

http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/A_importancia_do_Orkut_para_o_br
asileiro/id/2718

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Você se considera humilde? Então tente...

Trabalho

Xingar o chefe não dá justa causa, diz TRT

Domingo, 12 de Fevereiro de 2006, 2h36

Fonte: INVERTIA

A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo concedeu sentença
favorável ao
servente de pedreiro Francisco José e Silva que, durante uma discussão com
o chefe do
departamento pessoal da empresa Trajeto Construções e Serviços, disse para
ele "se ferrar".
Pela decisão, um funcionário que xingar o chefe não pode ser demitido por
justa causa, informa
a edição deste domingo do jornal Diário de S.Paulo.

Silva foi demitido por justa causa após o fato. Ele então resolveu entrar
com ação na 20ª Vara
do Trabalho de São Paulo solicitando dispensa sem punição. Além de acolher
o pedido do
trabalhador, a primeira instância do tribunal condenou a empresa a pagar
todos os direitos e
indenizações. A construtora apelou ao TRT.

Em sua decisão, o juiz Plínio Bolívar Almeida informou que o servente é
'pessoa humilde,
ativado em função simples, servente de obra civil. Evidentemente não têm as
suas palavras o
mesmo peso de ofensa que as proferidas por pessoa culta".

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Ah se eu encontro ele...

O homem, o mito, a lenda.


 
O HOMEM, A LENDA, O MITO

Graças à força do cinema enlatado "Made in USA", muitos atores estrangeiros que, digamos, "atuaram" em filmes de ação e aventura são verdadeiros símbolos de força, masculinidade e bravura no mundo todo. É o caso do trio Bruce Willis, Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. Não há quem não lembre de cenas marcantes desses astros em clássicos como "Duro de Matar", "Rambo" ou "O Exterminador do Futuro". É fato.

Contudo, um outro ator muito mais forte, másculo, bravo e sobretudo talentoso , é, curiosamente, muito menos prestigiado por aqui. Por isso, enumero abaixo algumas verdades indubitáveis sobre Chuck Norris (foto ao lado):

1 - As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. O problema é que ele é tão macho que não chora nunca. Nunca!

2 - Chuck Norris não dorme. Ele espera.

3 - Chuck Norris está atualmente processando a NBC. Ele alega que "Lei e Ordem" são os nomes patenteados para suas pernas ("Lei" a esquerda, "Ordem" a direita).

4 - Se você pode ver Chuck Norris, ele pode ver você. Se não pode ver Chuck Norris, você pode estar perto da morte.

5 - Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.

6 - A última página do Guiness (livro dos recordes) diz em letras miúdas: "Todos os recordes do mundo pertencem a Chuck Norris . Nós apenas nos damos o trabalho de listar os segundos colocados em cada categoria."

7 - A Grande Muralha da China foi originalmente construída pra impedir a entrada de Chuck Norris naquele país. Ela falhou miseravelmente.

8 - Se você perguntar ao Chuck Norris que horas são, ele sempre dirá, "Dois segundos até..." Depois de você perguntar "Dois segundos até o quê?" ele dará um roundhouse kick na sua cara.

9 - Chuck Norris vendeu sua alma ao diabo para ter seu visual bacana e suas habilidades incomparáveis de artes marciais. Pouco tempo depois da transação terminar, Chuck Norris deu um roundhouse kick na cara do diabo e pegou sua alma de volta. O diabo, que aprecia ironia, não conseguiu ficar bravo e admitiu que deveria ter previsto isso. Eles agora jogam poker todas as segundas quartas-feiras de cada mês.

10 - Chuck Norris uma vez comeu 72 Kg de carne em uma hora. Ele passou os primeiros 45 minutos fazendo sexo com a garçonete.

11 - Quando Chuck Norris recebe os impostos, ele manda de volta folhas brancas com uma foto dele agachado, pronto para atacar. Chuck Norris não teve que pagar impostos nunca. Nunca!

12 - Chuck Norris era um dos personagens originais do jogo "Street Fighter II" . Ele só foi removido porque todos os botões faziam ele dar um roundhouse kick. Quando perguntaram sobre essa falha do jogo, Chuck Norris respondeu: "Que falha do jogo?"

13 - Chuck Norris tem duas velocidades: Andar e Matar.

14 - Uma vez Chuck Norris comeu um bolo inteiro antes que seus amigos pudessem lhe contar que havia uma stripper dentro.

15 - Wilt Chamberlein declarou já ter dormido com mais de 20.000 mulheres em toda sua vida. Chuck Norris chama isso de uma "terça-feira monótona".

16 - Quando Deus disse "Que se faça a luz!", Chuck Norris falou "Diga 'por favor'."

17 - Uma vez Chuck Norris desceu a rua com uma ereção massiva. Não houve sobreviventes.

18 - Chuck Norris não lê livros, ele os encara até conseguir toda a informação que precisa.

19 - Chuck Norris jogou roleta russa com um revólver totalmente carregado e ganhou.

20 - Chuck Norris não tem um forno ou microondas, pois, como todo mundo sabe, "a vingança é um prato que se come frio."

21 - Chuck Norris pediu um Big Mac no Bob's. Ele foi atendido.

22 - Algumas pessoas usam uniforme do Superman. Já o Superman usa uniforme de Chuck Norris.

23 - Não existe queixo por trás da barba de Chuck Norris, apenas outro punho.

24 - Chuck Norris só passa as noites com a luz acesa. Não, Chuck Norris não tem medo do escuro, mas a recíproca não é verdadeira.

