terça-feira, maio 16, 2006

Você é Hands on?

Você é Hands on? - Max Gehringer (Colunista Revista EXAME)

Vi um anúncio de emprego. A vaga era de gestor de atendimento interno, nome
que agora se dá à seção de serviços gerais. E a empresa exigia que os
interessados possuíssem - sem contar a formação superior - liderança,
criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em
inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem hands on. Para o felizardo que
conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de
habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico.

Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Pelo contrário, é quase
o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite
que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante
terá de saltar para ser admitido.

E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da
super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico...
Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão
bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora
de atendimento interno.. E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges
Gerente da Contabilidade.

* Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
* In a hurry!
* Saúde.
* Não, isso quer dizer "bem rapidinho". É que eu tenho fluência em inglês.
Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês
se aqui só se fala português?
* E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
* O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho
profundos conhecimentos de informática.
* Não, não.. Cópias normais mesmo.
* Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já
comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias
que tiramos.
* Fabiana, desse jeito não vai dar!
* E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
* Como assim?
* É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um
desperdício do meu potencial energético.
* Olha, neste momento, eu só preciso das três có...
* Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...
* Futuro? Que futuro?
* É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não
aconteceu nada.
* Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
* Sei. Mas o senhor é hands on?
* Hã?
* Hands on.. Mão na massa.
* Claro que sou!
* Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair
por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu
fui contratada.


Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:
1 - Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não
têm as qualificações requeridas.
2 - E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos
porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão
usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo
prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo
preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores. Em um a empresa
em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente
superqualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante
desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.

Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas! Um dia um grupo de
marketing e finanças foi visitar uma de nossas Fábricas e no meio da
estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre
do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van.
E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática e
energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação. Só que não sabia nem
abrir o capô. Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando
destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para
horror de todos ele falava "nóis vai" e coisas do gênero. Mas, em 2
minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns
trocados, e ele foi embora feliz da vida.

Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as
empresas modernas torcem o nariz - O que é capaz de resolver, mas não de
impressionar.

segunda-feira, abril 24, 2006

Orkut: Google EUA explica crimes

Advogados da matriz da empresa virão ao País para reunião com MPF
RODRIGO MARTINS
Advogados da matriz do Google - nos EUA - virão ao Brasil no mês que vem para discutir com o Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo os crimes que estão sendo cometidos dentro da comunidade virtual Orkut - de propriedade da companhia norte-americana.

A reunião, segundo o MPF, está marcada para o dia 16 de maio, às 14 horas. "Foi o Google que escolheu a data", diz a procuradora Thamea Valiengo. "Há duas semanas, eles enviaram uma carta nos avisando. O documento, no entanto, não dizia se a empresa iria colaborar com as investigações dos crimes ou não."

A "boa vontade" do Google em conversar com as autoridades brasileiras, entretanto, não foi espontânea. Em março deste ano, o diretor da filial brasileira da companhia, Alexandre Hohagen, foi intimado pelo MPF a explicar as medidas que a empresa estava tomando para coibir as práticas ilegais no Orkut.

A intimação foi feita com base em um relatório de 150 páginas feito pela ONG Safernet. O documento apontava a ocorrência, no site, de crimes como pedofilia, racismo e xenofobia.

Na ocasião, Hohagen, do Google Brasil, alegou não ter poder de decisão sobre o Orkut, já que, segundo ele, "o escritório no Brasil possui a única função de vender e de fazer o negócio crescer", declarou ele ao Estado no dia.

Na época, foi apresentado a Hohagen um termo de cooperação que já foi assinado por provedores como UOL, Terra, Yahoo! e Microsoft. Caso assinasse o documento, o Google se comprometeria a, sob ordem judicial, fornecer informações que auxiliassem o MPF a encontrar os suspeitos, já que muitos criminosos usam perfis falsos.

Hohagen, então, disse que conversaria com a matriz do Google nos EUA, pois "não tinha poderes para tomar essa decisão." E é justamente essa decisão que o MPF espera do Google na reunião que ocorrerá no mês que vem.

"É o prazo final para o Google", diz a procuradora Thamea. "Se eles, por acaso, faltarem à reunião, iremos acionar criminalmente o diretor da filial brasileira da empresa, o Alexandre Hohagen." Isso porque, segundo ela, "se uma empresa está no País, ela tem que responder pelos crimes que estão ocorrendo aqui."

A procuradora, entretanto, não acha que essa medida extrema será necessária. "Acho que eles irão colaborar. Se não, ninguém mais vai querer ser diretor da filial brasileira. Quem quer trabalhar em um lugar em que se corre o risco de ir para a cadeia?"

Mesmo aguardando a reunião, o MPF já começou a enviar à Justiça pedidos de quebra de dados de suspeitos. Até agora, já foram concedidas ordens judiciais para a quebra de sigilo de oito perfis. "O Google do Brasil se negou a passar a informação, alegando, de novo, que não tinha gerência sobre o Orkut. Mas vamos aguardar a reunião antes de tomar qualquer medida."

O Google não quis se pronunciar sobre o assunto. Contudo, o assessor de Imprensa da empresa, Paulino Comunale, confirmou a reunião em maio, mas não informou a data exata.

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"Quem quer trabalhar em um lugar em que se corre o risco de ir para a cadeia?" - a rigor todos estão sujeitos à isso, sendo Google ou não...

Estudante vai processar Orkut

Universitária que teve fotos eróticas divulgadas na web diz que imagens foram montadas

Chico Siqueira

Em sua primeira entrevista à imprensa, a universitária Francine Simone Favoretto de Resende, de 20 anos, disse que pretende processar os responsáveis pelo site de relacionamentos Orkut pela divulgação em massa de fotografias em que ela aparece fazendo sexo com dois rapazes. Francine garantiu que as fotos são montagens e culpa o site pela situação constrangedora que está vivendo. Apenas entre os dias 10 e 11, ela e o ex-namorado receberam mais de 7 mil mensagens ofensivas pela internet.

