quinta-feira, janeiro 12, 2006

O spam nosso de cada dia

OPINIÃO: sempre me disseram para não confiar em estranhos. Na internê é igual: se te oferecem um doce, por mais faminto que você esteja, é melhor não pegar. Simples assim.

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[ComputerWorld] Segunda-feira, 26 dezembro de 2005 - 10:00
 
Definitivamente é preciso ter mais do que conhecimento técnico para usar um computador. É preciso ter coragem. A ferramenta que originalmente fora desenhada para proporcionar  aumento da produtividade, para servir de instrumento de ensino e pesquisa, e mais recentemente,  para o entretenimento, é hoje também uma poderosa máquina criadora de charadas de mau gosto.

Estou me referindo às inúmeras armadinhas que se apresentam ao usuário sob a forma de atualização de software, campanha beneficente, promessa de dinheiro fácil, cartão virtual, correção de cadastro bancário, vacina para o último vírus, informativo de órgãos públicos, concursos, prêmios e especialmente os já tradicionais apelos do coração.

É sem dúvida um grande e dinâmico jogo de pegadinhas que fazem o usuário perder tempo tentando descobrir se deve ou não acreditar na última aparição. Se deve efetivamente ver as fotos de alguém que se diz distante e suficientemente saudoso para lhe enviar imagens de época, ou ainda, se deve verificar o novo financiamento bancário que se apresenta na forma de um link e que oportunamente você está mesmo precisando.

O que descrevo não é um dilema para os menos instruídos ou os mais idosos. É um dilema coletivo. Essas técnicas de persuasão estão transformando o velho golpe do bilhete premiado em agentes eletrônicos que exploram fragilidades do ser humano sob a forma de curiosidade, medo, ansiedade, desespero, saudade, distração e todas as demais formas de sentimento que podem influenciar o indivíduo no momento da decisão de clicar ou não clicar.

Sob a ótica da segurança da informação, o que potencializa o problema não é saber que recebemos mais e-mails fraudulentos do que e-mails legítimos, ou ainda, sabendo disso, estar pronto para filtrar, apagar ou ignorar todos esses agentes. O que potencializa o problema é a dúvida.

É notório que esse ambiente eletrônico é útil, produtivo e realmente que muito dos serviços e e-mails que nos chegam têm valor. É possível calcular o tempo economizado com serviços digitais e com a produtividade que se obtêm, especialmente nesta época do ano, em que teríamos que escrever de próprio punho centenas de cartões de Natal e gastar uma boa quantia em dinheiro enviando-os pelo correio.

A dificuldade é separar o joio do trigo. É ter o equilíbrio e a frieza de avaliar cada nova charada para saber se é ou não legítima. É buscar uma certeza diante da dúvida, apesar de saber que resultado dessa análise sem sempre é o melhor, seja por ter caído inadvertidamente em uma armadilha, seja por ter descartado um e-mail verdadeiro como se falso fosse.

Se usar a internet é navegar, estamos literalmente boiando no meio de muito lixo. Com tantos obstáculos e sujeira, fica impossível assumir uma velocidade de cruzeiro.

De acordo com a consultoria Gartner, o velho conhecido SPAM já é responsável por mais de 34% dos e-mails que circulam pela grande rede e o ano de 2005 carregou 48% mais pragas do que 2004. Ainda de acordo com o relatório mensal do CERT, foram reportados mais de 2 milhões de mensagens de SPAM em 2005.

Apesar de tantos fatos concretos, não abro mão da convicção de que não nos tornamos usuários de computador para fazer coleta seletiva. Por isso, redobre sua atenção e faça uma promessa de ano novo: instale um bom pacote de programas de segurança e não se deixe levar pelo  jogo de palavras dos SPAM. Feliz 2006.

Marcos Sêmola é Consulting Business Development da Atos Origin em Londres, Consultor Sênior em Gestão de Segurança da Informação, profissional certificado CISM - Certified Information Security Manager pelo ISACA, BS7799 Lead Auditor pelo BSI, Membro da ISACA, ISSA, IBGC e do Computer Security Institute, Professor da FGV - Fundação Getúlio Vargas, MBA em Tecnologia Aplicada, Pós Graduado em Marketing e Estratégia de Negócios, Bacharel em Ciência da Computação, autor do livro Gestão da Segurança da Informação - uma visão executiva, Ed.Campus, autor de outras duas obras ligadas à gestão da informação pelas editoras Saraiva e Pearsons e premiado pela ISSA como SecMaster®, Profissional de Segurança da Informação de 2003/2004. Visite www.semola.com.br ou escreva para marcos@semola.com.br

Obra Prima da Música: A Véia Debaixo da Cama

Os Trapalhões

A véia debaixo da cama
A véia criava um rato
Na noite que se danava
O rato chiava, e a véia dizia:
"ai meu deus, que acabou tudo
Tanto bem que eu te queria"

A véia debaixo da cama
A véia criava um gato
Na noite que se danava
O rato chiava, o gato miava
E a véia dizia:
"ai meu deus, que acabou tudo
Tanto bem que eu te queria"

A véia debaixo da cama
A véia criava um cachorro
Na noite que se danava
O rato chiava, o gato miava,
Cachorro latia e a véia dizia:
"ai meu deus, que acabou tudo
Tanto bem que eu te queria"

A véia debaixo da cama
A véia criava um macaco
Na noite que se danava
O rato chiava, o gato miava,
Cachorro latia, macaco pulava
E a véia dizia:
"ai meu deus, que acabou tudo
Tanto bem que eu te queria"

A véia debaixo da cama
A véia criava um porco
Na noite que se danava
O rato chiava, o gato miava,
Cachorro latia, macaco pulava,
O porco fuçava e a véia dizia:
"ai meu deus, que acabou tudo
Tanto bem que eu te queria"

A véia debaixo da cama
A véia criava um bode
Na noite que se danava
O rato chiava, o gato miava,
Cachorro latia, macaco pulava,
O porco fuçava, o bode berrava
E a véia dizia:
"ai meu deus, que acabou tudo
Tanto bem que eu te queria"

A véia debaixo da cama
A véia criava uma cobra
A cobra mordeu o rato,
Mordeu o gato, mordeu o cachorro,
Mordeu o macaco, mordeu o porco,
Mordeu o bode... ihhhh
E a véia
Dedé, a véia
A véia
- que que tem a véia?
A véia
- a véia??
A véia
- a véia morreu?
Não, a cobra...
A cobra morreu..
A cobra mordeu a véia
E a cobra morreu, dedé
Por que a véia tinha que criar uma cobra?

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Chile coloca terceirização na berlinda

Trabalho: Direita volta atrás e agora defende benefícios a empregados.

[VALOR ONLINE] Paulo Braga De Santiago

O governo chileno está tentando encurralar a oposição de direita e apresentou no Congresso nesta semana um projeto para reformar o regime que permite às empresas baixar custos com a terceirização de pessoal. Estima-se que 50% da força de trabalho total do Chile seja hoje terceirizada.

A proposta, para ampliar os benefícios a trabalhadores contratados em regime temporário e terceirizados, havia sido apresentada há mais de três anos pelo Executivo. Sofreu diversas emendas e acabou engavetada por resistência dos partidos de direita e de setores do próprio bloco governista.

Agora, o presidente Ricardo Lagos aproveitou o compromisso assumido em campanha pelo candidato da oposição, Sebastián Piñera, de aprovar o projeto, interrompeu o recesso parlamentar e mandou o texto ao Congresso na versão original. O texto foi aprovado ontem por uma comissão parlamentar e pode ser votado hoje.

Usando a sensibilidade política do tema - a precarização dos vínculos trabalhistas é considerada uma das falhas do modelo de desenvolvimento chileno -, Lagos e a candidata do governo à Presidência, Michelle Bachelet, estão dando uma espécie de xeque na direita: rejeitar o projeto pode minar as chances de Piñera no segundo turno deste domingo, ao mesmo tempo em que sua aprovação pode ser "vendida" ao eleitorado como uma vitória do bloco governista.

"Com a exigência de liberdade econômica para fazer o país crescer, tem sido difícil mexer na legislação trabalhista", disse Carmen Espinosa, diretora da ONG Programa de Economia do Trabalho, que defende mais proteção aos trabalhadores. "A estratégia de desenvolvimento do país significou deixar desprotegidos muitos trabalhadores." Ela acredita que o período pré-eleitoral é boa ocasião para que o Legislativo seja pressionado a aprovar uma reforma ao menos parcial do sistema.

A terceirização de mão-de-obra é um fenômeno que se intensificou no Chile no final dos anos 90. Em 2004, cerca de 43% dos trabalhadores do setor privado do país eram terceirizados, contra 32,8% em 1999, segundo o Ministério do Trabalho. No setor público, a terceirização varia entre 10% e 13%, calcula Carmen Espinosa.

A proposta do governo determina que a empresa que subcontrate a outras seja a responsável final pelo cumprimento das leis trabalhistas e de seguridade social, assim como pelo respeito a normas de segurança e higiene. A idéia é acabar com uma espécie de "limbo" jurídico em que caem os funcionários terceirizados em caso de problemas com o empregador.

Outro objetivo do governo é restringir a terceirização a funções que não correspondam à atividade econômica principal da empresa. Hoje até mesmo o Estado subcontrata funcionários, e um exemplo usado pela oposição para atacar a "hipocrisia" da iniciativa oficial é apontar que os bancos públicos possuem funcionários que exercem funções idênticas e são contratados por regimes distintos.