25 - Certa vez Chuck Norris deu um roundhouse kick tão rápido que quebrou a velocidade da luz, voltou no tempo e atingiu um navio chamado Titanic .

26 - Uma vez Chuck Norris desafiou o ciclista Lance Armstrong para ver quem tinha mais testículos. Chuck Norris ganhou por 5.

27 - Armas não matam. O que mata é Chuck Norris.

A primeira série de verdades indubitáveis sobre Chuck Norris fez tanto sucesso, que o resultado foi um verdadeiro roundhouse kick na minha Caixa de Entrada (no bom sentido, é claro). Foram mais de 300 e-mails pedindo todos os 100 fatos a respeito do astro mais forte, másculo, bravo, talentoso e injustiçado de todos os tempos: Chuck "O Homem, A Lenda, O Mito" Norris.

Por isso, continuamos a seguir...

28 - Chuck Norris uma vez tomou um vidro inteiro de pílulas para dormir. Elas fizeram ele piscar.

29 - Chuck Norris é a razão por que o Wally (do livro "Onde está Wally?") se esconde.

30 - Chuck Norris pode dividir por zero.

31 - Hiroshima e Nagasaki nunca viram uma bomba atômica. Chuck Norris comeu um sushi estragado e deu um arroto por lá. Foi só isso.

32 - Cientistas estimaram que a explosão de uma galáxia libera energia equivalente a 1 CNRhK (ou seja, um Chuck Norris's Roundhouse Kick).

33 - Chuck Norris pode tocar no MC Hammer (autor da música "U Can´t Touch This").

34 - Quando Chuck Norris faz flexões, ele não levanta o próprio peso. Ele empurra o planeta.

35 - Chuck Norris venceu o Campeonato Mundial de Poker com um dois de paus e uma carta "Saída Livre da Prisão" do Banco Imobiliário.

36 - Deus precisava de 10 dias para construir o mundo. Chuck Norris deu a ele 6 e olhe lá.

37 - Ozzy Osbourne morde cabeças de morcegos. Chuck Norris morde cabeças de Ozzy Osbournes.

38 - O título original para Star Wars era "Skywalker: Texas Ranger", estrelando Chuck Norris.

39 - Chuck Norris recusou o papel porque se ele usasse "a força", Darth Vader falaria fino para o resto da vida.

40 - Chuk Norris não tem casa. Ele escolhe uma casa e seus moradores se mudam.

41 - Os dinossauros olharam torto para Chuck Norris uma vez. Uma vez.

42 - Quando o Bicho Papão vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Chuck Norris.

43 - Se você errar algum dia, obviamente você não é Chuck Norris.

44 - Se Chuck Norris se atrasar, é melhor o tempo andar mais devagar.

45 - Chuck Norris perdeu a virgindade antes do pai.

46 - Antes de esquecer um presente de Chuck Norris, Papai Noel existia.

47 - Uma imagem vale mais que mil palavras. Chuck Norris vale mais que um milhão de imagens.

48 - Chuck Norris não compra manteiga. Ele dá roundhouse kicks nas vacas e elas viram manteiga.

49 - Quando urina, Chuck Norris pode facilmente perfurar titânio.

50 - Chuck Norris não faz a barba, ele dá um roundhouse kick na própria cara. Afinal, a única coisa que pode cortar Chuck Norris é... Chuck Norris.

51 - As Tartarugas Ninja são baseadas numa história real. Uma vez Chuck Norris estava mascando um casco de tartaruga (ele adora!) e, quando foi ao banheiro, fez uma tartaruga falante de 1,80m que sabia caratê.

52 - Chuck Norris inventou a cesariana quando deu um roundhouse kick para sair da barriga de sua mãe.

53 - Para algumas pessoas, o testículo esquerdo é maior que o direito. Para Chuck Norris, cada testículo é maior que o outro.

54 - Ao responder as questãoes de uma prova, escreva sempre "Chuck Norris". Você vai sempre tirar nota 10.

55 - Chuck Norris inventou o preto. Na verdade, ele inventou todas as cores conhecidas. Exceto o rosa. Tom Cruise inventou essa.

56 - Chuck Norris tem 12 luas. Uma deles se chama Terra.

57 - Chuck Norris não tem cafeteira. Ele mói café com os dentes e ferve a água com sua fúria.

58 - Se você procurar no Google por "Chuck Norris levando muita porrada", não encontrará nenhum documento correspondente. É claro. Isso nunca aconteceu.

59 - Chuck Norris leva vinte minutos para passar uma hora.

60 - O Triângulo das Bermundas era um quadrado até Chuck Norris dar um roundhouse kick em um dos cantos.

61 - Chuck Norris não acredita em duendes.

62 - Se "O Exterminador do Futuro" fosse com Chuck Norris, ele seria um documentário.

63 - Uma vez um urso atravessou o caminho de Chuck Norris. O trauma foi tão grande que o animal fugiu para o Ártico e ficou cheio de cabelos brancos. Surgiu então o urso-polar.

64 - Quando bate palmas, Chuck Norris pode transformar carvão em diamantes. E vice-versa.

65 - Chuck Norris inventou o sexo, as drogas e o rock n' roll. Nessa ordem.

66 - A maioria das pessoas tem 23 pares de cromossomos. Chuck Norris tem 72. Todos venenosos.

67 - Não existiam mesmo armas de destruição em massa no Iraque. Chuck Norris mora em Oklahoma.

68 - Um estudo revelou que as três maiores causas de morte nos Estados Unidos são: infartos, câncer e Chuck Norris. Não necessariamente nessa ordem.