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Primeiramente, se as fotos divulgadas são montagens os "montadores" são verdadeiros artistas. E nannet existem realmente diversos deles. Segundamente, processar o Orkut pela divulgação das fotos é o mesmo que processar a Tetrapack por fornecer leite estragado ou processar o fabricante da caixinha de papel das batatas de fast-food pelo aumento de colesterol da população...

quarta-feira, abril 12, 2006

Philips ao pé do ouvido

Eis o novo produto de exportação da filial brasileira: um programa que incentiva os fucionários a denunciar qualquer delito interno

 
Por joaquim castanheira

"Corrupção e suborno. Faça a coisa certa. Um ambiente de trabalho saudável e ético também é de sua responsabilidade. Não deixe que um prejudique todos.” Numa era marcada por CPIs, mensalões e recursos não contabilizados, um cartaz com essa mensagem poderia ser fixado nas divisórias de uma repartição pública ou em gabinetes do Congresso Nacional. Mas não. O aviso decora paredes de fábricas e escritórios da Philips, a gigante holandesa dos eletroeletrônicos. Trata-se da peça central do One Philips Ethics Line, um programa que incentiva a denúncia de fraudes, assédio sexual, roubos ou qualquer prática que fira o código de ética da organização. “Não buscamos apenas uma atitude punitiva. Queremos também corrigir possíveis brechas ou omissões nas políticas e regulamentos internos”, afirma Ricardo Turra, principal executivo de auditoria da divisão Medical Systems no mundo.

Problemas desse tipo ocorrem em qualquer organização de qualquer parte do planeta. A maioria prefere fechar os olhos. Quando tentam enfrentá-lo, esbarram no próprio medo de uma possível repercussão pública. Com o Ethics Line, a Philips quebra o tabu. Espécime raro no universo empresarial, o programa nasceu no Brasil pelas mãos de um brasileiro. E logo rompeu fronteiras. Primeiro, foi estendido para outros países da América Latina. Neste mês, está sendo implantado nas unidades da divisão de Medical Systems, onde trabalham 62 mil pessoas. Finalmente, até meados de 2006, estará ao alcance de todos os 166 mil funcionários do grupo Philips, presentes em 62 países. “O programa chega à maioridade”, diz Turra.

Aos 38 anos, gaúcho de Santa Rosa, Turra é o “pai” do Ethics Line. Em 2000, quando chegou à filial brasileira da Philips, ele encontrou o embrião do que seria o Ethics Line. “Já tínhamos um código de conduta e canais para denúncias, como correio eletrônico e linhas telefônicas com secretária eletrônica”, conta ele. O problema: não funcionava. Nem sempre o denunciante fornecia informações suficientes sequer para o pontapé inicial em uma investigação. Mais: os funcionários temiam ser identificados - e o risco realmente existia. Diante dessa constatação, Turra desenhou um programa cujos principais atributos fossem a clareza e o sigilo das informações e o anonimato do denunciante. Em vez de correio eletrônico e linhas telefônicas, ele montou uma central de ouvidoria, com atendentes munidos de questionários para cada tipo de assunto e especialmente treinados para a função. Para torná-lo mais isento, o serviço foi entregue a uma empresa terceirizada de call center, localizada nos Estados Unidos. O serviço está disponível 24 horas por dia, sete dias da semana. As denúncias podem ser feitas em 31 idiomas, incluindo até mesmo variações, como o português de Portugal e o do Brasil ou o espanhol da Espanha e o da América Latina. O funcionário só de identifica se quiser.

A denúncia é encaminhada para o compliance officer, um funcionário de cada divisão ou fábrica, responsável pela apuração dos fatos descritos. Só no Brasil, são 53 “detetives”. O relatório preparado por ele, com base na investigação, segue para um comitê revisor que pode reverter a decisão proposta pelo officer. A cada três meses, a cúpula mundial da corporação recebe um balanço do programa e os casos analisados. “A empresa já voltou atrás até mesmo num caso de demissão injusta”, diz Turra. Ainda há muito a avançar.

Por isso, a empresa colocou no ar uma campanha mundial para explicar o programa e incentivar a adesão a ele. A tarefa exigiu que a Grecco Comunicação, responsável pela campanha, estudasse hábitos e percepções de 60 povos, com o objetivo de garantir que a campanha “falasse” com as diferentes culturas. O programa pode trazer resultados significativos para a Philips. Segundo um estudo da Association of Certified Fraud Examiners, com base em 508 casos de fraudes, as companhias que investem em programas como o Ethics Line têm prejuízos médios com fraudes de US$ 56,6 mil ao ano, menos que a metade do rombo registrado em companhias que não adotam esse procedimento

Castro obtém gestão de TI

Gazeta Mercantil - 11 de Abril de 2006 - A prefeitura de Castro, no Paraná,
registrou um salto de qualidade no gerenciamento de suas finanças.
"Controlar o orçamento é essencial para fazer qualquer compra, pela
exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou o diretor de
tecnologia da informação, Anderson Franco.

Para atender às demandas da cidade, a Brasil Telecom, formatou uma parceria
com a Microsiga para construir uma solução específica de software.

"Foi construída uma plataforma que reuniu o sistema de gestão (ERP) público
padrão com algumas ferramentas sob medida", afirmou o técnico. O sistema tem
20 módulos, que cobrem as áreas de compras, contabilidade, arrecadação,
orçamento e recursos humanos, incluindo a confecção da folha de pagamento,
além do posto médico, cuja organização evita que se formem filas para o
atendimento. Tudo ao custo mensal de R$ 8 mil, incluindo a hospedagem de
dados.

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1)((T.C.))

segunda-feira, abril 10, 2006

Juiz encerra caso contra O Código Da Vinci

"Segundo o juiz, mesmo que Dan Brown tenha copiado alguns temas, eles são
muito generalizados para serem objeto de proteção pela lei de direito
autoral."