O projeto quer regulamentar empresas que fornecem trabalhadores para tarefas temporárias, como coberturas de férias e de licença maternidade. Hoje, 7% das empresas chilenas utilizam esse tipo de mão-de-obra, cujos contratos não têm respaldo legal. Uma das idéias é proibir que as chamadas Empresas de Serviços Transitórios tenham vinculação societária com as empresas para as quais prestam serviços, para impedir manobras de "falsa terceirização".

"Isso tudo é uma piada, uma chacota, mentira", disse Alvaro Pizarro, chefe da área trabalhista do Instituto Libertad, ligado a Piñera. Ele disse que a oposição não se opõe às mudanças nos regimes de terceirização, mas que há diferenças quanto à regulamentação dos trabalhadores temporários. A intenção de Lagos teria sido colocar tudo em um único pacote para gerar um clima de confrontação em um tema que, segundo ele, merece ser debatido com mais calma.

"Nos últimos dois anos a inflação subiu 6% e o custo de mão-de-obra cresceu 10%. Neste país cada vez é mais caro ter um trabalhador. O que você faz naturalmente é ter o menor numero de funcionários diretos possíveis", disse Pizarro.

Depois do mensalão, BC estuda criar um sistema de avaliação de bancos

[VALOR ONLINE] Thiago Vitale Jayme De Brasília

Os diretores do Banco Central Sérgio Darcy da Silva Alves (Normas e Organização do Sistema Financeiro) e Paulo Sérgio Cavalheiro (Fiscalização) revelaram ontem à CPI dos Correios a intenção da autarquia em elaborar um sistema de avaliação das instituições financeiras do país depois da crise do mensalão. O valerioduto foi abastecido, em grande parte, pelos bancos Rural e BMG. Os dois falaram à sub-relatoria de Normas de Combate à Corrupção.

Os dois diretores tentaram explicar aos parlamentares como o Banco Rural, já envolvido em escândalos financeiros anteriores, atuou com tranqüilidade e concedeu empréstimos às empresas de Marcos Valério de Souza sem muitas garantias.

Cavalheiro disse que tanto o Rural quanto o BMG já estavam sob investigação do BC em fevereiro de 2005, meses antes de o escândalo do mensalão estourar. "Nós determinamos o imediato provisionamento dos empréstimos e iniciamos a fase de instrução de processos administrativos", explicou.

O sub-relator de Normas de Combate à Corrupção, Onyx Lorenzoni (PFL-RS), questionou a demora nas ações do BC. "Os empréstimos são de 2003. Só em 2005 foi aberta uma investigação", disse. "Estamos examinando para ver se houve uma falha da nossa parte", respondeu Cavalheiro. Ele justificou, em parte, a espera para o início das investigações: "O que tínhamos, há alguns meses, era um relacionamento de anos de uma empresa que operava com um banco. Agora, precisamos analisar o assunto com os olhos de hoje".

Cavalheiro também disse não ver, inicialmente, irregularidades no empréstimo ao PT. A negociação entre o BMG e o partido não entrou na malha fina do BC, que analisa movimentações mais elevadas. "Com as revelações feitas recentemente, tivemos de voltar e começar a analisar o empréstimo", disse.

Depois dos diretores, o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Gustavo Rodrigues, tentou explicar aos integrantes da CPI dos Correios os motivos da falta de fiscalização sobre as diversas movimentações financeiras suspeitas realizadas por Marcos Valério.

"O Coaf não investiga. Tem uma função de inteligência", afirmou Rodrigues. Para o presidente do Coaf, "é fácil chegar à conclusão sobre a suspeição das operações depois de ter todos os elementos levantados". E completou: "Quando as movimentação financeiras foram feitas, analisávamos um conjunto de empresas que eram muito respeitadas na época e tinham contratos com o governo federal", justificou.

O presidente do Coaf diz que a instituição foi informada sobre os saques feitos na boca do caixa das contas da SMP&B e DNA, agências de publicidade de Marcos Valério. "Movimentações em espécie, por si só, não são suspeitas. É preciso ter mais elementos", defendeu Rodrigues. Segundo ele, não existe qualquer intenção do órgão em esconder as irregularidades. "A questão é de acesso à informação", afirmou. E o Coaf, sem poderes de investigação, não tem tantas informações quanto Rodrigues considera fundamentais.

"Precisamos propor mudanças. Se for para continuar dessa forma, sem nenhuma autonomia, a existência do Coaf não se justifica", disse o sub-relator da CPI, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) anunciou que apresentará requerimento para convocar o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Com a revelação de Rodrigues de que o ministério consultou o Coaf sobre a nova conta de Duda Mendonça no exterior na sexta-feira pela manhã, o deputado verificou uma tentativa, de Bastos, de "mascarar que já tinha a informação e a tinha repassado à 'Veja'. Isso deve ser explicado", disse.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Student accused of trying to crash school's computer system

NOTA: Falta alguma coisa nessa notícia (que do jeito que está não faz o
menor sentido) aqui. Mas não deixa de ser um factóide engraçado.

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UNIONTOWN -- A Stark County high school senior has been arrested and charged
for allegedly trying to crash his school's computer system.

Police say the student created a website, which connected to the school's
system. When enough users logged on and hit the F5 button, it overloaded the
school's system.

But, Lake High School caught-on before the system crashed. Its computers
started slowing down.

"It's a crime and it is important we take this seriously ... especially for
school officials ... it could have done a tremendous amount of damage," said
Canton City Prosecutor Frank Fronchione.

Stone is charged with a felony and could face jail time.

But, prosecutors say community service is more likely and disciplinary
action from the school.

© 2005

WKYC-TV

Governo dos EUA audita planos de TI para 2006

[COMPUTERWORLD] Sexta-feira, 6 janeiro de 2006 - 09:36

O Departamento de Segurança dos Estados Unidos planeja conduzir mais de 12
auditorias em programas e operações de TI em 2006, revelou um plano recente
de revisão de performance.

Como parte da estratégia, o escritório de TI do departamento conduzirá
análises e avaliações dos planos de gerenciamento de infra-estrutura e
integração de sistemas.

A divisão quer saber se os controles são efetivos para proteger informações
pessoais para os sistemas que suportam o credenciamento de funcionários, por
exemplo. Também está na pauta a revisão de programas que coletam e analisam
dados.

Outro aspecto que deve ser avaliado diz respeito à capacidade de comunicação
efetiva para suportar situações de emergência, como nos casos dos furacões
Katrina e Rita. Na ocasião, vários problemas aconteceram durante a
comunicação governamental para resgatar os afetados.

As investigações serão conduzidas por Richard Skinner, inspetor geral do
departamento, e devem ser iniciadas nas próximas semanas.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

A (in)segurança em pequenas empresas

Pequenas empresas, onde estão mais da metade dos empregos formais do País, são as maiores vítimas da pragas disseminadas pela internet. São pobres e precisam saber se defender.

Fernando Neves

Sabe-se que as micro e pequenas empresas têm um papel relevante na economia nacional. São responsáveis por uma boa parcela da geração de renda e de empregos no País. Para se ter uma idéia, segundo o Cadastro Central de Empresas do IBGE, estas companhias responderam, em 2002, por 99,2% do número total de empresas formais, 57,2% dos empregos totais e por 26% da massa salarial. O número total de pessoas ocupadas em microempresas foi de 9.967.201, neste ano.

Ironicamente, devido ao reduzido capital para investimentos, estas empresas são as que mais sofrem com restrições, principalmente tecnológicas, o que impacta negativamente nas possibilidades de redução de custos e otimização de recursos. Neste sentido, são, também, as maiores vítimas das pragas disseminadas pela internet.

Enquanto as médias e grandes empresas conseguem manter políticas de segurança, com implantação e atualização das mais avançadas tecnologias, a maioria das micro e pequenas empresas não tem, sequer, um servidor.

Muitas partem para softwares piratas para garantir alguma proteção o que, além dos riscos da contravenção, geralmente trazem problemas de funcionamento. Desta forma, o conceito de qualidade, para os menores, acaba se tornando relativo, já que, por motivos óbvios, o segmento é extremamente sensível a preço.

E, infelizmente, a maior parte destas companhias descobre da pior maneira possível o valor da proteção eficaz. Normalmente, quando as brechas em seus sistemas resultaram em invasões e prejuízos. Até então, conta-se com a ‘sorte’, enquanto a segurança computacional funciona com arranjos domésticos.

Outro fator que compromete é a falta de adoção de políticas abrangentes de segurança, que incluam a conscientização dos usuários sobre os riscos. É evidente que os computadores ficam vulneráveis se os usuários ignorarem as medidas de segurança.

É preciso explicar que tanto a tranca, como o alarme e o cachorro é que afugentam o ladrão. Nenhum deles isoladamente funciona melhor do que o conjunto.

Na verdade, ainda faltam ofertas adequadas para este segmento. Os fabricantes de softwares apenas recentemente começaram a pensar em soluções que dêem conta de suas necessidades próprias e que sejam, ao mesmo tempo, acessíveis financeiramente.

Apesar da crescente inclusão digital destas companhias, principalmente quanto ao uso da internet, a adoção de sistemas de segurança modernos e eficientes deixa a desejar.

Por outro lado, é difícil para os fornecedores formatarem uma política de segurança, totalmente adequada, já que a diversidade de necessidades e particularidades é extensa. De qualquer forma, pode se atribuir a esta fatia do mercado um terreno fértil para iniciativas. Afinal, estamos falando de demandas não atendidas, cujo universo tem aumentado muito. Segundo o Cadastro Central de Empresas do IBGE, o número de microempresas no Brasil, entre 1996 e 2002, evoluiu de 2.956.749 para 4.605.607, o que representa um crescimento da ordem de 55,8%.