69 - Chuck Norris recentemente teve a idéia de vender sua urina enlatada. Chama-se "Red Bull".

70 - 98% das mulheres americanas perderam sua virgindade com Chuck Norris. 2% das mulheres americanas são da família Norris.

71 - O nome original da Bíblia era "Chuck Norris and Friends".

72 - Chuck Norris inventou a internet. Tudo para guardar seu acervo pornográfico.

73 - Quando Bruce Banner fica irado, ele se transforma no Hulk. Quando o Hulk fica irado, ele se transforma em Chuck Norris.

74 - O título original de "Alien vs. Predador" era "Alien e Predador vs. Chuck Norris". O filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos.

75 - Chuck Norris não usa relógio. Ele decide que horas são.

76 - 70% do corpo humano é água. 70% do corpo de Chuck Norris é seu pênis.

77 - Papel vence pedra, pedra vence tesoura e tesoura vence papel. Chuck Norris vence os três. Ao mesmo tempo.

78 - Chuck Norris entrou para o Clube da Luta. O Clube perdeu.

79 - Quando Chuck Norris joga War, George Bush se esconde debaixo da cama.

80 - Chuck Norris dorme (digo... espera) com um travesseiro debaixo da arma.

81 - Godzilla é a versão japonesa da primeira visita de Chuck Norris ao Japão.

82 - Quando Arnold Schwarzenegger disse "I'll be back", foi para pedir ajuda a Chuck Norris.

83 - Chuck Norris não segue tendências. As tendências seguem Chuck Norris. Aí então, as tendências acabam. Afinal, ninguém segue Chuck Norris impunemente.

84 - Chuck Norris não usa sal de frutas. Ele usa antraz.

85 - Chuck Norris nunca vai morrer de ataque cardíaco. Seu coração não é tolo o bastante para "atacar" Chuck Norris.

86 - Chuck Norris sabe qual é o último algarismo do pi.

87 - Quando Chuck Norris quer comer um ovo, ele quebra a galinha.

88 - Depois das Tsunamis, Chuck Norris prometeu que não vai mais lavar suas havaianas no mar.

89 - No primeiro "Parque dos Dinossauros" o Tiranossauro Rex não estava perseguindo o jipe. Chuck Norris estava perseguindo o Tiranossauro. E o jipe.

90 - No antigo oriente existia a lenda de que numa noite de lua cheia, uma criança nasceria de um dragão, se alimentaria das chamas sagradas, se transformaria em um bravo guerreiro e livraria a Terra de todo o mal. Esse homem não é Chuck Norris porque Chuck Norris matou esse homem.

91 - Tudo que Midas tocava virava ouro. Tudo que Chuck Norris toca vira adubo. Incluindo Midas.

92 - O pulso de Chuck Norris é medido na Escala Richter.

93 - Uma vez Chuck Norris mijou num isqueiro. Nascia o lança-chamas.

94 - Em "O Vôo do Dragão", Bruce Lee dá uma surra em Chuck Norris. Quando desligaram as câmeras, Chuck Norris matou Bruce Lee. Chuck Norris detesta ficção.

95 - Chuck Norris não tem sangue. Ele tem magma.

96 - Mistério na ilha de "Lost"? Chuck Norris.

97 - Chuck Norris só come duas coisas no café da manhã: Steven Segal e Vin Diesel.

98 - Chuck Norris não poderia participar do "Big Brother". Ele eliminaria todos os participantes ainda no hotel.

100 - Chuck Norris quis que a 100ª "verdade indubitável" sobre ele viesse depois da 98ª.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

ARTIGO - Nativos digitais x imigrantes digitais

Nativos digitais x imigrantes digitais
Os nativos digitais se criaram com a TV ligada e um controle remoto na mão, o computador também. O sotaque dos imigrantes digitais se percebe de formas diversas. Ao imprimir o e-mail, por exemplo.

Pedro Doria [para o caderno Link do Estadão]

Marc Prensky tem uma idéia original: ele divide o mundo entre “nativos digitais” e “imigrantes digitais”. É uma metáfora excelente. Tem aquele sujeito que nasceu e passou boa parte da vida num país, aí migra para o outro. Por mais anos que viva na pátria adotada, sempre terá, bem lá no fundo, talvez até um quê envergonhado, seu sotaque. Já o nativo, não. Aquele mundo, aquela língua, lhe são naturais – nem pisca.

Acontece da mesma forma no mundo digital. Há quem se educou dentro dele – a turma que está saindo das faculdades agora é a dos mais velhos – e há os imigrantes. Alguns imigrantes são bastante hábeis, se enturmaram na nova terra, sentem-se bem-vindos e em casa. Mas são imigrantes, vieram de outro mundo.

Prensky é um educador. Então, quando fala de nativos e imigrantes, suas preocupações se voltam para a sala de aula. Ele defende que há um descompasso entre a forma como o velho modelo de ensino oferece conhecimento e a forma como os alunos aprendem. O maior sintoma disso são os professores que reclamam da falta de concentração das crianças. Elas não conseguem se concentrar por muito tempo, afinal.

É verdade – de certa forma. Seus cérebros operam diferentemente. Enquanto naquele antigo mundo da palavra impressa éramos todos lineares, a garotada não é mais. Quem se criou antes esteve num planeta em que a lógica ditava um início, um meio e um fim, e cada passo, durante esse caminho, era fundamental para compreender o todo. Linear, pois é. Nos tempos digitais, as coisas são em paralelo.