É aquele negócio: se você copia de um, é plágio. Se copia de vários é
pesquisa...

http://www.omelete.com.br/games/news/base_para_news.asp?artigo=17359

quinta-feira, março 23, 2006

Acordo da Basiléia: Proposta de regulamentação do BC prevê adaptação do mercado até o final do ano

http://www.valoronline.com.br/veconomico/?show=index&mat=3598514&edicao=1313&caderno=93&news=1&cod=12afcd2e&s=1


Bancos vão monitorar risco operacional
Maria Christina Carvalho De São Paulo

Até o final do ano, todas as instituições financeiras deverão montar uma estrutura de gerenciamento de risco operacional. A determinação consta de projeto de resolução que o Banco Central (BC) colocou em audiência pública no mercado, nesta semana. Esse será mais um passo no processo de adaptação do Brasil ao novo acordo de capital mínimo, chamado de Basiléia 2, dos bancos e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BC, informou o diretor Sérgio Darcy. E, no próximo mês, devem ser apresentadas ao mercado novas exigências de capital para riscos ainda não contemplados nos mercados de ações, commodities e câmbio. "Se a diretoria permitir, também colocaremos as propostas em audiência pública porque atingem a sociedade toda", disse Darcy.

A montagem da estrutura de gerenciamento de risco operacional é condição necessária para que o BC passe a exigir dos bancos um capital mínimo para cobrir eventuais problemas dessa natureza.

A minuta de resolução segue o consenso da Basiléia, sede do Banco para Compensações Internacionais (BIS), que considera risco operacional fraudes internas e externas, demandas trabalhistas e de segurança; práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição; eventos que acarretem a interrupção de atividades; falhas no sistema de tecnologia da informação e falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades; e risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos bem como a sanções legais e administrativas.

Segundo especialistas no assunto, os grandes bancos já têm áreas mais ou menos desenvolvidas voltadas para esses pontos. Os pequenos podem ter dificuldades. "Os maiores bancos estão se preparando e avaliando o impacto da mudança de regras. Não é só questão de novos sistemas. O projeto todo pode ser extremamente custoso. Talvez o BC possa reduzir as exigências para as instituições menores", disse o superintendente de riscos operacionais e compliance do Banco Safra, Manoel Rodrigues Jordão.

O sócio da área de gestão de riscos empresariais da Deloitte, Ives Müller, tem a mesma preocupação e lembra que a estrutura recomendada pelo BC pode até ter outras atribuições mas deve ser independente. Um diretor deverá ser designado para a área.

Darcy disse que os riscos operacionais elencados podem atingir instituições de qualquer porte. "Os pequenos bancos não estão imunes ao risco operacional. Mas, a intenção não é criar problemas. A estrutura deverá ser compatível com o tamanho da instituição financeira", explicou.

De toda forma, o Banco Central está fazendo estudo de impacto quantitativo da nova regra e quer que o mercado financeiro fique alerta em relação ao potencial de perdas operacionais. E aguarda o retorno da audiência pública até 4 de abril.

A criação da estrutura é condição básica para que os bancos montem seus bancos de dados com as estatísticas sobre riscos operacionais, que servirão de base para a imputação dos requerimentos de capital.

Assim como no caso dos riscos de crédito e de mercado, os bancos poderão usar três modelos de avaliação de risco operacional: básico, padronizado e avançado. Sem dados que mostrem a incidência de problemas é impossível definir qual modelo é o mais adequado.

Na proposta do BC, a área de risco operacional terá que, além de montar o banco de dados, identificar e monitorar os eventos, desenvolver mecanismos para mitigar esses problemas, elaborar relatórios e educar os funcionários para se preocuparem com o assunto.

Até os serviços terceirizados, como call center e tecnologia da informação devem ter o risco operacional monitorado e um plano de contingência caso haja algum problema.

Os eventos relevantes devem constar das demonstrações contábeis dos bancos. A diretoria e o conselho de administração devem estar envolvidos.

quarta-feira, março 22, 2006

Etiquetas RFID também podem carregar vírus

DO "NEW YORK TIMES"

Um grupo de pesquisadores demonstrou que é possível inserir vírus nas etiquetas de identificação por radiofreqüência (RFID). O documento, apresentado em uma conferência na Itália, revelou que é possível infectar um pedaço (que guarda 128 caracteres) da memória usada nas etiquetas. Os chips de RFID são usados cada vez mais no rastreamento de produtos e no monitoramento de cargas e de rebanhos.

O grupo que descobriu a brecha é liderado pelo cientista americano Andrew Tanenbaum, que disse não ter usado nenhum programa comercial para comprovar sua teoria. "Não encontramos nenhuma falha específica", diz Tanenbaum. "Mas as experiências mostraram que softs de grandes empresas têm erros", completa.

Segundo os especialistas, as falhas no RFID aproveitam os mesmos defeitos que os programas espiões e os vírus exploram nos PCs.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/informat/fr2203200621.htm

sexta-feira, março 17, 2006

Justiça cancela conta de US$ 750 mil por um possível ataque de hackers

Nota: Leiam com atenção o parágrafo em destaque e me respondam - Precisava ser hacker para descobrir a senha?
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Telefonia: Ação movida pela Arcor do Brasil levou 10 anos para ter solução em primeira instância
Josette Goulart De São Paulo (para o Valor Online)

 
O juízo de primeira instância da Justiça Paulista cancelou duas contas telefônicas enviadas à empresa Arcor do Brasil, no valor total de US$ 750 mil, depois de uma perícia judicial admitir a possibilidade de um ataque de hackers ao sistema de telefonia fixa da então Telesp, agora Telefônica. A briga judicial já dura cerca de dez anos e vai continuar porque a Telefônica já recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). A empresa de telefonia, em nota enviada ao Valor, diz que descarta totalmente a possibilidade de a invasão de hackers ter ocorrido e alega que seus processos de registro, coleta, tarifação e cobrança são certificados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e reconhecidos pelo Inmetro.

Mas o perito judicial, que fundamentou a decisão de primeira instância, concluiu que está provado que "algumas pessoas", os hackers, conseguem acessar os sistemas mais seguros do mundo, como Nasa, Pentágono, Vaticano, etc, e portanto não há como descartar a hipótese. "Mesmo porque, em telefonia, utilizando-se de equipamentos conhecidos como 'examinadores de linha', tal fato é perfeitamente viável", disse o perito em seu lado.