Apesar do aumento numérico do universo de empresas, sabe-se que o crescimento e a sobrevivência dessas companhias se dá de forma vegetativa e não ordenada, em virtude das restrições de crédito e, mesmo, de capital humano.

De qualquer modo, as perspectivas para estas companhias são mais que positivas, com estimativa de crescimento na demanda por tecnologias de segurança compatíveis.

Assim, os fornecedores precisam trabalhar no sentido de entender as demandas específicas deste segmento para, então, alinhar as tecnologias, já que há diferenças tanto em nível de conhecimento como na própria maturidade tecnológica das empresas classificadas no segmento de pequenas e médias no Brasil.

E, para ser efetiva, a solução tem que atender a algumas regras também: precisam ser fáceis de instalar e atualizar, ter muitos recursos, bem como ser tecnicamente competente. Além disso, fica muito difícil conseguir efetividade de softwares de antivírus e anti-spam, já que a maioria dessas companhias não tem os recursos para realizar seus próprios testes, o que requer a garantia de fornecedores idôneos.

Felizmente já é possível encontrar produtos com estas características, com custo e facilidades administrativas, fundamentais para redes pequenas. Obviamente, além das soluções, as micro e pequenas empresas precisam receber já pré-formatados os elementos básicos relativos às políticas de segurança, que incluem a conscientização dos usuários.

A participação e o entendimento do fator humano no uso da tecnologia é um fator chave na efetiva proteção, seja ela física ou mesmo lógica dos ativos digitais das pequenas e médias empresas. A proteção do elo mais fraco é que torna a corrente forte. Apenas assim, integrando a tranca, o alarme e o cachorro, pode-se minimizar os riscos digitais. [Webinsider]

Formulismos corporativos? Não, obrigado

Formulismos corporativos? Não, obrigado

Teorias de transformação de negócios movem uma indústria internacional de livros, cursos, DVDs, artigos, podcasts e muita consultoria. Depois deixam mais problemas do que soluções.


Eu detesto os “formulismos corporativos”. A cada década surgem pelo menos três teorias de transformação dos negócios que são imediatamente incorporadas por alguns executivos ansiosos, cuidadosamente suportados por “consultores” de gestão que cobram em média R$ 180,00 por hora.

São sempre teorias de síntese, em geral teorias lógicas e corretas, mas com densidade e aplicação direta bastante discutíveis e que se baseiam fundamentalmente em elementos de outras teorias já conhecidas.

Essas teorias seriam dispensáveis se nós, empreendedores e gestores, especialmente aqueles de empresas de conhecimento e base tecnológica, observássemos a evolução natural dos negócios, o amadurecimento dos modelos de gestão e a necessidade óbvia de mudar sempre para sermos cada vez mais competitivos e sobreviver. Darwin, lá por volta de 1850, já dizia que “os cientistas deveriam observar mais e pensar menos” — acho que os empreendedores também.

O “formulismo corporativo” move, com muito mais barulho do que o necessário, uma indústria internacional de livros, cursos, DVDs, artigos, podcasts (moderno, não?) e , lógico, horas e horas de consultoria. Depois de alguns anos deixam no seu rastro muito mais problemas do que soluções.

Nas últimas duas décadas já sobrevivemos à qualidade total, à re-engenharia, às certificações ISO, aos mestres de auto-ajuda, às teorias de encantamento (meu deus, as Lojas Renner ainda têm encantômetros (sic) na entrada de suas unidades !!!) e tantas outras “revoluções” no mundo dos negócios.

Adoro uma piada do final da década de 80 que era muita conhecida nas empresas em São Paulo e que traduzia um pouco desse espírito. A história versava sobre o último desejo de três executivos; um francês, um japonês e outro, obviamente, brasileiro, todos condenados à pena de morte por um júri internacional.

Enquanto o francês desejava uma noite de luxúria regada a champanhe e mulheres lindas, o japonês queria fazer uma última apresentação sobre qualidade total utilizando os mais modernos recursos de multimídia para uma audiência de no mínimo 500 pessoas. O brasileiro, coitado, por sua vez, desejava apenas ser executado antes da palestra do japonês!

Sou dessa turma e quero ser executado antes do próximo evento que trate de gerenciamento de projetos baseado nos conhecimentos do PMI (Project Management Institute) ou de BPM (Business Process Management).

Muita calma nessas horas, não pretendo desestimular ninguém em busca do seu certificado PMI ou disposto a investir em ferramentas de BPM. Só me irrito com o funcionamento dessa “indústria” que promove os “formulismos corporativos” como se fossem ovos de colombo e com a idéia de que sua adoção pode ser solução para qualquer empresa que esteja questionando seu modelo de negócios, gestão ou operação.

Em geral, os “formulismos corporativos” simplesmente formalizam tendências, indicam o óbvio e não irão salvar empresa alguma. Só para vocês terem uma idéia, em 1986 me formei em Engenharia, e minha monografia foi sobre redes PERT e suas aplicações no gerenciamento de projetos. Bem antes disso, inúmeras empresas já desenvolviam com sucesso conceitos, metodologias e ferramental para o gerenciamento eficaz de projetos.

Aliás, na empresa que presido trabalhamos há bastante tempo e muito forte no gerenciamento de projetos e processos, mas estudamos e aplicamos todos os conceitos dentro de uma contextualização que valoriza o potencial interno e a cultura da nossa organização. Em tese, criamos os nossos próprios “formulismos”, evitando consumir de chofre o que essa “indústria” absolutamente generalista oferece como opção empacotada.

A propósito, atento às evoluções do gerenciamento de projeto, duas coisas me surpreenderam bastante no ano que passou.

A primeira é ver empresas de desenvolvimento de projetos desmanchando seus PMOs (Project Management Oficcers), depois de investirem milhares de dólares na “projetização radical” de suas estruturas, ao mesmo tempo em que empresas do varejo ou financeiras, por exemplo, exigiam certificação PMI de seus profissionais e encaminhavam a montagem de seus “escritórios de projetos”. Por favor gente.., menos..., muito menos!!!

A segunda coisa que me espantou é a supervalorização pontual, temporária e injustificada de profissionais, e sobre esse tema (e para finalizar, prometo!) acho oportuno adaptar uma outra historiazinha corporativa, essa já bem mais recente, que até poderia estar nas tirinhas do Dilbert:

Um profissional, candidato a gerente de projetos, com apenas dois anos de experiência na função é pré-selecionado em um processo rigoroso de seleção de uma empresa de serviços. Recebe o seguinte questionamento do seu entrevistador:

– Agora que você esta pré-selecionado, gostaríamos de saber qual é a sua expectativa salarial para o posto de gerente de projetos.

Sem titubear, o candidato lasca:

– Sou certificado PMI, tenho alguns anos de experiência, minha expectativa é de um contrato de trabalho (CLT) de pelo menos R$ 10.000,00 por mês, durante o primeiro ano. Mas, primeiramente, gostaria de saber quais seriam exatamente os benefícios adicionais que sua empresa oferece?

Com muita tranqüilidade, o entrevistador responde:

– Bom, nós somos bastante conhecidos pela qualidade dos benefícios que disponibilizamos aos nossos colaboradores. Oferecemos um extensivo plano de benefícios, que inclui, entre outras coisas: 16 salários anuais, vale-refeição de R$ 20,00, o melhor plano médico e odontológico de empresas de serviços de tecnologia, seguros de vida e acidentes pessoais, férias de 6 semanas a cada ano, plano de previdência privada, carro 0 km a cada dois anos para todos os gerentes e diretores, auxílio-moradia para colaboradores de outras praças, além de diversos convênios com farmácias e prestadores de serviços na região.

Nosso candidato, bastante surpreso, comenta:

– Puxa, você deve estar brincando!

O entrevistador, sem mudar a expressão, finaliza:

– Adivinhou, mas foi você que começou.

[Webinsider] Por Cesar Paz

quinta-feira, janeiro 05, 2006

IRTF

Se você procura uma atividade extra para preencher algumas noites e finais de semana, talvez deva dar uma olhada no que está acontecendo nos bastidores (ou quase) na internet. O Anti-Spam Research Group (ASRG)

the Crypto Forum Research Group (CFRG)
the Delay Tolerant Networking Research Group (DTNRG)
the End-to-End Interest Research Group (E2E)
the Host Identity Protocol Research Group (HIP)
the Internet Congestion Control Research Group (IRCCRG)
the Internet Measurement Research Group (IMRG)
the IP Mobility Optimizations Research Group (MobOpts)
the Network Management Research Group (NMRG)
the Peer to Peer Research Group (P2P)
the Routing Research Group (RRG)
the Transport Modeling Research Group (TMRG)

DNS Name Prediction With Google & How 802.11 Wireless Works

DNS Name Prediction With Google
http://www.infosecwriters.com/hhworld/hh10/dns.htm

How 802.11 Wireless Works
http://www.microsoft.com/technet/prodtechnol/windowsserver2003/library/TechR
ef/370b019f-711f-4d5a-8b1e-4289db0bcafd.mspx

França cria proteção a 11 setores contra aquisições estrangeiras

Assis Moreira De Genebra (Valor Online)

O governo francês decidiu proteger 11 setores da economia contra aquisições por empresas estrangeiras. A surpresa é que o setor agroalimentar, normalmente defendido com toda força por Paris, está fora da proteção.

O governo de Jacques Chirac - que não cessa de conclamar pelo "patriotismo econômico" - limita essa ação sobretudo aos setores ligados a defesa, além de cassinos. Assim, a França dispõe agora de instrumentos jurídicos para manter o controle nacional de indústrias ligadas à defesa, mas não ao agroalimentar.