Porque eles se criaram assim, só isso. A televisão ligada e um controle remoto na mão, o computador também, ligações de telefone – fazem tudo ao mesmo tempo. E não há nada de errado nisso, é como tudo funciona. Não há mais volta para o Kansas, Dorothy; é bom se acostumar com Oz.

O sotaque dos imigrantes – todos os professores o são – se percebe de formas diversas. É imprimir o email, por exemplo. Ou imprimir uma reportagem longa para ler. É ligar e perguntar se o prezado remetente recebeu o e-mail enviado. É, ao ter uma dúvida, não recorrer de presto à internet. Tudo sotaque de migrante. Cá o colunista é réu confesso: não consegue editar o que escreveu na tela, precisa de papel na mão, lápis e não resiste a uma notação de copidesque. (Como se jornal ainda fosse feito com linotipo.)

Outra mostra desse sotaque na língua digital é a aversão por videogames. Isto não é o professor quem diz, mas é uma observação cada vez mais comum de se ouvir em bocas diversas: games são uma nova forma de narrativa. Assim como o romance, o teatro ou o cinema, games são um contar de história – e se ainda não há um Shakespeare evidente, bem, a culpa não é do meio. A coisa tem só umas décadas de vida. Até nascer William Shakespeare, o teatro já era velho de um punhado de milênios.

E videogames são uma forma de narrativa que os nativos digitais conhecem bem e nada indica que venham a largar um dia. Nem há por que o façam. É como se, ao ficar adulto, o indivíduo deixasse de ir ao cinema. Assim, volta-se ao professor Prensky: o negócio dele é produzir videogames educativos. Portanto, fala defendendo o próprio bolso.

Quando escreve, Marc Prensky tem uns vícios de quem escreve livros de auto-ajuda. É um quê enfático como se ninguém mais tivesse razão, dita os fatos como os vê com um ar superior, conta as histórias como quem revela um segredo do sucesso. Mas, no fundo, é só vício de linguagem. E, se ganha dinheiro desenvolvendo games educativos, bem, talvez seja porque realmente acredita nisso.

Sua metáfora é excelente – a de nativos e imigrantes. É bem provável que esteja certo em outra coisa: o mundo digital está migrando do computador para aparelhos portáteis. Celulares, por exemplo. Ou iPods. Ou câmeras. Ou tudo em um. A mágica de aparelhos portáteis é que, produzidos em quantidade e subsidiados por quem vende acesso, ficam muito baratos.

Na última semana, um leitor me enviou um e-mail comentando que, se tivesse escolha, leria o
Link pela internet. Mas não tinha dinheiro para ter computador. Enviou a mensagem que bateu em meu computador, ora, pelo celular. O que ele não sabe é que são os celulares que vão acabar com a exclusão digital.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Negociação ganha status de habilidade gerencial

O profissional que aspira postos gerenciais deve entender que a habilidade na negociação é tão importante quanto o planejamento e a gestão de pessoas. Veja aqui os erros que mais cometemos.

Até o início dos anos 80 a negociação, no Brasil, era uma habilidade exigida e tida como prerrogativa de apenas alguns agentes organizacionais. Vendedores, compradores e negociadores de RH eram os legítimos “donos” desta habilidade, ou seja, agentes que operam na fronteira da empresa com algumas de suas interfaces (fornecedores, clientes, sindicatos).

Mudanças na nossa concepção de organização (assumindo os conflitos internos como inerentes ao sistema, considerando as divergências de interesses e posições funcionais como legítimas) fizeram com que a habilidade de negociação amplificasse sua utilidade.

Hoje em dia, a possibilidade de se chegar a convergências pactuadas entre partes foi transportada para o cotidiano da empresa como um comportamento esperado de gestores de qualquer nível.

Quer dizer, estruturas mais complexas, diversidade de públicos internos e externos, relações globalizadas foram alguns dos elementos que determinaram que gestores deveriam orquestrar as atividades de pessoas e de funções internas e externas, visando firmar acordos sólidos, solucionar conflitos, buscar convergências.

Desta forma, a negociação ganha status de habilidade gerencial, igualando-se em importância ao planejamento e à gestão de pessoas. Pode-se dizer que a negociação tornou-se um pré-requisito ao aspirante de postos gerenciais, porque não se concebe o exercício da gestão sem a presença desta habilidade.

Os erros mais comuns
Muito se falou e se escreveu sobre como desenvolver esta habilidade, agora considerada gerencial: o acordo ganha, os estilos de negociação que facilitam (ou dificultam), estratégias e táticas etc. No entanto, nunca é demais salientar a ocorrência de alguns erros básicos nos processos de negociação que impedem o encontro de soluções adequadas.

Acreditar na argumentação pura e simplesmente
É normal que consideremos, durante um processo de negociação, que nossos argumentos são poderosos e imbatíveis. No entanto, não é a nós mesmos que nossos argumentos devem convencer, e sim ao nosso interlocutor. Mais ainda, para cada argumento apresentado, nosso interlocutor tem pelo menos dois para rebatê-lo, que ele também acredita serem imbatíveis.

Pressionar o interlocutor ou subestimá-lo
Neste caso, a questão é muito simples, pois se imagina que pressionando o interlocutor ele cederá, quando o efeito é exatamente o contrário: quanto mais pressionado maior sua defesa e portanto maior a dificuldade de se chegar a um acordo. Da mesma maneira, acredita-se que o interlocutor não tenha argumentos, resistência e nem armas para nos pressionar.

