quinta-feira, outubro 29, 2009

Banco não é culpado em caso de senha roubada

SÃO PAULO – O Banco Itaú AS foi isentado pela 15ª Câmara Cível do TJRS da responsabilidade no caso do roubo de senha de um de seus clientes. Que teve R$ 4.487 sacados de sua conta.

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul alterou a sentença após a comprovação de que o correntista foi vítima de ameaças digitais, como cavalos de troia e malware, e não de uma falha no sistema de segurança da instituição.

De acordo com a assessoria do tribunal, os desembargadores concluíram que a fraude ocorreu por causa da falta de cautela do usuário, que ignorou as informações sobre segurança fornecidas pelo banco.

O correntista, não identificado, recebeu a mensagem de que sua senha estava bloqueada pelo sistema online. Quatro dias resolver o problema no banco, recebeu o mesmo aviso e voltou para a agência para cadastrar uma nova senha. Mais tarde, no mesmo dia, acessou a conta e notou um saque de R$ 4.487.

Após estudar o caso, a Juíza Aline Santos Guaranha, da Comarca de São Leopoldo, concluiu que o Itaú cometeu um erro na prestação do serviço e incluiu o nome do usuário em órgãos de proteção ao crédito.

O banco foi sentenciado a pagar os R$ 4.487 e mais dez salários mínimos por danos morais.

O Itaú recorreu ao TJRS alegando que seu sistema é totalmente seguro, com mecanismos para evitar fraudes, como uso de SSL e a necessidade de uma série de dados que são codificados pelo site.

O desembargador Otávio Augusto de Freitas Barcellos notou que a existência de uma página no site com informações importantes de segurança. Ele também não descartou a ação de criminosos virtuais. "É realmente possível a um hacker fraudar o sistema de segurança de um microcomputador doméstico ou corporativo e entrar em contas de outras pessoas, com os chamados spywares e cavalos de troia, que são programas de computador que ferem a privacidade dos usuários e roubam informações confidenciais, inclusive, senhas e números de contas bancárias. A instalação de tais programas é por vezes automática, sem o conhecimento do usuário".

Assim, o magistrado afastou a responsabilidade do banco réu de indenizar. "Não houve falha na prestação do serviço, nem mesmo negligência no que respeita à segurança do site disponibilizado", justifica.

"Em consequência, foi do autor a negligência no sentido de não se precaver das fraudes que eram anunciadas no próprio site do banco, com dicas para que os consumidores pudessem se prevenir, bem como a imprudência de informar a terceiros seus dados pessoais e sigilosos", conclui Barcellos.

O desembargador Otávio Augusto de Freitas Barcellos notou que a existência de uma página no site com informações importantes de segurança. Ele também não descartou a ação de criminosos virtuais.

"É realmente possível a um hacker fraudar o sistema de segurança de um microcomputador doméstico ou corporativo e entrar em contas de outras pessoas, com os chamados spywares e cavalos de troia, que são programas de computador que ferem a privacidade dos usuários e roubam informações confidenciais, inclusive, senhas e números de contas bancárias. A instalação de tais programas é por vezes automática, sem o conhecimento do usuário".

Assim, o magistrado afastou a responsabilidade do banco réu de indenizar. "Não houve falha na prestação do serviço, nem mesmo negligência no que respeita à segurança do site disponibilizado", justifica.

"Em consequência, foi do autor a negligência no sentido de não se precaver das fraudes que eram anunciadas no próprio site do banco, com dicas para que os consumidores pudessem se prevenir, bem como a imprudência de informar a terceiros seus dados pessoais e sigilosos", conclui Barcellos.


quarta-feira, outubro 28, 2009

Voltamos à estaca zero? Ministério da Justiça abre consulta pública para lei que regulará a internet 

Esqueça a Lei Azeredo. O Ministério da Justiça vai abrir na próxima quinta-feira (29) a consulta pública que dará origem ao novo marco regulatório civil para a internet brasileira.

