quinta-feira, janeiro 05, 2006

Compra on-line aumenta nos EUA e Brasil


Compra on-line nos EUA aumenta 30% (US$ 30,1 bilhões)
da Folha de S.Paulo

Os norte-americanos gastaram neste final de ano pela internet o total de US$ 30,1 bilhões, um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2004, revela um estudo publicado pela Goldman Sachs e Harris Interactive, feita de 29 de outubro a 23 de dezembro. O estudo exclui os gastos ligados a viagens.

Os produtos de maior sucesso foram roupas e acessórios, cujas vendas somaram US$ 5,305 bilhões, uma expansão de 42% sobre 2004, além de computadores e periféricos, com US$ 4,82 bilhões, e eletrônicos, com US$ 4,79 bilhões.

Reduções em preços de notebooks e a demanda por iPods aceleraram as vendas.

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Vendas on-line no Brasil apontam alta de 52% no Natal (R$ 9,9 bilhões )
da Folha de S.Paulo

As vendas pela internet continuaram a crescer a passos largos neste ano.

No Natal, a estimativa é que a alta no faturamento do comércio on-line tenha sido de 52% a 55% na comparação com 2004, de acordo com informações da Camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico).

O percentual é alto, mas é importante ressalvar que as taxas de crescimento do comércio on-line de bens de consumo têm sido elevadas, já que ele representa 2% de todo o comércio-- ou seja, há muito espaço para expansão desse tipo de venda. No Natal de 2004, por exemplo, a alta ante mesmo período de 2003 foi de cerca de 49%.

"O crescimento dos negócios on-line em geral e do varejo eletrônico é inexorável. Ele vai continuar crescendo a taxas parecidas com essas até pelo menos o final da década", afirma Cid Torquato, diretor-executivo da câmara.

No ano todo, de acordo com o executivo, o crescimento das vendas on-line deve ser de por volta de 50% na comparação com os resultados obtidos no ano passado. Em 2004, segundo Torquato, a expansão das vendas em relação a 2003 foi de cerca de 47%.

"É um crescimento interessante e não me surpreende", afirma. "Para 2006, a expectativa é um crescimento similar ou até superior ao que será observado neste ano", completa o executivo.

Isso deve ocorrer porque, segundo Torquato, espera-se uma alta dos usuários de internet banda larga. "No segundo semestre deste ano, o que contribuiu para o crescimento do comércio pela internet foi principalmente o dólar desvalorizado, que faz aumentar a procura por eletroeletrônicos, e o crescimento da base de usuários de banda larga", afirma.

Segundo Torquato, a coqueluche das vendas on-line de Natal deste ano foi o tocador de MP3.

De acordo com o diretor, devido à guerra de preços entre provedores de acesso de banda larga, a base de assinantes deve se aproximar de 10 milhões em 2006.

No final do ano passado, segundo ele, o varejo on-line representava 1,6% do varejo total, ante 2% neste ano. Se à conta forem somados todos os produtos e serviços que são oferecidos na internet, a participação ultrapassa 5,5%.

A soma das transações de automóveis, turismo e bens de consumo atingiu neste ano R$ 9,9 bilhões, segundo a câmara, valor 32% superior ao que foi movimentado no ano passado (cerca de R$ 7,5 bilhões).

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