Não estar disposto a ceder, não formar o nós
Pode-se comentar este erro através da própria definição de negociação: processo pelo qual as partes se deslocam de suas posições inicialmente divergentes a um ponto no qual possam alcançar um acordo. Se nós vamos ou queremos negociar precisamos abrir mão de nossas posições para formar uma terceira, que não é a nossa nem a do nosso interlocutor, mas uma posição onde o acordo é confortável para os dois. Se nós não temos esta atitude estamos fazendo qualquer outra coisa, menos negociando.

Demonstrar triunfo ao final
Este parece um erro básico e infantil, no entanto ainda muito freqüente. Óbvio, ninguém gosta de saber que foi vencido ou que poderia ter saído do processo com mais algumas vantagens que não conseguiu. A reação do interlocutor a este comportamento pode ser a retomada do processo e o suposto final se transforma em um novo começo de discussão.

Participar sozinho de negociações complexas
Mais pessoas sempre ajudam no momento das negociações complexas. Sempre nos sentimos mais fortes e apoiados na presença de outros e isto algumas vezes também faz com que nosso interlocutor nos veja de outra maneira. No entanto a fase de preparação e de acertos entre os parceiros é fundamental. Cada um deve saber o que fazer, como e quando fazer. Parceiros mal acertados podem significar fracassos na negociação.

As dicas poderiam continuar. No entanto a habilidade de negociar não se desenvolve apenas com leituras e muito menos através de dicas.

O pretendente a desenvolvê-la deve, antes de tudo, fazer um exame de auto-conhecimento e levantar seus pontos reconhecidamente positivos e negativos em relação a esta habilidade.

O processo de desenvolvimento se dá fundamentalmente através de workshops e seminários onde a simulação e o feedback sejam a metodologia central do trabalho. Sem saber como cada um age durante a negociação dificilmente se pode desenvolver adequadamente tão complexa habilidade. Por fim, a leitura sempre apóia a aprendizagem, porém não pode ser considerada a peça central do processo de desenvolvimento.

[Webinsider] Luis Felipe Cortoni

Ética, ao menos para obter a lealdade do cliente

Ética, ao menos para obter a lealdade do cliente
Empresas privadas devem tomar a iniciativa e estabelecer códigos de ética entre seus funcionários e clientes, o primeiro passo para uma empresa dizer-se responsável socialmente.

O pressuposto básico de Ética para Sócrates era de que basta o homem conhecer o que é bom para que seja bom e que este conhecimento seria por si só capaz de tornar o homem mais sábio e melhor. Contudo, Sócrates afirmava que os homens não sabem o que realmente é a bondade e, infelizmente, nada nos faz pensar o inverso.

Para nós que trabalhamos diretamente com interesses econômicos de clientes, visando sempre resultados lucrativos, despreocupando-nos muitas vezes com as conseqüências de nossos atos, fazendo com que esta “noção de bondade” esteja cada vez mais escassa.

Confrontamos circunstâncias novas a cada dia e nossa conduta ética é colocada a teste em vários momentos, sendo muito freqüente nosso despreparo perante tais circunstâncias. Também pudera! Se os códigos de ética não são esclarecidos nem estabelecidos em nossas empresas ou em nossas vidas em sociedade, como saber qual seria uma conduta ética para determinada circunstância?

Tomemos como exemplo os escândalos políticos recentes em que empresas privadas viabilizaram o esquema de corrupção envolvendo o governo. Como será o código de ética regente nas agências dos publicitários envolvidos? Mas não são exceções; muitas agências agem de maneira duvidosa pagando propinas e abrindo concorrência desleal. Todos nós sabemos que isso acontece com uma freqüência nada saudável para nosso mercado. Entretanto, devemos nos esforçar para não nos conformarmos com tal cenário, proferindo frases como: “Este mercado é assim mesmo!”.

Portanto, é certo que as empresas privadas devem tomar iniciativa e estabelecer códigos de ética entre seus funcionários e clientes, pois este é o primeiro passo (se não o mais fundamental) para uma empresa dizer-se responsável socialmente. Porém, antes disso é preciso repensar como os profissionais são educados até o momento em que ocupam seus cargos nas empresas.

Lembremos do grande educador Paulo Freire que defendia a educação como ação cultural e o desenvolvimento da consciência crítica como conhecimento. Sua proposta pedagógica, onde professores e alunos aprendem juntos não só teorias, mas também valores, ensina a pensar corretamente sobre nossa presença no mundo do outro e com o outro, incluindo sempre o ético como um dos principais elementos da prática educativa.

As escolas em geral e principalmente as universidades devem incentivar este tipo de conduta em seus programas pedagógicos, pois são estas instituições que formam os funcionários e proprietários de negócios e empresas que afetam direta ou indiretamente a vida de muita gente.

Assim, as organizações devem entender a ética como ponto de partida, tanto quanto o lucro, pois é com ela que se assume o progresso como compromisso. E, no final das contas. Quem constrói a lealdade dos clientes é a honestidade, a confiança e a integridade.

[Webinsider] Por Guilherme Bova em 18/01/2006 02:29
http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/Etica__ao_menos_para_obter_a_lealdade_do_cliente/id/2699

Febraban: fraudes eletrônicas somam R$ 300 mi

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nesta terça-feira (17/05) que o prejuízo gerado às instituições financeiras em 2005 por meio de fraude em canais eletrônicos totalizou 300 milhões de reais.

A informação é de Jair Scalco, diretor setorial de produtos eletrônicas da Febraban, que esclarece que os meios eletrônicos são a internet e as centrais de atendimento.