A decisão ocorre no rastro de recentes tentativas de aquisições de grupos franceses que provocaram hostilidade no país. Caso do grupo de alumínio Péchiney pela canadense Alcan em 2003, e do interesse da americana PepsiCo comprar a Danone.

Um decreto presidencial dá ao governo o direito de vetar ou impor condições aos eventuais compradores estrangeiros interessados nas empresas francesas. Entre os setores considerados sensíveis estão o de segurança privada (instalações nuclear, por exemplo), pesquisa e produção de agentes patógenos e armas químicas, material para interceptação de correspondência e detecção a distancia de conversações, tecnologias da informação necessárias a luta contra o terrorismo e criminalidade, a defesa ou duplo uso e cassinos.

As exigências são mais duras para investidores fora da União Européia interessados nos setores de criptologia, atividades ligadas aos mercados classificados de segredo militar, pesquisa e produção de armas, munições e substancias explosivas, estudos e equipamentos para o Ministério da Defesa.

O decreto é também uma forma de o governo francês combater o "outsourcing" de empregos. Se quiser, o governo terá condições de frear detentores externos de companhias registradas na França a transferir produção para o estrangeiro nos setores listados.

O próprio presidente Chirac, aliás, já havia anunciado no fim de semana que criaria incentivos fiscais para que as empresas fiquem na França, no esforço de evitar a fuga da produção para países onde o custo da mão-de-obra é baixo.

A Comissão Européia reagiu anunciando que investigaria o decreto francês e que reagiria em caso de violação das regras européias. Para analistas, o setor de biotecnologia será o mais afetado e algumas pesquisas poderão ser freadas no território francês.

A França argumenta que quase todos os países da UE têm leis para proteger setores sensíveis de compradores estrangeiros. A exceção é Austrália, Holanda e Bélgica. A Dinamarca proíbe a compra por grupos externos de empresas nacionais de transporte marítimo, aéreo e exploração de petróleo. A Alemanha pode vetar investimento estrangeiro igual ou superior a 25% nas áreas de defesa e criptologia. Na Espanha, além de defesa e jogos, rádio e TV estão sob proteção.

O jornal "Le Monde" nota que também nos EUA uma comissão de investimentos estrangeiros no país, dirigida pelo secretário do Tesouro, determina se a venda a um estrangeiro de uma companhia americana ameaça "enfraquecer a segurança nacional".

Para analistas, o chauvinismo francês não vai ser limitado por um simples decreto. E que com a proximidade da eleição presidencial de 2007, os candidatos voltarão a propor mais freios a estrangeiros na economia francesa.


Compra on-line aumenta nos EUA e Brasil


Compra on-line nos EUA aumenta 30% (US$ 30,1 bilhões)
da Folha de S.Paulo

Os norte-americanos gastaram neste final de ano pela internet o total de US$ 30,1 bilhões, um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2004, revela um estudo publicado pela Goldman Sachs e Harris Interactive, feita de 29 de outubro a 23 de dezembro. O estudo exclui os gastos ligados a viagens.

Os produtos de maior sucesso foram roupas e acessórios, cujas vendas somaram US$ 5,305 bilhões, uma expansão de 42% sobre 2004, além de computadores e periféricos, com US$ 4,82 bilhões, e eletrônicos, com US$ 4,79 bilhões.

Reduções em preços de notebooks e a demanda por iPods aceleraram as vendas.

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Vendas on-line no Brasil apontam alta de 52% no Natal (R$ 9,9 bilhões )
da Folha de S.Paulo

As vendas pela internet continuaram a crescer a passos largos neste ano.

No Natal, a estimativa é que a alta no faturamento do comércio on-line tenha sido de 52% a 55% na comparação com 2004, de acordo com informações da Camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico).

O percentual é alto, mas é importante ressalvar que as taxas de crescimento do comércio on-line de bens de consumo têm sido elevadas, já que ele representa 2% de todo o comércio-- ou seja, há muito espaço para expansão desse tipo de venda. No Natal de 2004, por exemplo, a alta ante mesmo período de 2003 foi de cerca de 49%.

"O crescimento dos negócios on-line em geral e do varejo eletrônico é inexorável. Ele vai continuar crescendo a taxas parecidas com essas até pelo menos o final da década", afirma Cid Torquato, diretor-executivo da câmara.

No ano todo, de acordo com o executivo, o crescimento das vendas on-line deve ser de por volta de 50% na comparação com os resultados obtidos no ano passado. Em 2004, segundo Torquato, a expansão das vendas em relação a 2003 foi de cerca de 47%.

"É um crescimento interessante e não me surpreende", afirma. "Para 2006, a expectativa é um crescimento similar ou até superior ao que será observado neste ano", completa o executivo.

Isso deve ocorrer porque, segundo Torquato, espera-se uma alta dos usuários de internet banda larga. "No segundo semestre deste ano, o que contribuiu para o crescimento do comércio pela internet foi principalmente o dólar desvalorizado, que faz aumentar a procura por eletroeletrônicos, e o crescimento da base de usuários de banda larga", afirma.

Segundo Torquato, a coqueluche das vendas on-line de Natal deste ano foi o tocador de MP3.

De acordo com o diretor, devido à guerra de preços entre provedores de acesso de banda larga, a base de assinantes deve se aproximar de 10 milhões em 2006.

No final do ano passado, segundo ele, o varejo on-line representava 1,6% do varejo total, ante 2% neste ano. Se à conta forem somados todos os produtos e serviços que são oferecidos na internet, a participação ultrapassa 5,5%.

A soma das transações de automóveis, turismo e bens de consumo atingiu neste ano R$ 9,9 bilhões, segundo a câmara, valor 32% superior ao que foi movimentado no ano passado (cerca de R$ 7,5 bilhões).

Web 2.0 - Esse ano sai de qualquer jeito!

Nota: Junto com a Web 2.0 chega um nicho imenso para os profissionais em segurança das informações e telecom. Se você busca a 'carreira do futuro', é melhor estar antenado nisso.

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Web 2.0: chega a hora de repensar conteúdo
http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2673

Web 2.0, Ajax e SOA: uma nova perspectiva
http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2659

Web 2.0: a nova internet é uma plataforma
http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2656

Ajax não é uma tecnologia, é um jeito
http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2618

AJAX leva aplicações para muito além do desktop
http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/ComputacaoCorporativaInterna.aspx?GUID=702BE846-8E61-40E9-A16F-713C07B74423&ChannelID=2000006

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Brasil é o décimo país mais atrativo para offshore

Quarta-feira, 28 de dezembro de 2005 - 19h34 - Paulo Silvestre, do Plantão INFO
SÃO PAULO – Levantamento da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Software e Serviços para Exportação) aponta o Brasil como o décimo país mais atrativo para serviços de offshore.

Offshore é o nome dado ao processo em que grandes empresas, localizadas normalmente em países desenvolvidos, repassam atividades da sua área de TI para outras empresas, localizadas normalmente em países em desenvolvimento, mas com estabilidade política, econômica e mão de obra qualificada. Graças à evolução da internet, isso viabilizou a execução das mesmas tarefas sem perda de qualidade perceptível e com grandes ganhos (principalmente pela mão-de-obra mais barata nos países de destino).

Realizado em parceria com órgãos do governo federal e da consultoria AT Kearney, o documento da Brasscom posiciona o Brasil atrás de Índia, China, Malásia e Filipinas.

A Índia, grande nome do offshore, aparece como líder mundial. Seus principais atrativos são o baixo custo e mão-de-obra qualificada em quantidade. A China vem logo atrás, como grande mercado doméstico e com elevado potencial de exportação, além de ser um local com grande interação com multinacionais.

O Brasil é colocado como representante do grupo daqueles que brigam para se tornar uma das alternativas preferenciais, justamente um dos objetivos da Brasscom. O documento sugere que o país melhore a qualidade de seus recursos e atue nas percepções negativas sobre a estabilidade de seus negócios.

O relatório explica que Chile, Tailândia e Canadá ampliaram seus esforços para o fornecimento de serviços e com isso, melhoraram seu desempenho. Nessas regiões os governos têm tomado atitudes para melhorar suas condições, como iniciativas de treinamento e educação e melhorias no ambiente de trabalho.

O setor brasileiro de software e serviços de TI movimenta US$ 7,7 bilhões em média, o que corresponde a 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o estudo. Ele é concentrado principalmente em 13 grandes empresas nacionais e internacionais, que respondem por 52% do total. As 39 empresas listadas como de médio porte ficam com 23%, enquanto as 3.213 pequenas e micro empresas correspondem a 25% do mercado.


Google planeja ir além da ferramenta de busca no Brasil

Internet: Este ano a subsidiária trará ao país versões locais de produtos que estão disponíveis nos EUA

Ricardo Cesar De São Paulo (Valor Online})

A mais popular ferramenta de busca na internet em todo o mundo já estabeleceu os planos para sua operação brasileira em 2006: ir além da busca. Pelo menos do tradicional serviço que permite localizar web sites. Cinco meses após abrir oficialmente seu escritório comercial no país, o Google fixou como meta tornar seus demais produtos conhecidos no mercado nacional - e ganhar dinheiro com eles.

Para viabilizar essa estratégia, a empresa planeja uma série de "localizações" - jargão empregado para o processo de adaptação de um software a outro país, incluindo a tradução para o idioma oficial - e o subseqüente lançamento de ferramentas que já fazem sucesso nos Estados Unidos. A primeira delas, que deve estrear em versão brasileira ainda em janeiro, será o Google Earth, que oferece mapas e imagens de satélite por meio dos quais o internauta consegue localizar estabelecimentos e pontos geográficos.