Além disso, segundo a sentença judicial, a Telesp-Telefônica, em momento algum, impugnou a alegação da Arcor de que, no período da cobrança questionada, houve anormal realização de chamadas internacionais e suspeita realização de ligações simultâneas, mesmo após suspensão dos serviços. Estes fatos, segundo a sentença, constituem de forma inequívoca fortes indícios de fraude. Por isso, ainda segundo a decisão de primeira instância, a Telefônica terá que provar a inexistência da fraude, ou seja, houve a inversão do ônus da prova.

A suposta fraude aconteceu entre os meses finais do ano de 1995 e início de 1996. Foram registradas ligações internacionais pelo sistema Telecard, então usado pela Arcor, principalmente de Nova York para Governador Valadares, em Minas Gerais. A fatura recebida em novembro de 1995 pela empresa foi de US$ 487,9 mil. Em janeiro, depois de já suspenso o serviço, nova fatura de US$ 254,22 mil chegou à empresa. Tanto em Nova York como em Governador Valadares, a empresa de chocolates argentina não mantém qualquer filial ou escritório que justificassem inúmeras ligações, segundo o advogado da Arcor, Cláudio Amauri Bárrios. No sistema Telecard, executivos ou funcionários da empresa podiam realizar ligações de qualquer telefone informando para isso uma senha de quatro dígitos fornecida pela companhia telefônica. Foi essa senha que teria sido roubada por hackers.

Segundo informação da Telefônica, que preferiu se manifestar apenas meio de uma nota oficial, a ação questiona um fato ocorrido há dez anos, quando a Telesp ainda fazia parte do Sistema Telebrás, estando sob controle estatal e além de descartar a hipótese de invasão, a companhia informa ainda que o serviço denominado Telecard foi descontinuado por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pouco depois da privatização do setor, ocorrida em 1998, em conseqüência da implantação do Código de Seleção de Prestadora (CSP) para realização de ligações de longa distância. Hoje, os sistemas de cartões telefônicos para telefones privados são apenas pré-pagos.

 

segunda-feira, março 13, 2006

Jesus, me chicoteia: Quando a paranóia avança mídia adentro.

Uma bola dentro e uma (grande, enorme, imensa) fora... Lendo o caderno Link
do Estadão me deparei com uma matéria sobre keyloggers. Legal, não? Quase.

A boa explicação do que é e de como funciona um keylogger (inclusive com
participação do Dr. Renato Opice Blum em certa altura da matéria) retrata
bem e em linguagem acessível como essa traquitana pode ser usada de forma
ética.

Maaaas em certo momento o repórter manda essa
(http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=6722). Sob o título
"CD especial imuniza usuário contra programas de grampo" são oferecidos 2
caminhos ao usuário: formatar a máquina ou utilizar Internet somente por CD
bootável em Linux.

A primeira opção é dolorida e, como costumo dizer, 'para o fracos'. A
segunda é risível. Seria o correspondente a dizer "se você tem medo ou
suspeita que seu Golf seja roubado, troque por um Fiat 147!". E entendam,
nada contra o Fiat 147 (que pessoalmente acho bem simpático) e não estou
comparando o Linux ao referido carro. Muito pelo contrário.

Meu ponto é o seguinte: acessar a Internet é uma experiência que oferece
tantos riscos quanto dirigir um carro, ir ao cinema ou simplesmente caminhar
sem destino apreciando a paisagem numa bela tarde de domingo. Traçando um
paralelo com a matéria, para que nada de mal aconteça você deve vender seu
carro, assistir à tv em casa e lá permanecer quietinho... Será que é assim
que a Síndrome do Pânico começa?

Deve haver, e há, saídas limpas para que um usuário médio saiba se está
sendo ou não monitorado ou tem em sua máquina um software espião.

sexta-feira, março 10, 2006

Fim de namoro longo não gera indenização, decide TJ-RS


É fato da vida a ruptura de um relacionamento amoroso, mesmo que prolongado, sério e com promessa de casamento. Por isso, não cabe reparação por dano moral. Em decisão unânime, a 7ª Câmara Cível do TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) negou pedido de indenização pleiteada por uma ex-noiva. A autora da ação afirmou ter sofrido intenso abalo moral após o término da relação, comunicado por telefone. A pretensão também foi negada em primeiro grau, na Comarca de Santa Maria.

Segundo a ex-noiva, o choque da separação provocou a perda de peso e cabelos, além de depressão que causou sua demissão do emprego. Ela conta que, durante quatro anos de namoro, e 10 de noivado, o casal adquiriu terreno, construiu casa e comprou móveis e enxoval.

"Realmente essa história de amor teve desfecho que magoou profundamente a autora, mas é rigorosamente igual a centenas de outros e que acontecem a cada dia", analisou o relator da apelação, desembargador Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves. Entretanto, completou, "nada impede que as pessoas, livremente, possam alterar suas rotas de vida, quer antes, mesmo depois de casadas".

O desembargador disse ainda que as perdas que cada pessoa enfrenta a cada dia, seja por morte, abandono, quebra de confiança ou descoberta do amor não-correspondido, geram desilusão e decepção, mas são próprios da vida. Por esse motivo, negou o pedido de indenização.

Para ele, segundo o TJ-RS, o pedido é descabido na medida em que o dano moral decorrente de ruptura aconteceria apenas se o fato fosse marcado por algum acontecimento excepcional, episódio de violência física ou moral ou ofensa contra a honra ou dignidade.

Acompanharam o voto os desembargadores Ricardo Raupp Ruschel e Luiz Felipe Brasil Santos.

quarta-feira, março 08, 2006

O exemplo da Weg - Numa decisão rara, empresa admite que foi roubada por um grupo de funcionários.

Nota: realmente a entrevista foi beeeeeem resumida, mas ainda assim bem fiel ao que disse. Só não me lembro de ter citado o termo "comportamento hacker" mas a idéia principal foi preservada. Ressalva para a equipe de auditoria interna da WEG: ponto para a comunidade!