Leia - Guia: saiba como se prevenir das fraudes bancárias
O númeroda Febraban condiz com a previsão divulgada anteriormente pelo Instituto de Peritos em Tecnologias Digitais e Comunicações (IPDI) e representa uma alta de 20% em relação ao prejuízo do setor em 2004 com os crimes virtuais.

Apesar do crescimento registrado no ano que passou, Scalco acredita que em 2006 haverá uma queda neste montante.
Para ele, as medidas de segurança que serão tomadas pelos bancos e maior atenção do usuário aos golpes virtuais devem levar a uma redução no prejuízo.

[IDG Now!]  Terça-feira, 17 janeiro de 2006 - 13:59 Ralphe Manzoni Jr.,

terça-feira, janeiro 17, 2006

Lei paulista exige a identificação de usuário de internet

Direito Digital: Medida pode coibir crimes cibernéticos cometidos sob a proteção do anonimato em cibercafés
A dificuldade de se identificar usuários de internet que abusam do anonimato oferecido por lan houses, cibercafés ou similares para cometer crimes virtuais ou atos ilícitos pode estar com os dias contados. A primeira lei brasileira que obriga os estabelecimentos comerciais a identificarem detalhadamente os usuários foi publicada na semana passada no Diário Oficial e passar a valer a partir de fevereiro para todo o Estado de São Paulo.

Trata-se da Lei estadual nº 12.228/2006 que obriga os estabelecimentos que alugam computadores para uso do público em geral a não só identificarem, por meio de carteira de identidade, telefone e endereço, todos os seus usuários como também o equipamento utilizado e a hora inicial e final de uso, além de manter essas informações em seus registros por no mínimo 60 meses. A lei foi publicada no dia 12 de janeiro e passa a valer em 30 dias, contados a partir da data de sua publicação.

O advogado especialista em direito digital, Renato Opice Blum, diz que a lei prevê também uma pena de R$ 3 mil a R$ 10 mil no caso de descumprimento. "Bem como possibilidade de suspensão ou fechamento do estabelecimento - no caso de reincidência e conforme a gravidade da infração -, além da aplicação em dobro da multa", diz Opice Blum. Outra especialista no assunto, a advogada Patrícia Peck, diz que hoje os estabelecimentos já podem ser responsabilizados civilmente em caso de crimes virtuais cometidos por seus freqüentadores, mas era muito difícil encontrar os verdadeiros infratores para então se aplicar a lei penal.

Um dos crimes cometidos sob o anonimato de um e-mail criado em um cibercafé está na ficha do empresário Ricardo Mansur, que foi indiciado e condenado em segunda instância por crime contra o sistema financeiro nacional ao enviar mensagens eletrônicas, pela internet, divulgando a várias pessoas e instituições financeiras informações falsas, incompletas e alarmantes sobre o banco Bradesco. O anonimato só foi quebrado porque Mansur incorreu em um erro primário: voltou à cena do crime ao acessar o endereço eletrônico criado para disparar o e-mail de um computador pessoal. Foi a partir do acesso ao e-mail que a polícia conseguiu chegar ao IP adress (Internet Protocol Adress, o número que identifica o computador usado para acessar o e-mail ou de onde parte a mensagem).

Os investigadores conseguem hoje chegar ao IP de acesso mas não conseguem identificar o usuário se o IP é de um computador público. A expectativa dos especialistas é de que muitos crimes sejam coibidos com o uso e a formulação de leis como a de São Paulo, que podem ajudar inclusive a inibir a prática de pirataria digital e violação de direitos autorais. Muitos usuários criam blogs ou páginas ofensivas a partir de lan houses ou cibercafés.

Quem usa o computador pessoal e acaba por violar algum direito autoral, por exemplo, costuma receber uma notificação extrajudicial. Segundo Opice Blum, cerca de 90% das pessoas que mantêm páginas ofensivas contra empresas na internet, ou que violam virtualmente direitos autorais, retiram os sites do ar assim que recebem notificação extrajudicial. "Só hoje quatro sites foram retirados do ar, por nossa notificação, por estarem usando fotos de locais com acesso sigiloso", diz Opice Blum.

As notificações extrajudiciais têm surtido efeito também nos sites que permitem baixar músicas pela internet. Dados da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) mostram que em 2004 mais de quatro mil sites de troca de arquivos foram tirados do ar somente por meio de notificação. De acordo com a advogada Mariana Furtado, do escritório Montaury Pimenta, Machado & Lioce, grande parte desses sites de troca de arquivos no Brasil é feita por adolescentes que, ao serem notificados, imediatamente retiram o site do ar, mas acabam criando outros, inflando assim o elevado número de quatro mil sites registrados pela ABPD.

O advogado Dirceu Santa Rosa, especialista do Felsberg Advogados, diz que no Rio de Janeiro muitos cibercafés e lan houses foram até mesmo vistoriados, com apreensão de disco rígido, por fazerem propagandas do tipo "baixe suas músicas preferidas e grave seu CD". "O fundamental é coibir que a lan house ofereça esse tipo de serviço", diz.

[Valor Online] Josette Goulart De São Paulo

FW: Empresas lançam documento que define spyware

Uma coalização de empresas de software chegaram a uma versão final de documento que explica e ajuda a identificar e combater os spywares (programas-espiões).
 
 A Anti-Spyware Coalition, cujos membros são Microsoft, Symantec, Computer Associates, McAfee, AOL e Yahoo, publicou na internet documento com as explicações e sugestões para o combate aos spywares.

A coalização fez uma classificação de spywares baseado no risco que ele traz para os usuários de internet.