Outro produto que será tropicalizado em 2006 é o Local, que realiza buscas com base em dois parâmetros: o que o internauta procura e onde ele procura. Quem pesquisa opções de pizzaria, por exemplo, poderá delimitar o bairro dos estabelecimentos listados nas respostas. Essa possibilidade dá margem a uma série de outros serviços, como links para críticas gastronômicas, por exemplo. E, claro, torna o Google - que obtém quase toda a sua receita de publicidade - mais atraente para os anunciantes.

"Há 22 milhões de brasileiros acessando nosso site mensalmente, mas eles não conhecem todas as ferramentas que oferecemos", diz Alexandre Hohagen, diretor-geral da subsidiária nacional do Google. "Em 2006, nosso desafio é realizar um trabalho de educação no mercado, fazendo os serviços que temos gerarem receita. Para isso, vamos investir em localização. Os produtos precisam ter a cara do Brasil."

O centro de pesquisa do Google para a América Latina, situado em Belo Horizonte (MG), está auxiliando nesse trabalho. Fruto da aquisição da Akwan, uma empresa brasileira que desenvolvia tecnologias de busca na internet, o centro reporta-se diretamente aos engenheiros da sede da companhia, nos EUA, mas interage com a equipe comercial que trabalha no escritório de São Paulo, sede da subsidiária nacional.

Em parte, os esforços de localização já começaram. Exemplo disso foi o lançamento do Google News, serviço que lista notícias on-line de diversas fontes, e a oferta em português do Picasa, um software para organizar e modificar fotografias e imagens. Outra novidade que ganhou uma versão para o Brasil é o Google Desktop, que facilita a pesquisa de todo o tipo de arquivos no computador do usuário.

Os dois últimos produtos são um claro exemplo da estratégia mundial do Google de transformar a web no centro da experiência de computação, retirando esse papel dos softwares que rodam nas máquinas. Essa iniciativa afeta diretamente a Microsoft, cujo sistema operacional Windows está instalado em mais de 90% dos PCs de todo o mundo. Embora também tenha uma presença forte na rede mundial por meio do portal MSN, que concorre com o Google, no mundo on-line a empresa de Bill Gates não desfruta da mesma liderança que obteve nos computadores.

Curiosamente, o Orkut - site de comunidades virtuais do Google que se tornou uma verdadeira febre no país - não faz parte dos planos de localização da companhia. Com apenas 20 mil usuários mensais nos Estados Unidos, o serviço é visitado por mais de 6 milhões de brasileiros todos os meses. "O Orkut teve uma aceitação surpreendente no Brasil, mas ainda não conseguimos uma fórmula para obter receita com ele - e diria que isso está longe de acontecer", diz Hohagen.

Parte da explicação para isso é que o modelo de negócios do Google é inteiramente calcado nos chamados links patrocinados - os pequenos textos de publicidade que são exibidos ao lado das respostas listadas após uma busca -, que aparentemente ainda não se ajustaram ao Orkut.

Mas, na maioria dos serviços do Google, o modelo adapta-se perfeitamente. Segundo Hohagen, a aceitação dos links patrocinados no Brasil está sendo muito rápida. Uma das vantagens é que, para as palavras menos procuradas, o anunciante paga apenas poucos centavos para que sua publicidade apareça na área de links patrocinados. Mesmo assim, o Google só cobra quando o anúncio é clicado pelo internauta. Nas palavras mais concorridas, os anunciantes fazem um leilão. A propaganda de cada um é exibida na lista de links patrocinados pela ordem. Quem pagou mais fica em primeiro lugar, e assim sucessivamente.

Dessa forma, o sistema permite que micro e pequenas empresas com pouca verba anunciem na internet. Não por acaso, esses estabelecimentos representam o maior volume de anunciantes do Google no Brasil. Mas a subsidiária já montou uma equipe comercial para visitar grandes companhias e oferecer pacotes mais atraentes, que reúnem até centenas de palavras-chave. Este também será um dos focos de atuação da equipe local em 2006.

Embora não revele seus resultados no país, o Google passou por um contratempo em outubro, quando a "B2B Magazine", uma publicação brasileira especializada no mercado de tecnologia, ampliou um quadro de anotações que aparecia ao fundo de uma foto de divulgação da empresa, feita no escritório de São Paulo.

O quadro trazia o valor de "185.500" para o que parecia ser a meta do terceiro trimestre e informava que a companhia havia alcançado "222.800" no período. A imagem também exibia as metas para outubro (150.000), novembro (175.000 ) e dezembro (175.000). Não havia indicações que permitissem saber se os valores estavam em reais ou dólares nem apontar com segurança a que os números se referiam.

Hohagen afirma que as informações contidas no quadro são irrelevantes e não representam os números de toda a subsidiária. "Temos 25 funcionários no país. A imagem não diz nada e o negócio da companhia no Brasil é bem mais complexo do que um quadro atrás de um único funcionário."

Contratempos à parte, com o cronograma de localizações definido e a equipe formada, Hohagen acredita que o Google está pronto para dar um salto no Brasil, a exemplo do que fez nos últimos anos nos EUA. Embora traga algumas dores de cabeça - como a imagem publicada pela "B2B Magazine" -, a gigantesca atenção que a empresa está chamando na mídia facilita o trabalho. Com apenas sete anos de vida e cinco meses no país, o Google já dispensa apresentações. Hohagen quer aproveitar essa onda para popularizar o maior número possível de serviços da companhia em 2006.

Ipiranga simplifica infra-estrutura de TI e vende R$ 8 bilhões pela web

Comércio eletrônico: Venda on-line de combustível já representa mais da metade da receita total.
João Luiz Rosa De São Paulo (Valor Online)

A julgar pelo sucesso das vendas via internet da Petróleo Ipiranga - a terceira maior empresa do Brasil, segundo o ranking da revista Valor 1000 -, era de se esperar que Guilherme Cruz, gerente da divisão de informática da companhia, estivesse no paraíso. A Ipiranga começou a investir pesado na web há sete anos. Em 2005, fechou R$ 8 bilhões em negócios na internet. Isso mesmo: bilhões. Para se ter uma idéia do que esse volume representa, trata-se de mais de 50% da receita total da empresa.

O problema para Cruz é que ao imprimir ao portal de comércio eletrônico esse grau de relevância, a Ipiranga passou a comprar mais e mais servidores - os potentes, caros e complexos equipamentos que administram uma rede de computadores. Resultado: em meados do ano passado, a empresa tinha 16 servidores diferentes só para a internet.

Administrar tantos equipamentos não é fácil, nem barato; mas o pior é que para dar conta dos volumes de venda cada vez maiores, a aquisição de servidores parecia destinada a um ciclo sem fim, com custos potencialmente alarmantes. Explica-se: em geral, aplicações diferentes são processadas em servidores diferentes, que funcionam de maneira estanque. Nesse modelo, "a capacidade ociosa de um servidor não podia ser aproveitada em outro, para o qual havia demanda. O que sobrava de um lado, faltava de outro", diz Cruz. Enquanto isso, o parque de servidores não parava de crescer.

No fim de 2004, a Ipiranga começou a estudar como continuar a estimular os negócios na web, sem que a infra-estrutura de tecnologia da informação crescesse na mesma proporção. "Idealizamos qual seria a melhor saída e avaliamos diversos formatos e fornecedores", conta o executivo.

A escolha recaiu sobre a IBM e, mais especificamente, em um processo que parece ganhar força nas companhias que fazem uso intensivo da tecnologia: a virtualização dos servidores.

O processo é feito por meio de um software vendido junto com o equipamento: o computador é um só, mas dentro dele o programa constrói máquinas virtuais dedicadas a fins específicos, sobre os mesmos processadores. A principal vantagem é que o processamento das informações continua a seguir rotas independentes, mas a infra-estrutura é facilmente compartilhada entre as máquinas virtuais, quando existe essa necessidade.

"Vamos supor que a empresa dê início a uma ação de marketing que aumente o uso de uma aplicação. Com um comando, você aloca mais processadores de um ambiente para o outro", explica Cruz. "Sob o modelo antigo, seria necessário adquirir processadores e memórias adicionais ou transferir o servidor para a nova atividade, o que podia levar até um mês."

Se a empresa precisasse comprar um servidor novo, a demora poderia ser ainda maior. "Em média, o processo de aquisição demora de 60 a 70 dias", diz Mauricio Conceição, gerente da IBM responsável pelo projeto da Ipiranga.

Além de evitar os gastos com novos equipamentos, a Ipiranga conseguiu reduzir o número de servidores existentes. É o chamado processo de consolidação, outro fenômeno cada vez mais comum nas grandes empresas. Os 16 servidores destinados à web foram substituídos por apenas 4. "Com a mudança, obtivemos uma economia de 50% nos nossos custos", diz Cruz.

Da primeira reunião de definição com a equipe da IBM até a entrada em operação do novo desenho foram gastos cerca de três meses para completar a transição. A nova infra-estrutura entrou no ar entre o fim de setembro e o início de outubro.

Agora, o plano é fazer um trabalho semelhante nos servidores destinados a outras áreas. Campo é o que não falta: há cerca de 120 desses equipamentos espalhados pela companhia. "Utilizamos o ambiente da web como um projeto piloto para o restante da área de tecnologia da empresa", afirma Conceição, da IBM.

A decisão de começar as mudanças pela infra-estrutura destinada à internet é óbvia. A Ipiranga percebeu que pode automatizar boa parte de suas vendas mais comuns, liberando a equipe de atendimento para trabalhos mais sofisticados de relacionamento com o cliente.