A sociedade civil participará da construção da nova legislação através de um blog. A idéia, segundo Pedro Abramovay, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, é fazer o público participar não só com sugestões e e-mails, mas incentivar o debate e criar, pela primeira vez, uma consulta pública colaborativa. “Queremos fazer do debate nascer a Lei. É repensar o direito de participação pública na política”, explica.

Na prática, a sociedade opinará sobre um texto-base que foi definido em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas, em um projeto encabeçado pelo advogado Ronaldo Lemos. Na pauta, estão os grandes temas da internet - privacidade, liberdade de expressão e segurança, entre outros -, mas discutidos sob o âmbito civil.

“O que a gente está propondo é que seja uma regulamentação pela ótica da privacidade, como garantir a privacidade das pessoas”, explica Abramovay.
Segundo o secretário, hoje há um termo de ajuste de conduta com o Ministério Público e os provedores já estão informando os logs (dados de navegação armazenados pelos provedores) pra polícia sem autorização judicial. A nova lei regulará isso.

O texto não falará de crimes: nem fraudes (porque, segundo ele, não faz sentido ‘recriminalizar uma coisa que já é crime’ só porque está em ambiente virtual), nem downloads, nem propriedade intelectual.

Haverá sim, no futuro, uma Lei Penal para internet. Nela, entrariam crimes como espalhar um vírus ou invadir sites. "O direito penal é feito para proteger bens valiosos. Então, é precido pensar: quais os bens que a internet agregou valor?”, questiona Abramovay.

O novo marco regulatório ficará em consulta pública por 45 dias. Com a colaboração do público, será redigido um anteprojeto de Lei, que também ficará disponível na internet por mais 45 dias. Depois, será encaminhado como projeto de Lei do Executivo ou para algum deputado envolvido apresentar na Câmara.

A expectativa é que a nova legislação seja aprovada ainda em 2010. “É um tema que está descolado das eleições, então acho possível aprovar mesmo em ano eleitoral”, diz o secretário.

O texto será apresentado na quinta-feira (29) na FGV, no Rio de Janeiro, em um evento que terá a participação do ministro da Justiça, Tarso Genro. As incrições estão abertas - é possível participar se cadastrando aqui.

Blog do LINK: http://bit.ly/405LCw





quinta-feira, outubro 08, 2009

Protocolo terá que ser guardado mesmo com o DDA

O consumidor continuará tendo de imprimir ou guardar em pen-drive os comprovantes de pagamento das próprias contas depois da entrada em vigor do DDA.

O programa Débito Direto Automático, que a partir do próximo dia 19 começa a ser oferecido pelos bancos, vai permitir que o pagamento seja feito apenas por meios eletrônicos. Isso significa que contas de planos de saúde, condomínios, mensalidades escolares e financiamento da casa e do carro, por exemplo, não precisarão mais ser enviados para a casa do cliente.

O consumidor poderá optar por receber tudo por e-mail, no caixa eletrônico do banco ou até pelo celular. Mas o superintendente-geral da Câmara Interbancária de Pagamentos, Joaquim Kavakama, explica que no que se refere aos comprovantes pouca coisa vai mudar. O superintendente-geral da CPI, no entanto, acredita que os bancos vão acabar disponibilizando os comprovantes por vários anos.

Atualmente, eles ficam acessíveis ao cliente na internet, em média, por apenas três meses. O professor em Gestão da Tecnologia da Informação da Faculdade Veris IBTA, Ricardo Castro, acredita que no começo o consumidor menos adaptado à tecnologia vai resistir a aderir ao DDA. O professor destaca que, no que se refere à falta de segurança nas transações eletrônicas, talvez um dos maiores temores do consumidor, o cliente pode ficar tranquilo quanto ao DDA. Só entre 2007 a 2008, o uso de internet banking cresceu 16% no Brasil. O projeto DDA é pioneiro no mundo.