Entre os programas considerados de alto risco pela coalização, estão os programas que se replicam em massa por e-mail, vírus ou worms.

Softwares instalados sem a autorização ou conhecimento dos usuários, através de uma falha de segurança, são também considerados de alto risco, assim como programas que interceptam e-mails sem que o usuário saiba, que transmitem dados e que mudem as especificações de segurança.

O documento não deixa de ser polêmico, pois, de certa forma, legitima certas práticas e softwares que se instalam no computador do usuário. 
 

sexta-feira, janeiro 13, 2006

TI percorreu longo caminho até a governança de hoje

Tornou-se imprescindível a adoção dos conceitos de governança corporativa e governança de TI. Mais do que práticas desejáveis, são um fator condicionante para o crescimento das empresas.

Patrícia de Aquino Mendes

Já completei 28 anos envolvida com TI, 27 deles profissionalmente.

O avanço tecnológico que houve neste período é indiscutível. Quantos profissionais como eu, diante da velocidade das inovações nesta área , não se angustiam com a sensação de estar sempre “devendo” em termos de conhecimento. Será possível algum dia ter domínio da tecnologia?

O mais interessante nesta trajetória é observar a mudança que houve em termos do perfil do profissional que atua nesta área e no conceito do que é considerado valor na utilização da TI.

Entrei para a faculdade sem saber exatamente o que era o processamento de dados, seguindo o conselho de meu pai segundo o qual esse “negócio” dava muito dinheiro. Ele tinha razão quanto a isso. Em 1977, nem tinha completado a faculdade, já tinha um emprego como programadora Cobol, ganhando “os tubos” segundo um amigo advogado cujo salário hoje é três vezes maior que o meu.

Existia uma carência de conhecimento e de profissionais no mercado bastante confortável e conveniente para quem trabalhava na área. Muita gente não entendia direito qual era a mágica que fazia um computador gerar estatísticas, relatórios e formulários que permitiam que tarefas que antes duravam horas fossem completadas em minutos.

Esse tipo de coisa dava a nós, profissionais de TI, muito orgulho e com razão. Mas trazia também uma certa arrogância. Afinal, era um conhecimento não muito difundido que exigia um potencial diferenciado, raciocínio lógico apurado, muita pesquisa e dedicação. Enfim, TI era um assunto que não dava para discutir com “qualquer um”.

O primeiro susto, levei quando em 1995 fui trabalhar num banco. O sistema de contabilidade estava totalmente apoiado num programa que ninguém sabia exatamente como trabalhava. Como em time que está ganhando ninguém mexe (principalmente se o “time” é uma peça importante no negócio da instituição) um determinado analista, que era quem dominava o código, ia acrescentando umas linhas de programação aqui e ali e assim eram agregadas novas funcionalidades à contabilidade e corrigidos eventuais “bugs”.

Afinal performance e rapidez naquela época não estavam entre as nossas preocupações. O importante era a contabilidade fechar no final do mês e emitir os relatórios corretos. Fui contratada especificamente para entender e documentar o programa, aparentemente uma tarefa pouco nobre com a qual um analista experiente não podia “perder tempo”. Como resultado do trabalho e em função do compartilhamento da documentação, outros profissionais passaram a atuar no sistema, minorando o tempo despendido no trabalho de manutenção. O código foi racionalizado e gerou economia de algumas horas de processamento; de quebra acabei entendendo mais da contabilidade do banco do que muitos dos analistas que já estavam lá há alguns anos. Guardei a lição: documentar é importante e partilhar conhecimento traz eficiência.

Fui mudando de emprego (era muito fácil !!) até que em 1987 me deparei com uma nova realidade.

O meu trabalho que até então, tinha sempre tido como alvo a própria organização precisava agora resultar em benefícios para o cliente externo. O cliente não entendia muito de sistemas operacionais, técnicas de programação ou fluxogramas. Mas o fato é que era ele quem pagava meu salário e queria resultados rápidos, informações online e confiáveis.

Percebi que para produzir algo que ele realmente gostasse era necessário entender o que ele queria. Existia um abismo na nossa comunicação. Outra lição aprendida: a mais moderna tecnologia e o mais especializado conhecimento não são nada quando a necessidade do cliente não é entendida.

Desde então, vi com apreensão durante muito tempo alagar-se a distância entre a TI e os clientes internos ou externos da organização.

Avançava o desenvolvimento tecnológico e com isso cresciam também os especialistas, profissionais de perfil altamente valorizado. O melhor sistema era o que utilizava a mais moderna tecnologia cujo custo era pouco questionado. Algumas vezes confesso que me senti constrangida com os olhares desconfiados de alguns colegas quando, por força das lições aprendidas, diante da urgência de se adotar a última novidade tecnológica do mercado, eu perguntava “para quê?”.

Agora, no entanto, vivemos um momento completamente diverso e com o qual finalmente me identifico. Por força de pressões externas tornou-se imprescindível a adoção dos conceitos de governança corporativa e consequentemente de governança em TI.

Apesar de tais pressões terem sido endereçadas inicialmente para instituições de cunho financeiro, a maioria das organizações já entende a adoção de práticas de governança não mais como ações desejáveis e sim como um fator condicionante para o crescimento empresarial.

Tais práticas salientam a necessidade de transparência, a disponibilidade e qualidade da informação, o controle de custos e a valorização de clientes e acionistas.