Por Lílian Cunha para a Istoé Dinheiro

O ano começou mal para a multinacional brasileira Weg. Há duas semanas, ao divulgar o balanço de 2005, a coluna dos lucros apresentava uma queda de 7% — R$ 374 milhões contra os R$ 402 do período anterior. Não que refrescasse muita coisa, mas o resultado poderia ter sido R$ 2 milhões melhor se não fosse um detalhe que está se tornando mais corriqueiro do que se imagina no mundo corporativo: o desvio de dinheiro por parte de funcionários. No caso da Weg, o mentor do golpe teria sido um rapaz de 20 anos que trabalhava como auxiliar do setor financeiro da fábrica de Jaraguá do Sul (SC). Com ajuda de seu irmão gêmeo, ex-estagiário da Weg, e mais dois amigos, o jovem teria desviado R$ 2 milhões da companhia. O esquema era ardiloso: o garoto forjava notas fiscais de falsos fornecedores e determinava o pagamento em contas de laranjas – 14 empregados da companhia devidamente subornados pelos suspeitos. A tramóia foi descoberta pela auditoria interna da Weg. Na semana passada, os quatro suspeitos deveriam ter se apresentado à polícia, que não revela seus nomes para garantir o sigilo das investigações. Mas eles não apareceram e foram considerados foragidos. Em nota oficial, a Weg declarou que “tem certeza que o episódio lamentável é apenas um caso isolado, não refletindo a conduta moral de seus mais de 15 mil colaboradores”.

Embora lacônico, o comunicado revela uma atitude rara no universo das empresas. “Num caso desses, o mais comum é esconder o fato”, diz Ricardo Castro, diretor da Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação. “Para muitas empresas, revelar que foi vítima de um golpe soa como marketing negativo”. Ou seja, o mercado pode considerar que a companhia é vulnerável. Por isso, a solução mais comum é demitir o funcionário, de preferência sem justa causa, e abafar o caso. A Weg, ao ser transparente, certamente conseguirá um outro benefício: coibir futuros golpes, uma vez que a sensação de impunidade é uma das principais motivações dos gatunos. “O ladrão nasce feito. A ocasião faz o furto”, diz Castro, parafraseando Machado de Assis. As empresas, segundo ele, dão chance para que crimes aconteçam quando não realizam auditorias internas freqüentes e quando delegam muita autoridade a pouca gente. Mas o erro maior está no departamento de Recursos Humanos. “Nos EUA, 80% dos candidatos mentem no currículo. Isso acontece aqui também”, diz. Se o RH checasse as informações descritas, muitos mentirosos ficariam de fora das empresas. E há também o que Castro chama de “comportamento hacker”, ou seja, o funcionário rouba a empresa como compensação por seu baixo salário. “Para muita gente, roubar da empresa não é cometer um ato ilícito, é ser esperto.” 

       
       
R$ 2 milhões foi o total desviado por um grupo de 15 funcionários da Weg. O golpe foi constatado na auditoria interna.

http://www.terra.com.br/istoedinheiro/441/negocios/exemplo_weg.htm
       

O exemplo da Weg - Numa decisão rara, empresa admite que foi roubada por um grupo de funcionários.

Nota: realmente a entrevista foi beeeeeem resumida, mas ainda assim bem fiel ao que disse. Só não me lembro de ter citado o termo "comportamento hacker" mas a idéia principal foi preservada. Ressalva para a equipe de auditoria interna da WEG: ponto para a comunidade!

Por Lílian Cunha

O ano começou mal para a multinacional brasileira Weg. Há duas semanas, ao divulgar o balanço de 2005, a coluna dos lucros apresentava uma queda de 7% — R$ 374 milhões contra os R$ 402 do período anterior. Não que refrescasse muita coisa, mas o resultado poderia ter sido R$ 2 milhões melhor se não fosse um detalhe que está se tornando mais corriqueiro do que se imagina no mundo corporativo: o desvio de dinheiro por parte de funcionários. No caso da Weg, o mentor do golpe teria sido um rapaz de 20 anos que trabalhava como auxiliar do setor financeiro da fábrica de Jaraguá do Sul (SC). Com ajuda de seu irmão gêmeo, ex-estagiário da Weg, e mais dois amigos, o jovem teria desviado R$ 2 milhões da companhia. O esquema era ardiloso: o garoto forjava notas fiscais de falsos fornecedores e determinava o pagamento em contas de laranjas – 14 empregados da companhia devidamente subornados pelos suspeitos. A tramóia foi descoberta pela auditoria interna da Weg. Na semana passada, os quatro suspeitos deveriam ter se apresentado à polícia, que não revela seus nomes para garantir o sigilo das investigações. Mas eles não apareceram e foram considerados foragidos. Em nota oficial, a Weg declarou que “tem certeza que o episódio lamentável é apenas um caso isolado, não refletindo a conduta moral de seus mais de 15 mil colaboradores”.

Embora lacônico, o comunicado revela uma atitude rara no universo das empresas. “Num caso desses, o mais comum é esconder o fato”, diz Ricardo Castro, diretor da Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação. “Para muitas empresas, revelar que foi vítima de um golpe soa como marketing negativo”. Ou seja, o mercado pode considerar que a companhia é vulnerável. Por isso, a solução mais comum é demitir o funcionário, de preferência sem justa causa, e abafar o caso. A Weg, ao ser transparente, certamente conseguirá um outro benefício: coibir futuros golpes, uma vez que a sensação de impunidade é uma das principais motivações dos gatunos. “O ladrão nasce feito. A ocasião faz o furto”, diz Castro, parafraseando Machado de Assis. As empresas, segundo ele, dão chance para que crimes aconteçam quando não realizam auditorias internas freqüentes e quando delegam muita autoridade a pouca gente. Mas o erro maior está no departamento de Recursos Humanos. “Nos EUA, 80% dos candidatos mentem no currículo. Isso acontece aqui também”, diz. Se o RH checasse as informações descritas, muitos mentirosos ficariam de fora das empresas. E há também o que Castro chama de “comportamento hacker”, ou seja, o funcionário rouba a empresa como compensação por seu baixo salário. “Para muita gente, roubar da empresa não é cometer um ato ilícito, é ser esperto.” 