Ouça a entrevista em: http://bit.ly/2ztqXF

terça-feira, agosto 25, 2009

Vem aí a cobrança sem papel

A matéria original foi publicada na Folha da Tarde de SP na coluna Opinião (http://bit.ly/OYm7T ).

Agora uma entrevista sobre o mesmo tema ganhou um bom corpo, olha só.

Gazeta do Povo - PR http://bit.ly/16sVK9 e Jornal de Londrina http://bit.ly/NLV92 Transporta Brasil http://bit.ly/ez7up e até no Zé Moleza http://bit.ly/3hY1mM, Portal do Consumidor (do governo federal) http://bit.ly/9VYnS



segunda-feira, agosto 24, 2009

Vazamento de dados da Telefônica e suposto White Hat preso - uma análise até aqui.

Em Julho deste ano foi divulgada na mídia (http://tinyurl.com/n39c8q) uma vulnerabilidade que expunha os dados dos usuários da Telefonica.

Na época um hacker auto-intitulado "white hat" criou um portal e denunciou a falha. Lembro-me de ter visto a notícia, sem muito destaque, no Link do Estadão. Cheguei a visitar o site, vi que o método era legítimo (assustadoramente legítimo) e alguns dias depois já não funcionava mais.

O caderno de tecnologia Link do Estadáo entrou em contato com a Telefonica dia 10 de julho. De acordo com a assessoria da empresa, o domínio divulgado por K-Max "não é um endereço oficial da Telefonica". Em outras palavras, não tinham a mínima idéia do que estava acontecendo.

Agora este mesmo 'hacker' está preso e foi indiciado por crime de divulgação de segredo qualificado. Seu nome, Vinícius Camacho Pinto ou K-Max. Se for considerado culpado, ele pode se condenado a quatro anos de prisão e pagamento de multa. Na época de sua descoberta, era possível consultar informações confidenciais diretamente nos BD da Telefónica usando um script php criado por Vinícius.

Segundo ele, há indícios de que a vulnerabilidade existia há cerca de 3 anos (“header http Last-Modified” informava o ano de 2006) e que não teve a intensão em momento algum de prejudicar a empresa e seus assinantes. Primeiro porque você só era possível buscar (em seu portal) um cliente por vez. Segundo porque você só poderia buscar um cliente já sabendo de antemão algum dado dele. Terceiro que esses dados mostrados pelo script eram parciais.

Entretanto é possível afirmar que a vulnerabilidade permitia acesso irrestrito a todo o BD de assinantes da Telefônica. O script PHP neste caso servia mais como "proteção" na demonstração da vulnerabilidade do que roubo de dados.

Ao invés de informar a empresa da vulnerabilidade, achou mais efetivo criar o site e informar a mídia do problema. Com a exposição pela imprensa, a falha foi sanada em pouco mais de 24 horas. Sem querer tomar partido em um caso ainda não julgado e com pouquissimas informações de ambos os lados, mas entendo perfeitamente a frustração de se ver um erro, tentar entrar em contato com o fabricante de um produto e cair em um email de SAC que nunca tem retorno. Não vamos nem começar a falar de atendimento telefônico, e os scripts de telemarketing...

Qual o papel da Telefónica nisso tudo? É plenamente aceitável que a empresa tome suas medidas uma vez que se sente prejudicada, mas é impossível deixar de pensar que na internet temos 1 hacker bem intencionado para 10 questionáveis.Quem mais além de K-Max pode ter se valido dessas informações?

Falhas de SQL Injection não são tão difíceis de serem identificadas. É sabido que não existe proteção 100% eficiente, mas existe um abismo separando eficência e segurança e negligência de segurança.

Este caso será extremamente interessante de ser analisado em um futuro próximo. Os procedimentos utilizados foram, até prove-se o contrário, legítimos.