Importa hoje o alinhamento da TI com os negócios da organização. Importa o perfil do profissional que atua na área, que deve ser mais flexível, hábil na comunicação e sensível às necessidades do usuário. Importa sim usar a melhor tecnologia, desde que seu custo possa ser justificado e comprovado seu benefício para o cliente.

O mercado hoje nos brinda com uma variedade de padrões e frameworks que podem nos auxiliar no alcance das metas propostas pela boa governança. Cobit (Control Objectives for Information and Related Technology) e ITIL (Information Technology Infrastructure Libray), somente para citar alguns, são modelos amplamente difundidos, que quando utilizados em conjunto ajudam a responder não somente o “para quê” é necessário utilizar a TI, mas também a justificar o seu custo e comprovar o que afinal já sabemos de longa data: que o uso eficiente da tecnologia agrega valor e pode, num mercado tão competitivo como o atual, representar o diferencial necessário para a sobrevivência de uma organização. [Webinsider]


Basel 2 - High-level principles for business continuity

E, finalmente, uma notícia que comprova que a preocupação e as exigências em relação à continuidade das operações estão ganhando força: as recomendações da Basiléia sobre BCP. Clique aqui para acessar a notícia e para fazer o download do arquivo. (20/dez/05)

http://www.bis.org/publ/joint14.htm

FW: Bancos foram principal alvo de fraudes pela internet em 2005

[Investnews] Quinta, 5 de Janeiro de 2006, 13h44
 
Os bancos foram as empresas mais atingidas por tentativas de fraude pela internet no ano passado, sendo vítimas de 40% dos incidentes de segurança da informação em 2005.

Segundo o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br), nem todas as notificações de fraudes se referem a incidentes que realmente ocorreram, mas o aumento das ações criminosas é preocupante porque, em 2004, a taxa de representação deste tipo de ação era de apenas 5%.

O estudo da entidade avalia incidentes na internet reportados espontaneamente por administradores de rede e usuários. Em 2005, o total de notificações somou 68 mil ocorrências, número 10% menor do que o registrado em 2004 (75.722).

Segundo o analista da entidade, Klaus Steding-Jessen, a queda se deve principalmente à diminuição no número de notificações de casos de worms (programas capazes de se propagar automaticamente, enviando cópias de si mesmo de computador para computador), que este ano reduziu 59%, somando 17.332 casos.

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200601051544_IVN_111763&idtel=

Bancos foram principal alvo de fraudes pela internet em 2005

[Investnews] Quinta, 5 de Janeiro de 2006, 13h44
 
Os bancos foram as empresas mais atingidas por tentativas de fraude pela internet no ano passado, sendo vítimas de 40% dos incidentes de segurança da informação em 2005.

Segundo o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br), nem todas as notificações de fraudes se referem a incidentes que realmente ocorreram, mas o aumento das ações criminosas é preocupante porque, em 2004, a taxa de representação deste tipo de ação era de apenas 5%.

O estudo da entidade avalia incidentes na internet reportados espontaneamente por administradores de rede e usuários. Em 2005, o total de notificações somou 68 mil ocorrências, número 10% menor do que o registrado em 2004 (75.722).

Segundo o analista da entidade, Klaus Steding-Jessen, a queda se deve principalmente à diminuição no número de notificações de casos de worms (programas capazes de se propagar automaticamente, enviando cópias de si mesmo de computador para computador), que este ano reduziu 59%, somando 17.332 casos.

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200601051544_IVN_111763&idtel=

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Crimes Praticados via Internet e suas Conseqüências Jurídicas

"O presente artigo objetiva, sem esgotar o tema, discutir criticamente aspectos relevantes dos crimes virtuais e destacar as suas conseqüências jurídicas, enfatizando as principais dificuldades do Estado em exercer o poder-dever de sancionar os autores desses delitos. Trata-se efetivamente de uma resposta técnico-jurídica que tangencia os aspectos essenciais da relação Crimes Virtuais versus Conseqüências Jurídicas.

Com a nova cultura calcada no domínio da tecnologia e na comunicação, novas maneiras de praticar atos ilícitos surgiram. Crimes anteriormente realizados com armas, pelo contato pessoal, agora encontram meios alternativos, onde as distâncias não representam barreiras, os agentes permanecem sentados diante de um computador e a violência é dispensada.

Considerando o interesse do Estado e da Sociedade na repressão aos Crimes Cibernéticos, este trabalho realça uma temática de acentuada importância para a seara do Direito Penal. Visa a contribuir para uma resposta eficiente e eficaz da autoridade estatal no combate às condutas delituosas praticada via Internet."

Autores:
Kaliane Wilma Cavalcante Lira E José Ivalmir Neves Cavalcanti
Escola de Administração do Exército - EsAEx
Salvador - BA

Leia o texto na íntegra em pdf.

ABNT abre consulta sobre nova norma

[Módulo Security Magazine] 05 Jan 2006

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, representante oficial da
ISO no Brasil, disponibiliza para consulta pública a norma ABNT NBR ISO/IEC
27001. A consulta pública é a parte final do Projeto de Revisão da Norma, em
que é disponibilizada ao grande público para comentários e sugestões de
correção. A ISO/IEC 27001, substitui a norma BS-7799 parte 2, que trata de
Sistemas de Gestão de Segurança da Informação. A sua aplicação está
relacionada à ISO/IEC 17799, publicada em agosto de 2005.

Para comentar e sugerir alterações para a nova norma, o interessado deve
acessar o site da ABNT e selecionar a opção CB-21 (nome do Comitê
responsável pela Norma) - Comitê Técnico Computadores e Processamento de
Dados até 28 de fevereiro.