       
       
R$ 2 milhões foi o total desviado por um grupo de 15 funcionários da Weg. O golpe foi constatado na auditoria interna.

       

quinta-feira, março 02, 2006

STJ afirma que chat não é sigiloso

Sexta-feira, 24 fevereiro de 2006 - 19:09 IDG Now!
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) afirmou nesta sexta-feira (24/02) que conversas em salas de bato-papo não podem ser consideradas sigilosas perante a lei, como acontece com conversas telefônicas.

Por fazerem parte do ambiente virtual, os chats são de acesso irrestrito e destinados apenas a conversas informais, de acordo com a decisão da 3ª Região do Tribunal Regional Federal.

O parecer nega um habeas-corpus pedido pela defesa do réu P. R. de A, que alegou, durante seu julgamento, que a acusação de pedofilia impetrada contra ele não era válida pelo fato do Ministério Público não poder contar como prova uma conversa feita em uma sala de bate-papo.

P. R. de A foi flagrado em 2003 pela Interpol em um chat oferecendo conteúdo pornográfico de jovens e adolescentes. Após a apreensão de seu computador pela Polícia Federal, o Ministério Público enviou todo o material apreendido para a perícia.

Caso seja considerado culpado, o réu pode ser condenado a seis anos de prisão, conforme o artigo 241 do Estatuto da Criança e Adolescente.

Fonte: IDG Now! (http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/MercadoInterna.aspx?GUID=18B9F1DB-136F-45BD-BA73-D47E8E869F22&ChannelID=2000002)

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Olho vivo - Virou moda ou a coisa degringolou mesmo?

O caso foi descoberto graças à denúncia de um empregado da fabricante de
lentes de contato Bausch & Lomb no Brasil: funcionários da empresa, sediada
em Porto Alegre, estariam desviando dinheiro que seria usado para pagar
impostos. A matriz nos EUA investigou o caso e descobriu que, desde
setembro, a Receita Federal está cobrando da filial brasileira impostos não
recolhidos no valor de US$ 5 milhões, mais juros de US$ 7 milhões e multas
que já somam US$ 21 milhões.

Fonte: Isto é Dinheiro
(http://www.terra.com.br/istoedinheiro/425/nestasemana/index.htm)

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Monitorando os lugares errados

Eu sou um forte apoiador da idéia de se monitorar a segurança da rede, mas eu também acredito firmemente na necessidade de privacidade. É por isso que a atitude demonstrada nesse artigo me incomoda muito.]


"Houston's police chief on Wednesday proposed placing surveillance cameras in apartment complexes, downtown streets, shopping malls and even private homes to fight crime during a shortage of police officers."

I know a lot of people are concerned about Big Brother, but my response to that is, if you are not doing anything wrong, why should you worry about it?" Chief Harold Hurtt told reporters Wednesday at a regular briefing."


Claro, chefe. E por que não seguir o exemplo e instalar cameras na sua casa? Afinal, o sr. não deve estar fazendo nada de errado, não é?


"Building permits should require malls and large apartment complexes to install surveillance cameras, Hurtt said. And if a homeowner requires repeated police response, it is reasonable to require camera surveillance of the property, he said..."

Então quer dizer que o poder do estado deve ser usado para atender às necessidades da polícia? Hum....

Andy Teas with the Houston Apartment Association said that although some would consider cameras an invasion of privacy, "I think a lot of people would appreciate the thought of extra eyes looking out for them."

Em que planeta essa gente vive?

Se você não quer o seu tráfego de rede violado, você implementa criptografia. Mas o que você faz para "embaralhar" nosso mundo analógico? Coloca o chapéu na câmera?

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

A importância do Orkut para o brasileiro

http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/A_importancia_do_Orkut_para_o_br
asileiro/id/2718

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Você se considera humilde? Então tente...

Trabalho

Xingar o chefe não dá justa causa, diz TRT

Domingo, 12 de Fevereiro de 2006, 2h36

Fonte: INVERTIA

A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo concedeu sentença
favorável ao
servente de pedreiro Francisco José e Silva que, durante uma discussão com
o chefe do
departamento pessoal da empresa Trajeto Construções e Serviços, disse para
ele "se ferrar".
Pela decisão, um funcionário que xingar o chefe não pode ser demitido por
justa causa, informa
a edição deste domingo do jornal Diário de S.Paulo.

Silva foi demitido por justa causa após o fato. Ele então resolveu entrar
com ação na 20ª Vara
do Trabalho de São Paulo solicitando dispensa sem punição. Além de acolher
o pedido do
trabalhador, a primeira instância do tribunal condenou a empresa a pagar
todos os direitos e
indenizações. A construtora apelou ao TRT.

Em sua decisão, o juiz Plínio Bolívar Almeida informou que o servente é
'pessoa humilde,
ativado em função simples, servente de obra civil. Evidentemente não têm as
suas palavras o
mesmo peso de ofensa que as proferidas por pessoa culta".

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Ah se eu encontro ele...

O homem, o mito, a lenda.


 
O HOMEM, A LENDA, O MITO

Graças à força do cinema enlatado "Made in USA", muitos atores estrangeiros que, digamos, "atuaram" em filmes de ação e aventura são verdadeiros símbolos de força, masculinidade e bravura no mundo todo. É o caso do trio Bruce Willis, Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. Não há quem não lembre de cenas marcantes desses astros em clássicos como "Duro de Matar", "Rambo" ou "O Exterminador do Futuro". É fato.

Contudo, um outro ator muito mais forte, másculo, bravo e sobretudo talentoso , é, curiosamente, muito menos prestigiado por aqui. Por isso, enumero abaixo algumas verdades indubitáveis sobre Chuck Norris (foto ao lado):

1 - As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. O problema é que ele é tão macho que não chora nunca. Nunca!

2 - Chuck Norris não dorme. Ele espera.

3 - Chuck Norris está atualmente processando a NBC. Ele alega que "Lei e Ordem" são os nomes patenteados para suas pernas ("Lei" a esquerda, "Ordem" a direita).