As notícias mais atuais sobre o tema estão em http://url2it.com/bcfh, http://url2it.com/bcfi, http://url2it.com/bcfj e http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/k-max-fala-sobre-problemas-da-telefonica-21082009-15.shl?3


terça-feira, julho 14, 2009

Receita faz operação contra fraude em importações de luxo em área nobre de SP

A investigação que deflagrou a operação já dura um ano, e concluiu que os suspeitos fizeram uso de laranjas e subfaturamento em importações, além dos crimes de descaminho, sonegação fiscal e falsidade ideológica. 

De acordo com a Receita, o esquema substituía nos documentos de importação os reais importadores e fornecedores por tradings (empresas financiadoras de produtores para exportação).brasileiras e empresas de fachada. Assim, os valores e os beneficiários eram ocultados. 

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1228967-5605,00-RECEITA+FAZ+OPERACAO+CONTRA+FRAUDE+EM+IMPORTACOES+DE+LUXO+EM+AREA+NOBRE+DE+.html

sexta-feira, julho 10, 2009

A boa e velha auto-reparação...

Mais uma vez o "empregado injustiçado" toma para si as a posição de inquisidor e faz justiça com as próprias mãos... e se dá mal.

Um empregado da Amex gastou o equivalente a £67.000 (no cartão de crédito, claro) sob a alegação que sua empresa tinha arruinado sua vida. O problema logicamente não foram as despesas do cartão, nem o que foi comprado. A questão foi ele ter usado as contas de 14 clientes. Nota: ele já tinha uma acusação por fraude de um ex-empregador. RH nota 10! Gestão de Riscos nota 1000!

Fonte: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1197820/American-Express-workers-67-000-spending-spree-revenge-firm-ruining-life.html#

terça-feira, julho 07, 2009

60% dos projetos que trazem mudanças fracassam, diz IBM

Segundo estudo global realizado pela IBM, 60% dos projetos que visam promover mudanças organizacionais nas empresas fracassam. A pesquisa foi realizada no final do ano passado com mais de 1,5 mil executivos em 15 países, incluindo o Brasil.

A pesquisa aponta com os principais obstáculos a cultura corporativa e a resistência dos funcionários. Nada de novo, uma vez que o primeiro obstáculo alimenta o segundo.

Matéria completa em (http://computerworld.uol.com.br/gestao/2009/07/06/60-dos-projetos-que-trazem-mudancas-fracassam-diz-ibm)

quarta-feira, junho 24, 2009

Trabalho remoto: os sete erros mais comuns de segurança

Interessante artigo que fala sobre segurança no "home office". Geralmente quando trazemos trabalho para casa simplesmente nos esquecemos (ou nos deixamos esquecer) que tiramos boa parte das informações confidenciais da empresa (uma área teoricamente protegida) para um ambiente totalmente descompromissado.

O jornalista lembra de alguns tópicos bem óbvios, com segurança em Wi-Fi e tratativas de backup, mas lembra também de alguns outros tópicos importantes como a utilização do computador doméstico (geralmente usado por toda a família) e ambiente de contingência para profissionais que trabalham predominantemente em casa.

Vale a visita em (http://computerworld.uol.com.br/seguranca/2009/06/24/trabalho-remoto-os-sete-erros-mais-comuns-de-seguranca)

Falta de legislação própria prejudica combate a crime digital

São Paulo - Delegado da Polícia Civil de São Paulo, José Mariano Araújo, critica inexistência de leis sobre o assunto no País.

O Brasil possui muitos entraves para combater os crimes eletrônicos e segue na contramão de muitos países. Foi o que revelou o delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo, José Mariano Araújo, nesta terça-feira (23/06), em entrevista à imprensa. “A falta de uma legislação própria impede que cibercriminosos sejam punidos de forma correta”, critica. “O que existe são artigos adicionados ao Código Penal”.

Para Araújo, a não ratificação do País à Convenção de Budapeste – legislação que está sendo endossada por várias nações do mundo como base de ação mundial de combate aos crimes cibernéticos – complica ainda mais as investigações da polícia. “Os criminosos não atuam somente no Brasil. Eles possuem conexões fora”, ressalta.

