sexta-feira, abril 15, 2005

[News] Hacker ladrão é preso no Rio

Antes da notícia, só uma consideração: o meliante não é hacker - é
estelionatário. Hacker que é hacker não precisa de convite pra entrar -
simplesmente vai e faz o serviço. A tática dele (Otávio) é diferente: pede
licença, conta uma lorota qualquer e o usuário é quem dá, de mão beijada, a
grana para o bandido...

O hacker Otávio de Oliveira Bandetini, 20 anos, foi preso ontem no Rio,
depois de invadir pelo menos 200 contas em sete bancos diferentes na
Internet e desviar R$ 2 milhões em todo o País. Mais sete pessoas da
quadrilha tiveram a prisão decretada ontem. Meses de investigações e de
rastreamento levaram os agentes da Delegacia de Repressão a Crimes de
Informática a instalar uma central de monitoramento no subsolo do
apart-hotel onde Otávio vivia, para vigiá-lo de perto. Ele quase não saía do
computador.

A mudança para o Rio aconteceu depois de ser preso, há cinco meses, em Minas
Gerais, e ganhar na Justiça o direito de responder a processo em liberdade.
Aqui, desfrutava de vida confortável e carro importado, em flat de classe
alta. Ele não sabia que todas as operações de seu computador eram
acompanhadas pelos policiais. Sua estratégia era capturar dados bancários de
pessoas em páginas na Internet com um programa-espião. Segundo a polícia,
Otávio não desviava o dinheiro diretamente: vendia as informações,
repassadas por 10% do que era desviado das contas.

A investigação apontou que seu pai, o dentista Marino Bandetini Junior – que
mora em Arujá (SP) – fazia parte da quadrilha, e a madrasta, Sara, sabia de
sua atividade criminosa. Gravações do monitoramento telefônico mostram que o
pai tinha contato na polícia e sabia que o telefone do seu consultório
estava “grampeado”. “A polícia me avisou para não usar que está grampeado.
Estou falando de um orelhão agora, pode ficar sossegado”, contou ao filho.

Em março, a Polícia Federal prendeu, em condomínio na Barra da Tijuca,
Valdir Paulo de Almeida, 42 anos, apontado como líder de quadrilha de
hackers, que desviou R$ 60 milhões de correntistas. Com el estavam CDs com
informações de 1 milhão de correntistas.

ENC: [News] As certificações são tão valorizadas quanto graduação e pós.

Após anos de estudo (graduação, pós-graduação, MBA e diversos cursos
técnicos), muitos profissionais de TI continuam correndo o risco de ter suas
habilidades questionadas se não tiverem no currículo alguma certificação. No
Brasil, um profissional certificado dobra as chances de ingressar no mercado
de trabalho. Não à toa, o País é o 13º do mundo em número de profissionais
certificados Microsoft. E o número 1 na América Latina, segundo pesquisa do
Ibope.

O estudo diz ainda que 21 mil MCPs (Microsoft Certified Professional) se
formaram até janeiro, 10.800 deles nos últimos três anos. E esta é apenas
uma das dezenas de empresas que oferecem uma linha cada vez mais extensa de
certificações. Frederico Novaes, gerente do Senac-Rio, e Andre Kischinevsky,
diretor do Infnet, acreditam que o mercado passou a identificar as
certificações como comprovante da atualização do profissional. “Em vários
processos seletivos a certificação é um pré-requisito”, diz Kischinevsky.
Mas o diretor da Softex, Márcio Girão, faz ressalvas. “Em licitações
públicas há um uso abusivo de certificações, com referências específicas a
produtos de determinadas empresas”, protesta.

Certificação ou faculdade?

O certo é que, em virtude das certificações, alguns profissionais invertem o
ciclo educacional. “Muitos alunos fazem uma formação específica, arranjam
emprego e só depois, com salário garantido, entram na faculdade”, conta José
Carlos Balula, diretor comercial da NSI.
É o caso de Júlio César Jesus, 29, administrador de redes da Leadership.
“Mesmo com muita experiência na área perdi uma oportunidade numa grande
empresa por não ter certificação”, conta. Só depois de obter uma
certificação Microsoft, Júlio ingressou na faculdade. “Ainda quero fazer
prova para certificação Linux”, completa.

O analista de suporte em TI Diogo Bittencourt, 25, também certificado
Microsoft, concorda. “Na minha área, uma certificação é tão valiosa quanto
uma Graduação”. Mas Diogo também acredita que o ideal hoje em dia é que o
profissional tenha tanto uma certificação, como um curso superior. “São
diferentes, e cada um tem sua importância. Nos cursos de Graduação aborda-se
vários assuntos relacionados à TI. Já nos cursos preparatórios para
certificações é 100% prática, e a maioria dos exemplos refletem o ambiente
real de trabalho”, acredita.
E quem já tem graduação, pode usar a certificação para mudar de área, como
foi o caso de Ronaldo Wada, 33. “Eu trabalhava na área de telefonia e passei
a ter interesse pela área de TI. A certificação MCSA foi fundamental para
essa mudança”, assegura.

http://odia.ig.com.br/info/in130401.htm

Alessandra Carneiro e Mylène Neno (o dia online)

ENC: [News] Bancos gastam R$ 12,5 bilhões com TI

A informação, divulgada pela Febraban, tem por base pesquisas da Fundação
Getúlio Vargas, segundo as quais, desde 2001, as instituições dedicam à
Tecnologia da Informação montante superior a 10% de seu patrimônio líquido.