A maior parte das vendas on-line da Ipiranga é composta de combustível para os cerca de 4 mil postos de gasolina da rede existentes no país, além de grandes consumidores, como indústrias, hospitais e oficinas de automóveis. Outro produtos, como lubrificantes, também têm boa saída pela internet. Além disso, a empresa percebeu que pode oferecer serviços - próprios e de parceiros - por meio da rede, como contratos de manutenção de bombas de combustível.

Além dos negócios em si, a internet também tem funcionado como uma ferramenta de comunicação com os parceiros, à medida que eles se multiplicam e fica mais difícil estabelecer um contato direto. É o caso das lojas de conveniência, que no caso da Ipiranga operam sob duas bandeiras - MPM e Getoil. Na semana passada, a Ipiranga inaugurou sua franquia de número mil.

Phishings utilizam certificados SSL para atacar

Segunda-feira, 2 janeiro de 2006 - 16:19 IDG Now!
Golpistas em busca de dados financeiros dos internautas estão utilizando cada vez mais certificados SSL (Secure Sockets Layer) falsificados para forjar supostas medidas de segurança em websites maliciosos, disse nesta segunda-feira (02/01) a empresa de análises Netcraft.

O golpe é empregado por scammers para falsificar o ícone do cadeado de segurança em navegadores como o Internet Explorer ou Mozilla Firefox, justamente o sinal que informa ao internauta se aquele website comporta ou não transações financeiras em um ambiente seguro. Por segurança, todas as páginas de bancos e lojas virtuais utilizam o certificado.

Durante o ano passado, a Netcraft disse ter encontrado 450 diferentes golpes utilizando a mesma técnica. Com diferentes formas e bastante sofisticação, os hackers foram capazes de modificar sites inteiros de bancos e até mesmo algumas partes deles, induzindo o usuário a pensar que aquela página é confiável.

Mais sofisticada ainda, uma tática que chamou a atenção da Netcraft foi a de comprar certificados autênticos para websites registrados com endereço parecido com o do banco atacado, direcionando usuários que porventura tenham digitado o nome desejado de forma errada entrem em uma página camuflada.

"Esses resultados, junto com o número crescente de ataques envolvendo SSL, podem motivar autoridades certificadoras e desenvolvedores de navegadores a redobrar esforços para a educação de internautas sobre o assunto", recomendou a Netcraft. John E. Dunn - Techworld.com

http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/SegurancaInterna.aspx?GUID=B3E7B866-ED54-47E8-94F0-F6AC9A568335&ChannelID=21080105

AMERICA SUPPORTS YOU #2

A Marvel fez de novo. É o segundo gibi produzido pela editora para ser
distribuído entre soldados americanos e suas famílias, desta vez com roteiro
de Paul Jenkins e desenhos de Graham Nolan.

Sente o discurso do Capitão América na edição:

“O verdadeiro heroísmo está em entrar na zona de batalha pensando na sua
família, no seu lar.

Heroísmo é ir onde você é mandado, por mais que você não goste.

É entender o todo sem entender as partes.

Onde quer que você seja enviado, você vai porque acredita na sua casa.

E tudo que nossas tropas podem esperar é que sua casa acredite neles.”

Em outras palavras: “Vá invadir o Iraque de bico fechado! Seja burro, mas
seja um herói!” Os EUA são um país cada vez mais bizarro, e a Marvel segue
atrás...

terça-feira, janeiro 03, 2006

Câmara de SP dará notebooks aos vereadores

Nota: Que tal se eles usassem o famoso 'Notebook Barato' de que tanto se tem
falado! Acho US$ 100 por equipamento um investimento suficintemente razoável
para os digníssimos vereadores. Afinal, para rodar aplicativos como
paciência e campo minado não é necessária uma configuração muito melhor...

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Quarta-feira, 14 dezembro de 2005 - 12:46
IDG Now! com a colaboração de Guilherme Bantel

Em 2006, os vereadores de São Paulo terão notebooks. É que a Câmara
Municipal de São Paulo planeja adquirir 60 máquinas a partir do ano que vem.

De acordo com a Casa, o objetivo das compras de final de ano é diminuir o
fluxo de papéis entre os vereadores, bem como modernizar e agilizar as suas
atividades.

Por enquanto, a Câmara não decidiu qual será a configuração dos 60 laptops,
um para cada vereador e cinco de reserva. A compra será feita por meio de
uma licitação aberta no dia 22 de dezembro.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

"Quanto mais a gente depende de computadores, mais cresce a chance de eles nos deixatem na mão"

Às 16 horas da última quarta-feira houve uma pane no sistema informatizado
das delegacias de polícia de Pernambuco. Os micros dos postos policiais
perderam a conexão com o computador central.

Em cidades como Olinda, não havia sequer versões impressas dos famigerados
boletins de ocorrência. Era impossível dar queixa à polícia. O cidadão era
informado de que, se quisesse, podia procurar um impresso em municípios
vizinhos. Ou voltar no dia seguinte, a partir das 10 h, quando era prevista
a distribuição de boletins de ocorrência em papel.

Informatizar um serviço público e não prever esse tipo de problema é
inaceitável. Quanto mais a gente depende de computadores, mais aumenta a
possibilidade de eles deixarem a gente na mão. Ninguém está livre dessa
maldição.

quarta-feira, dezembro 28, 2005

O mundo frenético da Falseta Games

Depoimento 1

"Compro game legal por diversos motivos. Primeiro, porque sei que tem garantia. Não gosto nem de baixar música ilegalmente na internet. É contrabando, é errado. Não vou falar que nunca comprei, mas que é errado é", diz o arquiteto Fernando. "Se copiarem os meus projetos, eu tô ferrado, né?", pondera. Fernando é cada vez mais uma solitária exceção.

Depoimento 2

"Meu filho adora jogos, mas eu não tenho como pagar R$ 100, R$ 200 por um jogo oficial. Aqui custa R$ 10. A diferença é muito grande, não tem nem o que dizer", afirma Pedro Costa, cliente da Falseta Games. Segundo Costa, o filho logo "zera" os jogos que ele lhe dá, e a única forma de repor sem grande custo o lazer eletrônico do garoto é recorrendo ao mercado pirata. "Se não fosse isso, não haveria como o brasileiro jogar isso, não é preço que se pague com o salário que a gente ganha", diz.

(...)

A quatro dias do Natal, a reportagem do Link passou uma hora em cada estabelecimento, o oficial e o clandestino, para medir suas temperaturas comerciais. Descobriu o óbvio: que Papai Noel hoje em dia, no Brasil, usa um tapa-olho e tem perna-de-pau. Natal gordo foi o dos piratas. Repressão? Ao mesmo tempo que o repórter subia a escadaria, dois guardas civis metropolitanos subiam um pouco à frente, inteiramente ambientados ao mercadão.

(...)
Para a deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB do AM), coordenadora da Frente de Combate à Pirataria no Brasil, um dos maiores desafios do governo seria “criar uma cultura nacional de rejeição” aos produtos piratas. (...) “Mas o que as pessoas têm de ser informadas é que os grupos que promovem a pirataria são os mesmos que fazem o tráfico de drogas, de armas, de munição. É o crime organizado”, diz.

(...)
Segundo a deputada, outro aspecto importante seria convencer o fabricante a aproximar seus preços da capacidade econômica da população. “Penso que é possível a indústria fazer um esforço, até para dar uma demonstração de boa vontade à sociedade.”


Agora eu: Sempre que vejo essa discussão me vêm a cabeça um depoimento de um artista consagrado, em uma entrevista na MTV... Nela ele é questionado sobre a pirataria de seus CDs... Ele responde: "Na loja o CD custa R$ 35, no camelô chega a custar R$ 5. Logicamente o consumidor pensa 'você acha que meu dinheiro é capim?' ".

Música, da mesma forma que os jogos eletrônicos são descartáveis - a música sucesso hoje vai ser deixada de lado em menos de 1 ano. O jogo eletrônico, sensação da temporada vai ser descartado em horas e não será revisitado tão cedo - a plataforma de jogo muda, as configurações mudam e acaba-se por perder o dinheiro. Quem quer, e pode, queimar cerca de R$ 100 (na melhor das hipóteses) para um jogo que vai durar uma semana. Isso sem imaginar que o jogo pode não funcionar na máquina do usuário - garantia nessas horas não vale muito (por experiência própria).

O excelente texto completo em: http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=5964

Steven gastou quase R$ 18 mil com mensagens de texto pelo telefone!

O ATAQUE DOS TORPEDOS
Ricardo Anderaós (Estadao.com.br)

Como milhões de adolescentes modernos, o escocês Steven, de 19 anos, vive
pendurado no celular. E, como é comum entre essa moçada, não usa o aparelho
só para falar. Ele adora enviar mensagens de texto pelo telefone, conhecidas
como torpedos ou SMS (short message system).

A vida de Steven transcorria sem grandes sobressaltos na localidade de
Paisley, perto de Glasgow. Lá ele estudava, tinha um emprego e uma
namorada,com quem mantinha uma relação de traços levemente obsessivos. Coisa
típica dessa idade.

Até que um de seus colegas de trabalho recebeu, por engano, um e-mail que
Steven havia enviado para a namorada. Como acontece com e-mails que são
enviados, respondidos e assim suvcessivamente, era possível acompanhar por
ali o diálogo mantido pelos dois.

O conteúdo não tinha nada de muito esquisito. O que surpreendeu o colega de
Steven foi o número de mensagens. Dezenas num mesmo dia, trocadas em
intervalos de minutos. A mensagem foi repassada ao chefe do rapaz, que fez
um levantamento. E chegou a um resultado alarmante: nos 30 dias anteriores,
Steven enviou nada menos que 8 mil e-mails.