O delegado cita uma operação que desbaratou quadrilha do mIRC (programa de comunicação entre servidores, que funciona como canal de bate-papo on-line), em que o Canal Brasil mantinha contato com a Alemanha na troca de informações bancárias.

“Virou uma profissão para jovens que enxergam nos cibercriminosos pessoas de sucesso, exatamente pelos ganhos financeiros que eles obtêm com fraudes e desfalques a bancos pela internet”, conta Araújo, que apresentou um levantamento da Polícia traçando o perfil do cibercriminoso brasileiro.

Em geral, eles têm entre 24 e 33 anos (embora tenha crescido o número de criminosos na faixa de 12 a 16 anos), são estudantes ou operadores de sistemas, mudam constantemente de emprego, têm “QI” acima da média, são do sexo masculino, bem vestidos e não acreditam estar cometendo crimes.

O delegado José Mariano Araújo também criticou duramente as operadoras de telefonia celular por atrapalharem a identificação dos criminosos. Ele atentou ainda para a evolução do crime organizado que tem atraído cada vez mais jovens hackers, financiando operações ilícitas, entre as quais desfalques às operações on-line dos bancos.

“Como as penalidades são brandas, há casos de criminosos que mesmo presos repassam o ‘know how’ a outros presos na cadeia”, lembra Araújo, ao citar um cibercriminoso que chegou a ganhar 8 milhões de reais com fraudes e crimes.

Segundo ele, o número de crimes pela Internet cresceu exponencialmente nos últimos anos no País. De acordo com dados do Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br), até março de 2009 já foram registrados 218,074 mil incidentes reportados, enquanto no ano passado os casos chegaram a 222,528 mil.

O projeto de lei do Senador Eduardo Azeredo, que trata de crimes de informática, está em tramitação no Congresso Nacional, mas ainda não há previsão para que ele seja aprovado e entre em vigor.

Por Andrea Giardino, editora-assistente do COMPUTERWORLD
Fonte: (http://computerworld.uol.com.br/seguranca/2009/06/23/falta-de-legislacao-propria-prejudica-combate-a-crime-digital)

segunda-feira, junho 22, 2009

CIAB apresenta a nova geração de prevenção a fraudes financeiras

As formas de fraudar sistemas de instituições financeiras avançam praticamente no mesmo passo que as soluções tecnológicas elaboradas para detê-las. Os criminosos agem de diversas formas, desde  golpes em usuários mais desatentos por meio de phishings (e-mails com armadilhas e sites falsos) até sequestros relâmpagos, no qual o cliente é levado a retirar seu dinheiro dos bancos para entregar.

Para tentar fechar o cerco a esses tipos de crimes, o CIAB 2009 apresentou uma série de ferramentas. Entre smartcards, leitores biométricos, evoluções de tokens e soluções para assinatura digital, todas têm o objetivo de minar organizações criminosas especializadas em aplicar golpes no sistema financeiro, ou a “Fraude como Serviço”, denominação criada por Francimara Viotti, gerente executiva de segurança do Banco do Brasil.

O Banco Banrisul, instituição geralmente citada pela sua estrutura tecnológica avançada, mostrou seu case de cartões inteligentes já integrados aos certificados ICP Brasil (c-CPF e e-CNPF). Além de garantir o acesso ao sistema bancário, eles ainda podem ser aplicados em outras finalidades, como na assinatura de documentos oficiais e acesso às atividades on-line da receita federal.

A leitura do cartão inteligente é realizada por meio de um equipamento ligado à porta USB do computador. Com esse tipo de proteção, um golpe é bastante improvável, já que a segurança não está baseada no que o cliente sabe, como uma senha, mas em algo que o cliente tem, ou seja, um equipamento e um certificado digital físico. “Além disso, o dispositivo se vale de um certificado padrão, que pode ser usado para outros serviços”, afirma Rubens Bordini, vice-presidente do Banrisul.