4 - Se você pode ver Chuck Norris, ele pode ver você. Se não pode ver Chuck Norris, você pode estar perto da morte.

5 - Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.

6 - A última página do Guiness (livro dos recordes) diz em letras miúdas: "Todos os recordes do mundo pertencem a Chuck Norris . Nós apenas nos damos o trabalho de listar os segundos colocados em cada categoria."

7 - A Grande Muralha da China foi originalmente construída pra impedir a entrada de Chuck Norris naquele país. Ela falhou miseravelmente.

8 - Se você perguntar ao Chuck Norris que horas são, ele sempre dirá, "Dois segundos até..." Depois de você perguntar "Dois segundos até o quê?" ele dará um roundhouse kick na sua cara.

9 - Chuck Norris vendeu sua alma ao diabo para ter seu visual bacana e suas habilidades incomparáveis de artes marciais. Pouco tempo depois da transação terminar, Chuck Norris deu um roundhouse kick na cara do diabo e pegou sua alma de volta. O diabo, que aprecia ironia, não conseguiu ficar bravo e admitiu que deveria ter previsto isso. Eles agora jogam poker todas as segundas quartas-feiras de cada mês.

10 - Chuck Norris uma vez comeu 72 Kg de carne em uma hora. Ele passou os primeiros 45 minutos fazendo sexo com a garçonete.

11 - Quando Chuck Norris recebe os impostos, ele manda de volta folhas brancas com uma foto dele agachado, pronto para atacar. Chuck Norris não teve que pagar impostos nunca. Nunca!

12 - Chuck Norris era um dos personagens originais do jogo "Street Fighter II" . Ele só foi removido porque todos os botões faziam ele dar um roundhouse kick. Quando perguntaram sobre essa falha do jogo, Chuck Norris respondeu: "Que falha do jogo?"

13 - Chuck Norris tem duas velocidades: Andar e Matar.

14 - Uma vez Chuck Norris comeu um bolo inteiro antes que seus amigos pudessem lhe contar que havia uma stripper dentro.

15 - Wilt Chamberlein declarou já ter dormido com mais de 20.000 mulheres em toda sua vida. Chuck Norris chama isso de uma "terça-feira monótona".

16 - Quando Deus disse "Que se faça a luz!", Chuck Norris falou "Diga 'por favor'."

17 - Uma vez Chuck Norris desceu a rua com uma ereção massiva. Não houve sobreviventes.

18 - Chuck Norris não lê livros, ele os encara até conseguir toda a informação que precisa.

19 - Chuck Norris jogou roleta russa com um revólver totalmente carregado e ganhou.

20 - Chuck Norris não tem um forno ou microondas, pois, como todo mundo sabe, "a vingança é um prato que se come frio."

21 - Chuck Norris pediu um Big Mac no Bob's. Ele foi atendido.

22 - Algumas pessoas usam uniforme do Superman. Já o Superman usa uniforme de Chuck Norris.

23 - Não existe queixo por trás da barba de Chuck Norris, apenas outro punho.

24 - Chuck Norris só passa as noites com a luz acesa. Não, Chuck Norris não tem medo do escuro, mas a recíproca não é verdadeira.

25 - Certa vez Chuck Norris deu um roundhouse kick tão rápido que quebrou a velocidade da luz, voltou no tempo e atingiu um navio chamado Titanic .

26 - Uma vez Chuck Norris desafiou o ciclista Lance Armstrong para ver quem tinha mais testículos. Chuck Norris ganhou por 5.

27 - Armas não matam. O que mata é Chuck Norris.

A primeira série de verdades indubitáveis sobre Chuck Norris fez tanto sucesso, que o resultado foi um verdadeiro roundhouse kick na minha Caixa de Entrada (no bom sentido, é claro). Foram mais de 300 e-mails pedindo todos os 100 fatos a respeito do astro mais forte, másculo, bravo, talentoso e injustiçado de todos os tempos: Chuck "O Homem, A Lenda, O Mito" Norris.

Por isso, continuamos a seguir...

28 - Chuck Norris uma vez tomou um vidro inteiro de pílulas para dormir. Elas fizeram ele piscar.

29 - Chuck Norris é a razão por que o Wally (do livro "Onde está Wally?") se esconde.

30 - Chuck Norris pode dividir por zero.

31 - Hiroshima e Nagasaki nunca viram uma bomba atômica. Chuck Norris comeu um sushi estragado e deu um arroto por lá. Foi só isso.

32 - Cientistas estimaram que a explosão de uma galáxia libera energia equivalente a 1 CNRhK (ou seja, um Chuck Norris's Roundhouse Kick).

33 - Chuck Norris pode tocar no MC Hammer (autor da música "U Can´t Touch This").

34 - Quando Chuck Norris faz flexões, ele não levanta o próprio peso. Ele empurra o planeta.

35 - Chuck Norris venceu o Campeonato Mundial de Poker com um dois de paus e uma carta "Saída Livre da Prisão" do Banco Imobiliário.

36 - Deus precisava de 10 dias para construir o mundo. Chuck Norris deu a ele 6 e olhe lá.

37 - Ozzy Osbourne morde cabeças de morcegos. Chuck Norris morde cabeças de Ozzy Osbournes.

38 - O título original para Star Wars era "Skywalker: Texas Ranger", estrelando Chuck Norris.

39 - Chuck Norris recusou o papel porque se ele usasse "a força", Darth Vader falaria fino para o resto da vida.

40 - Chuk Norris não tem casa. Ele escolhe uma casa e seus moradores se mudam.

41 - Os dinossauros olharam torto para Chuck Norris uma vez. Uma vez.

42 - Quando o Bicho Papão vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Chuck Norris.

43 - Se você errar algum dia, obviamente você não é Chuck Norris.

44 - Se Chuck Norris se atrasar, é melhor o tempo andar mais devagar.

45 - Chuck Norris perdeu a virgindade antes do pai.

46 - Antes de esquecer um presente de Chuck Norris, Papai Noel existia.

47 - Uma imagem vale mais que mil palavras. Chuck Norris vale mais que um milhão de imagens.