Confrontado pelo chefe, ele admitiu o erro e deixou o emprego. Funcionários
da assistência social do governo procuraram Steven para auxiliá-lo e
acabaram descobrindo que seu verdadeiro vício não era o e-mail, mas sim o
SMS.

Em média, Steven enviava semanalmente 700 mensagens de texto pelo telefone,
a esmagadora maioria para a namorada. Ele acompanhava cada passo da moça ao
longo do dia. Mas mensagens de SMS custam dinheiro. Ao contrário do e-mail,
que pode ser enviado gratuitamente por quem já paga uma conexão com a
internet.

O resultado é de deixar qualquer pai de cabelos em pé: nos 12 meses antes de
ser demitido, Steven gastou quase R$ 18 mil com mensagens de texto pelo
telefone! Philip Irvine, dos Alcoólatras Anônimos de Paisley, que está
tratando do jovem, disse nunca ter visto algo parecido em 10 anos
trabalhando com viciados de todos os tipos.

Em entrevista à BBC, Steven afirmou: "É reconfortante receber mensagens pelo
celular. Gosto muito, é como jogar pingue-pongue, você manda para lá e a
coisa volta para cá.”

Steven rompeu com a namorada, o que auxiliou em seu tratamento. Ele continua
usando o celular, mas de maneira menos compulsiva. E para nós fica o alerta
de que a combinação de uma tecnologia invasiva como o celular com um meio de
comunicação silencioso e certeiro como o torpedo pode ter conseqüências
devastadoras. É ótimo, mas precisa saber usar.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Para ampliar a cultura analítica dos profissionais

Para ampliar a cultura analítica dos profissionais

Opinião: o mundo moderno facilita uma perda de capacidade analítica. Nas empresas convém fortalecer essa qualidade em seus profissionais, para que possam usar bem as ferramentas que têm nas mãos.

Henrique Souza

Com a correria do mundo moderno, as pessoas têm menos tempo para observar o que acontece ao seu redor.

A contemplação tornou-se apenas uma palavra bonita do dicionário e totalmente distante da realidade. Neste contexto, a Filosofia, que já era complicada para a maioria, ficou indecifrável. Gente de todas as idades continua a encontrar dificuldade para enxergar nexo nos meandros deste estudo e, por vezes, apontam, equivocadamente, sua ‘inconsistência’, alegando que nada tem a ver com nada. Resultado: desistem.

O que acontece é simples e, também, muito sério. Houve uma perda da capacidade de análise. Esquecemos ou, o que é pior, nunca aprendemos a analisar cada fato, pensar a respeito, desvendar as entrelinhas e optar pela melhor alternativa.

Esta dificuldade estendeu-se para as mais variadas instâncias da sociedade e, obviamente, atinge profissionais de todos os cargos e que atuam nos mais diversos segmentos. É como se, freqüentemente, nos deparássemos com um dos mais famosos dilemas da Antigüidade, quando os viajantes, que passavam pelo Egito Antigo, encontravam a esfinge, que os inquiria: “decifra-me ou devoro-te”.

É evidente que diante das questões profissionais do dia-a-dia, das mais prosaicas às mais cruciais, é preciso aprimorar a capacidade analítica. E, é bom lembrar, que a solução do problema não é tão simples e, nem mesmo, óbvia.

Ora, nem mesmo os profissionais que utilizam ferramentas estatísticas para análise de dados – normalmente dos segmentos industriais –, desenvolveram esta capacidade. Em geral, possuem uma formação estatística deficitária, o que os leva a olhar para aquela profusão de tabelas, gráficos e relatórios despejados por esses sistemas, da mesma forma que os antigos viajantes olhavam para a esfinge.

É neste ponto que as empresas precisam atentar para a capacitação, especificamente analítica, dos seus profissionais. Fica claro que não é suficiente ter nas mãos, somente, poderosas ferramentas. É preciso aprimorar a capacidade analítica dos funcionários para que possam extrair delas, o máximo de seu potencial.

Neste sentido, é óbvio que não dá para mandar todo mundo de volta para a sala de aula e, nem tão pouco, exigir que façam cursos de filosofia ou, ainda, contratar um estatístico para acompanhar cada departamento.

Esta última opção, embora praticada por algumas corporações, esbarra nas necessidades atuais de trabalho, que precisa ser cada vez mais colaborativo e cria, em geral, um processo de ‘clientela interna’, o que não combina com esta necessidade.

Além disso, por mais que um estatístico conheça as tabelas, gráficos e técnicas, também precisa conhecer profundamente o negócio e suas nuances para garantir uma visão adequada para a tomada de decisão.

Neste contexto, é determinante o investimento na formação analítica de técnicos, engenheiros, gerentes e administradores.

E, por incrível que pareça (embora seja totalmente razoável), o que se tem visto, cada vez mais, é que estes treinamentos têm ficado a cargo dos próprios fornecedores de ferramentas de estatísticas.

Os fornecedores detectaram a deficiência e, com o intuito de desmistificar a ferramenta e garantir que seus clientes acessem todo o valor agregado da tecnologia, formataram cursos e treinamentos para manuseio dessas ferramentas.

Há que se considerar também, o esforço desses desenvolvedores em tornar as ferramentas de análise estatística mais amigáveis, com a incorporação de recursos intuitivos e interativos.

Houve também um abandono de linguagens proprietárias de programação, além da inclusão de serviços de suporte especializados em análise estatística, que vão além do convencional suporte técnico.

Apesar de facilitar o manuseio, estes avanços ainda são insuficientes, já que os treinamentos não suprem totalmente a necessidade, que abrange um nível acima: capacidade de análise.

E, de fato, as empresas que enxergam esse panorama e buscam gerar em seus colaboradores um hábito crescente de obtenção de embasamento científico-analítico, por meio do domínio de técnicas e ferramentas disponíveis no mercado, ampliam, significativamente, as condições de tomar decisões corretas.

E, essa prática contínua, além de habilitar os profissionais na utilização dos recursos tecnológicos, sobretudo, ajudam a desenvolver a capacidade e o raciocínio analítico frente a todas as situações do dia-a-dia, inclusive as filosóficas.

Assim, é acertado concluir que a única alternativa é investir em formação analítica dos profissionais. Afinal, estamos falando do capital intelectual; da ‘parte’ do processo responsável por pensar, analisar, decidir, realizar, conquistar, sensibilizar, usando a ferramenta mais eficiente que se tem notícia: o intelecto.

Estas qualidades são genuinamente humanas e, por mais avançadas que sejam as máquinas, sistemas e tecnologias analíticas, nunca terão esta capacidade. E é improvável que um dia venham a substituir o Homem, como canta o folclore tecnológico.[Webinsider]


"Pai da web" publica seu blog


SÃO PAULO – O criador da web e diretor do World Wide Web Consortium, Tim
Berners-Lee, colocou no ar o seu blog.

O físico inglês, que no ano passado foi condecorado cavaleiro do Império
Britânico, explica, no seu post de abertura, que blogs e wikis estão
resgatando a essência do que ele tinha imaginado para a web, no momento de
sua criação, que vinha sendo perdida ao longo dos anos. "Rapidamente a web
estava cheia de coisas interessantes, mas não era um espaço para design
comum, para uma troca de idéias entre várias pessoas", reclama no post.

"Em 1989, um dos principais objetivos da WWW era ser um espaço para
compartilhar informação. Parecia evidente que deveria ser um espaço em que
qualquer um poderia ser criativo, em que qualquer um poderia contribuir",
escreveu TimBL (como se identifica). De fato, a primeira página da web,
criada por ele, poderia ser considerada um blog em seus objetivos, apesar de
não permitir comentários, como os blogs atuais.

"Estranhamente, a web se transformou em um tipo de mídia, na qual as pessoas
editavam off line." Ele afirma achar "bizarro" que as pessoas tenham se
adaptado a comandos em HTML (a linguagem padrão para as páginas da web).

"Agora, em 2005, nós temos blogs e wikis, e o fato de eles serem tão
populares me faz sentir que eu não estava louco ao achar que as pessoas
precisavam de um espaço criativo", afirma Berners-Lee, que termina dizendo
que seu novo espaço é dedicado a "todos que viviam me dizendo que eu deveria
ter um blog".

Kaspersky é antivírus com atualização mais rápida


SÃO PAULO – O antivírus russo Kaspersky é o que mais rapidamente atualiza o
micro de seus usuários depois que uma nova ameaça é identificada.

A conclusão é do consultor de segurança Andreas Marx, que divulgou sua
classificação anual dos principais sistemas antivírus do mercado segundo a
velocidade de atualização de sua base de dados. É o segundo ano consecutivo
que o Kaspersky encabeça a lista, com atualizações disponíveis em até duas
horas.

Marx, que é responsável pelo site Av-Test.org, mediu o tempo necessário para
cada antivírus liberar sua atualização contra as variantes das 16 pragas que
surgiram com a maior rapidez durante 2005, incluindo o Bagle, Bobax, Bropia,
Fatso, Kelvir, Mydoom, Mytob, Sober e Wurmark.

Atrás do Kaspersky, a lista desse ano traz o BitDefender, o Dr. Web, o
F-Secure, o Norman e o Sophos, com atualizações entre duas e quatro horas
após o início das epidemias.

Na categoria seguinte, entre quatro e seis horas, ficaram os produtos
AntiVir, Command e Ikarus, seguidos pelo F-Prot e Panda (entre seis e oito
horas), e AVG, Avast, eTrust-INO, e VirusBuster (entre oito e dez horas).