São Paulo - Os bancos brasileiros aplicaram mais de R$ 12,5 bilhões em
tecnologia da informação (TI) em 2004, o que representa um aumento de 8% em
relação ao ano anterior.

A informação, divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), tem
por base pesquisas da Fundação Getúlio Vargas, segundo as quais, desde 2001,
as instituições dedicam à TI um montante superior a 10% de seu patrimônio
líquido.

Entre os anos de 2000 a 2004, segundo a Febraban, a evolução dos gastos
registra um crescimento total da ordem de 186,5%. Em números absolutos, eles
subiram de R$ 6,7 bilhões em 2000 para R$9,8 bilhões em 2001, atingindo
R$10,9 bilhões no ano seguinte. Em 2003 e 2004 somaram R$11,5 bilhões e
R$12,5 bilhões, respectivamente. O setor financeiro é responsável por 23% de
todos esses investimentos.

http://www.estadao.com.br/tecnologia/informatica/2005/abr/14/54.htm
João Magalhães(Estadão.com.br)

ENC: [News] Yahoo + Google = Yagoohoogle

Tudo começou com uma pegadinha de primeiro de abril do site Slashdot, que
havia noticiado a fusão entre o Google e o Yahoo!, resultando no site
YaGoohoo!gle. A fusão não passou de uma mentira, mas um norueguês tornou o
novo site uma realidade.

O funcionamento é bem simples: preencha o texto da pesquisa, e o site põe
lado a lado os resultados obtidos no Yahoo! e no Google. Ao clicar no link
Next, no topo da página, ambos os sites vão para a próxima página de
resultados.

Clique aqui para conferir o YaGoohoo!gle .

quarta-feira, abril 13, 2005

[News] Hackers roubaram dados de ao menos 300.000 pessoas na LexisNexis

A invasão do banco de dados da empresa LexisNexis, anunciada no mês passado,
afetou mais de 300.000 pessoas, número dez vezes acima do calculado
inicialmente. Nomes, endereços, números de previdência social e de carteiras
de motoristas das cerca de 310.000 pessoas poderiam estar em posse dos
hackers, segundo a companhia.

Reed Elsevier afirmou hoje que nenhum dos afetados denunciou até o momento o
roubo de identidades e que a infra-estrutura da LexisNexis nunca foi
comprometida pela invasão, que se limitou "ao furto (...) de identidades e
contra-senhas dos clientes legítimos da Seisint".

http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/mundovirtual/1936501-1937000/1936693
/1936693_1.xml

terça-feira, abril 12, 2005

[Computer Forensics] Recuperação de Dados em HDs vendidos no eBay

Não faz muito tempo o mercado conheceu 'na boca miúda' a história de um
grande banco brasileiro que, sabe-se Deus por que cargas d'água, decidiu
vender um lote de HDs usados para uma loja da Santa Ifigênia (a Meca da
tecnologia aqui em São Paulo).

Duas coisas me deixaram indignados nessa história: a primeira foi a de um
banco daquele porte querer receber "dinheiro de pinga" por um lote de discos
rígidos velhos. A segunda foi a inocência de não apagar o conteúdo desses
discos antes de vendê-los...

Mas aí vêm nossos irmãos Alemães e mandam essa... Vai ver não estamos tão
fora assim do padrão internacional...

http://www.channelregister.co.uk/2005/04/07/hard_drive_with_police_info_sold
_on_ebay/

Games ganham preferência como diversão

Não faz muito tempo fizemos um trabalho no mestrado sobre o Cinema e as
Forças de Porter. Na ocasião eu levantei a bola para uma possível inversão
de preferências no entretenimento a médio prazo: a diversão passiva (cinema,
home-vídeo, tv) seriam passados pra trás pela diversão interativa
(basicamente jogos eletrônicos). Justifiquei isso, sob os olhares
desconfiados da platéia e de um professor cético e amante da grande arte,
com alguns argumentos relativamente simples:

- os videogames estão cada vez mais bem acabados;
- os jogos hoje tem roteiro cinematográfico;
- o jogador é parte da ação e decide em muitos casos qual o fim da história;
- os recursos são finitos. Com cerca de 40 dólares um norte-americano pode
optar por comprar um jogo (que garante em média 60 horas de diversão) ou 4
entradas para o cinema (ou seja, no máximo 8 horas de entretenimento -
pipocas não incluídas).

Devia mandar essa notícia para o meu professor e tentar uma revisão na nota
do trabalho... ;)

http://www.estadao.com.br/tecnologia/informatica/2005/abr/11/118.htm