48 - Chuck Norris não compra manteiga. Ele dá roundhouse kicks nas vacas e elas viram manteiga.

49 - Quando urina, Chuck Norris pode facilmente perfurar titânio.

50 - Chuck Norris não faz a barba, ele dá um roundhouse kick na própria cara. Afinal, a única coisa que pode cortar Chuck Norris é... Chuck Norris.

51 - As Tartarugas Ninja são baseadas numa história real. Uma vez Chuck Norris estava mascando um casco de tartaruga (ele adora!) e, quando foi ao banheiro, fez uma tartaruga falante de 1,80m que sabia caratê.

52 - Chuck Norris inventou a cesariana quando deu um roundhouse kick para sair da barriga de sua mãe.

53 - Para algumas pessoas, o testículo esquerdo é maior que o direito. Para Chuck Norris, cada testículo é maior que o outro.

54 - Ao responder as questãoes de uma prova, escreva sempre "Chuck Norris". Você vai sempre tirar nota 10.

55 - Chuck Norris inventou o preto. Na verdade, ele inventou todas as cores conhecidas. Exceto o rosa. Tom Cruise inventou essa.

56 - Chuck Norris tem 12 luas. Uma deles se chama Terra.

57 - Chuck Norris não tem cafeteira. Ele mói café com os dentes e ferve a água com sua fúria.

58 - Se você procurar no Google por "Chuck Norris levando muita porrada", não encontrará nenhum documento correspondente. É claro. Isso nunca aconteceu.

59 - Chuck Norris leva vinte minutos para passar uma hora.

60 - O Triângulo das Bermundas era um quadrado até Chuck Norris dar um roundhouse kick em um dos cantos.

61 - Chuck Norris não acredita em duendes.

62 - Se "O Exterminador do Futuro" fosse com Chuck Norris, ele seria um documentário.

63 - Uma vez um urso atravessou o caminho de Chuck Norris. O trauma foi tão grande que o animal fugiu para o Ártico e ficou cheio de cabelos brancos. Surgiu então o urso-polar.

64 - Quando bate palmas, Chuck Norris pode transformar carvão em diamantes. E vice-versa.

65 - Chuck Norris inventou o sexo, as drogas e o rock n' roll. Nessa ordem.

66 - A maioria das pessoas tem 23 pares de cromossomos. Chuck Norris tem 72. Todos venenosos.

67 - Não existiam mesmo armas de destruição em massa no Iraque. Chuck Norris mora em Oklahoma.

68 - Um estudo revelou que as três maiores causas de morte nos Estados Unidos são: infartos, câncer e Chuck Norris. Não necessariamente nessa ordem.

69 - Chuck Norris recentemente teve a idéia de vender sua urina enlatada. Chama-se "Red Bull".

70 - 98% das mulheres americanas perderam sua virgindade com Chuck Norris. 2% das mulheres americanas são da família Norris.

71 - O nome original da Bíblia era "Chuck Norris and Friends".

72 - Chuck Norris inventou a internet. Tudo para guardar seu acervo pornográfico.

73 - Quando Bruce Banner fica irado, ele se transforma no Hulk. Quando o Hulk fica irado, ele se transforma em Chuck Norris.

74 - O título original de "Alien vs. Predador" era "Alien e Predador vs. Chuck Norris". O filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos.

75 - Chuck Norris não usa relógio. Ele decide que horas são.

76 - 70% do corpo humano é água. 70% do corpo de Chuck Norris é seu pênis.

77 - Papel vence pedra, pedra vence tesoura e tesoura vence papel. Chuck Norris vence os três. Ao mesmo tempo.

78 - Chuck Norris entrou para o Clube da Luta. O Clube perdeu.

79 - Quando Chuck Norris joga War, George Bush se esconde debaixo da cama.

80 - Chuck Norris dorme (digo... espera) com um travesseiro debaixo da arma.

81 - Godzilla é a versão japonesa da primeira visita de Chuck Norris ao Japão.

82 - Quando Arnold Schwarzenegger disse "I'll be back", foi para pedir ajuda a Chuck Norris.

83 - Chuck Norris não segue tendências. As tendências seguem Chuck Norris. Aí então, as tendências acabam. Afinal, ninguém segue Chuck Norris impunemente.

84 - Chuck Norris não usa sal de frutas. Ele usa antraz.

85 - Chuck Norris nunca vai morrer de ataque cardíaco. Seu coração não é tolo o bastante para "atacar" Chuck Norris.

86 - Chuck Norris sabe qual é o último algarismo do pi.

87 - Quando Chuck Norris quer comer um ovo, ele quebra a galinha.

88 - Depois das Tsunamis, Chuck Norris prometeu que não vai mais lavar suas havaianas no mar.

89 - No primeiro "Parque dos Dinossauros" o Tiranossauro Rex não estava perseguindo o jipe. Chuck Norris estava perseguindo o Tiranossauro. E o jipe.

90 - No antigo oriente existia a lenda de que numa noite de lua cheia, uma criança nasceria de um dragão, se alimentaria das chamas sagradas, se transformaria em um bravo guerreiro e livraria a Terra de todo o mal. Esse homem não é Chuck Norris porque Chuck Norris matou esse homem.

91 - Tudo que Midas tocava virava ouro. Tudo que Chuck Norris toca vira adubo. Incluindo Midas.

92 - O pulso de Chuck Norris é medido na Escala Richter.

93 - Uma vez Chuck Norris mijou num isqueiro. Nascia o lança-chamas.

94 - Em "O Vôo do Dragão", Bruce Lee dá uma surra em Chuck Norris. Quando desligaram as câmeras, Chuck Norris matou Bruce Lee. Chuck Norris detesta ficção.

95 - Chuck Norris não tem sangue. Ele tem magma.

96 - Mistério na ilha de "Lost"? Chuck Norris.

97 - Chuck Norris só come duas coisas no café da manhã: Steven Segal e Vin Diesel.

98 - Chuck Norris não poderia participar do "Big Brother". Ele eliminaria todos os participantes ainda no hotel.

100 - Chuck Norris quis que a 100ª "verdade indubitável" sobre ele viesse depois da 98ª.