Contrariando o que seria o esperado, as maiores empresas do mercado se
demonstraram lentas diante das ameaças. O antivírus da Trend Micro foi
atualizado em quatro a seis horas, e os produtos da McAfee demoraram de oito
e dez horas para liberar uma atualização. Os antivírus da Symantec ficaram
ainda pior posicionados, precisando de 10 a 12 horas para se atualizar, uma
performance superior apenas à do eTrust-VET, atualizado de 18 a 20 horas
após o início da disseminação das pragas.

Antivírus gratuitos, como AntiVir, Avast e AVG, saíram-se melhores que os
mais utilizados por empresas e usuários domésticos, como Symantec e McAfee.

O consultor lembra que o tempo de atualização é apenas um dos fatores a se
considerar para se avaliar a qualidade de um antivírus. O quanto o produto
exige do equipamento (tornando-o mais lento), além do registro de falsos
positivos (identificações como vírus de algo legítimo) também devem ser
avaliados. Ele destaca que a demora de empresas maiores podem ser
decorrentes de um processo mais complexo para assegurar a qualidade e
eliminar erros.

Paulo Silvestre, do Plantão INFO

Câmara compra Office por reclamações de deputados

Nota: Tava demorando pra isso aparecer...

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SÃO PAULO – A Câmara dos Deputados anunciou a compra de 7.587 licenças do
Microsoft Office, depois de reclamações dos deputados contra o pacote de
escritórios de código aberto OpenOffice.

Os parlamentares e demais funcionários da casa vêm usando o software livre
há dois anos, seguindo determinação do Governo Federal, que incentiva o uso
desse tipo de programa. Apesar de isso ter representado uma economia grande
com licenças, o pessoal da Câmara tem apontado problemas na troca de
documentos com outros órgãos, além de exigir um investimento maior em
treinamento.

Para a compra agora anunciada, a Câmara conseguiu um desconto mais alto que
o normalmente oferecido pela Microsoft. Eles são classificados em
categorias, que vão de A (o mais baixo) até D (o mais alto). A maioria dos
órgãos do serviço público federal normalmente tem um desconto C, mas, nesse
caso, as licenças sairão com o nível D. Por conta disso, os R$ 11 milhões,
que seriam o preço de mercado para as licenças adquiridas, cairão para cerca
de R$ 6 milhões.

O OpenOffice continuará disponível a todos na Câmara, mas deputados,
comissões, lideranças partidárias e setores técnicos terão acesso também ao
pacote da Microsoft.

Paulo Silvestre, do Plantão INFO

Prefeitura de SP restringe conteúdo em seus PCs

SÃO PAULO – A Prefeitura de São Paulo determinou que todos os seus
computadores ligados à internet adotem sistemas de restrição a conteúdo.

Publicada no Diário Oficial do Município, a decisão municipal visa evitar
que os equipamentos sejam usados para ver páginas ligadas a "sexo, drogas,
pornografia, pedofilia, violência e armamento".

A decisão afeta não apenas computadores usados em áreas administrativas, mas
também aqueles instalados em escolas municipais, CEUs, bibliotecas públicas
e telecentros.
Paulo Silvestre, do Plantão INFO

Crackers violam sistema antipirataria do Xbox 360

SÃO PAULO – Um grupo de crackers, autodenominado Team PI Coder,
aparentemente conseguiu quebrar o sistema de proteção contra pirataria do
Xbox 360.

O grupo afirma ter descoberto o funcionamento básico do sistema de arquivos
usados nos discos dos games do recém-anunciado console da Microsoft. O Xbox
360 inaugurou uma nova geração de consoles, que terá, como concorrentes, o
Playstation 3, da Sony, e o Revolution, da Nintendo. Ambos devem chegar ao
mercado em 2006.

Com essa informação, o grupo conseguiu extrair os dados dos discos de 13
jogos e gravá-los como arquivos .raw.

O grupo publicou a descrição de sua descoberta em um site holandês de
pirataria, assim como os arquivos .raw dos 13 jogos e um pequeno programa
que facilita a tarefa de extrair os dados dos DVDs do Xbox 360.

No site, o grupo afirma que ainda não é possível fazer grande coisa com os
arquivos .raw publicados. "Você não pode rodar esses arquivos ainda, mas vai
poder cedo ou tarde", dizem.

Os crackers afirmam que publicaram os arquivos .raw para ajudar outros
grupos no trabalho de entender como o Xbnox 360 tenta evitar a pirataria. "A
primeira tarefa está concluída", explicam. "Esperamos que isso encoraje
todos os hackers, desenvolvedores e crackers por aí a aceitarem o desafio."

A Microsoft afirma que houve uma série de melhorias no Xbox 360 para
protegê-lo contra fraudes. Segundo a empresa, apenas programas certificados
e assinados digitalmente funcionam no console.
Paulo Silvestre, do Plantão INFO

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Auditores apontam fraudes em cinco empresas da Varig

Raquel Balarin e Vanessa Adachi, Janaina Vilella e Catherine Vieira De São
Paulo (Valor Online)

Auditorias no grupo Varig entre 2003/04 indicam que, em apenas quatro anos,
a partir do fim dos anos 90, a companhia teve perdas de R$ 160 milhões em
negócios realizados por cinco controladas: Varig Log, Varig Travel, Varig
Agropecuária, Rotatur e Tropical de Hotéis.

O período coincide com a fase em que o principal dirigente do grupo era
Yutaka Imagawa, afastado em meados de 2003. A investigação foi feita a
pedido do conselho de curadores da Fundação Ruben Berta, que assumiu o
comando do grupo após sua queda. Embora o levantamento, conduzido em
diferentes etapas por Ernst & Young, Kroll e Demarest & Almeida, tenha sido
concluído em 2004, seu resultado permanecia em segredo até agora. Imagawa
refuta as acusações. "Se teve algum executivo da Varig que nunca se
locupletou, fui eu", afirma.

As operações mais polêmicas são as da Varig Travel, agência turística criada
em parceria com os irmãos Humberto e Walter Folegatti, hoje donos da
companhia aérea BRA, que acaba de fazer sua estréia em vôos regulares. A VT
foi liquidada em 2003 e teria ocasionado perdas de R$ 70 milhões à Varig.

Ontem, a assembléia de credores da Varig rejeitou a venda do controle da
Fundação Ruben Berta Participações (FRB-PAR) para a Docas Investimentos, de
Nelson Tanure, e aprovou o plano de recuperação judicial da companhia. Com
isso, está aberto o caminho para investidores com interesse na aérea, como
TAP e Matlin Patterson, apresentarem ou detalharem suas propostas de
participação na empresa.

E-mail com vírus faz pedófilo se entregar à polícia

Nota: Chega a ser irônico - o bandido era tão ingênuo quanto as suas
vítimas...

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Terça-feira, 20 dezembro de 2005 - 11:00 (IDG Now!)

Até mesmo os vírus de computador podem ter um lado bom. Graças a um e-mail
enviado pela praga Sober-Z, fazendo-se passar por uma mensagem do FBI, um
pedófilo se entregou à polícia, na Alemanha.

O internauta de 20 anos, cujo nome não foi revelado, se assustou com uma
mensagem eletrônica que carregava o Sober-Z, informando que estava sob
investigação pelo Departamento de Crimes Federais da Alemanha, conhecido
como BKA, por visitar sites ilegais.

O internauta foi indiciado pela polícia da cidade de Paderborn, que
encontrou diversas fotos de pornografia infantil em seu computador.

"Se ele tivesse passado um scanner antivírus no e-mail nunca teria recebido
a mensagem enganosa com o Sober. Agora que está preso, tem bastante tempo
para refletir se deveria ter acreditado em tudo que recebia por e-mail."

A praga W32/Sober-Z worm, que está presente em 78% dos alertas de vírus
enviados à Sophos, se faz passar por mensagens do FBI, da CIA ou da BKA.

Veja abaixo a íntegra de um e-mail enviado pelo Sober-Z:

"Dear Sir/Madam,

We have logged your IP-address on more than 30 illegal Websites.

Important: Please answer our questions! The list of questions are attached.

Yours faithfully,
Steven Allison
Federal Bureau of Investigation-FBI-
935 Pennsylvania Avenue, NW , Room 3220
Washington , DC 20535
Phone: (202) 324-30000 "

Invasão hacker expõe dados de policiais nos EUA

Terça-feira, 20 dezembro de 2005 - 11:25 (IDG Now!)

Uma empresa que fabrica e comercializa identificações plásticas e metálicas
para oficiais de polícia nos Estados Unidos teve um de seus bancos de dados
invadido, revelando diversos números de cartões de crédito e outros dados
financeiros de departamentos policiais norte-americanos na internet.

Segundo uma investigação conduzida pela CardCops.com, uma equipe que
monitora sites e fóruns em busca de evidências sobre roubo de dados
financeiros na web, foram encontradas na semana passada diversas informações
confidenciais referentes a clientes recentes da ReevesNamepins em salas de
bate-papo ilegais.

De acordo com comunicado assinado pelo Chief Executive Officer (CEO) da
CardCops, Dan Clements, sua companhia encontrou diversos números de cartões
de crédito provindos da ReevesNamepins em algumas salas IRC (internet relay
chat) dedicadas justamente a compartilhamento de dados financeiros roubados.

Entre as informações encontradas juntamente com os números, estavam dados
corporativos e também de funcionários desses departamentos policiais,
incluindo até dados de oficiais do departamento policial de Nova York.

Em apuração do jornal The Washington Post, a polícia estadual de Idaho
confirmou que em novembro um de seus cartões da MasterCard foi fraudado,
sendo que o departamento havia recentemente feito uma encomenda junto à
ReevesNamepins.

Até o momento, a CardCops não conseguiu avaliar quantos números de cartões
de crédito vazaram pela web, enquanto a ReevesNamepins não emitiu
comentários sobre o assunto.