Para evitar que a clonagem de cartões nos caixas eletrônicos também cause prejuízos, muitos bancos já estudam a implantação maciça de leitores biométricos. Um exemplo é o Bradesco, que está bastante avançado na autenticação biométrica em caixas eletrônicos.

Mas tudo isso não evita que sequestros relâmpagos continuem causando prejuízos país afora. A Certisign, empresa que afirma estar presente em 90% dos bancos, divulgou ferramentas que minimizariam os problemas. A que mais chama atenção é o FDS, um software no qual o cliente pode configurar diversas situações de contingência para o reconhecimento de situações emergenciais.

“Ao digitar a senha, por exemplo, o cliente pode configurar a adição de um número a mais para identificar que ele está em situação de emergência”, descreve. Dessa forma, a máquina pode demonstrar um saldo menor e esconder informações de investimento, ainda que o cliente seja obrigado a colocar sua mão para autenticar o acesso.

Além disso, o sistema pode identificar um comportamento fora do padrão. Se um cliente nunca saca dinheiro fora de sua cidade em dias da semana, mas em determinado dia está tentando realizar uma operação na cidade vizinha, em horário de expediente, as ações preventivas podem ser acionadas automaticamente. Cabe ao banco e ao cliente configurar formas de comprovar a operação é legítima.

E outro temor dos clientes, relatados pelos profissionais da segurança, é bastante mórbido: que o criminoso corte uma parte do seu corpo para realizar a autenticação de caixas biométricos. Mas as soluções de biometria que são aceitas e implantadas, como a leitura de palma da mão do Bradesco, funcionam com leituras de veias, que devem ter sangue circulando.

Francimara diz que, antes de aplicar ferramentas, é necessário estudar os crimes que são realizados e buscar formas de garantir convergência entre diversos padrões. “Será um dos principais desafios dos Bancos daqui para frente, principalmente no que diz respeito às tecnologias de biometria”, assinala.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/seguranca/2009/06/19/conheca-a-nova-geracao-de-prevencao-a-fraudes-financeiras/

Coluna (Jornal da Tarde 22.07.2009)

 

http://www.clippingspbrasil.com.br/faculdadeibta/verfaculdadeibta.asp?linkimagem=1094

 

 

Fraudes de Madoff jamais teriam prosperado no Brasil, diz 'FT'

17/6/2009 - O Estado de São Paulo / Ag. Estado / BBC Brasil

Segundo jornal, regulamentação restritiva do sistema financeiro trouxe vantagens ao Brasil.
O fraudulento esquema montado pelo banqueiro americano Bernard Madoff jamais teria ocorrido no Brasil por causa das regulamentações restritivas no sistema financeiro no país, segundo a edição desta quarta-feira do diário britânico Financial Times,

O jornal diz a que as operações de Madoff - que admitiu culpa por fraudes no valor de US$ 50 bilhões - "não decolariam", porque as autoridades mantêm um sistema regulador que prevê que os investidores prestem contas de todos os investimentos de seus clientes.

O Financial Times cita as regulamentações restritivas no sistema financeiro e o ritmo lento de mudanças do Brasil para explicar como o país conseguiu evitar o pior da crise, e aponta os dois fatores como exemplos a serem seguidos por outros países.

Mas o jornal afirma que nem todos os aspectos positivos desta regulamentação foram intencionais. "Alguns são resultado da demora em modernizar nos anos anteriores à crise. Mas muitos agora são vistos como lições a se oferecer".

De acordo com o diretor de regulamentação do Banco Central, Alexandre Tombini, citado pelo FT, "o Brasil passou por vários períodos de severa volatilidade nas últimas décadas, mas se tornou mais estável desde que a inflação foi conquistada, nos anos 90".

Tombino, afirma o diário, é um dos representantes brasileiros nas reuniões do Fórum de Estabilidade Financeira e do Banco de Compensações Internacionais, na Basiléia, que discutem regulamentação e supervisão do sistema financeiro.

Segundo Tombini, o Banco Central está acostumado a lidar com ambientes difíceis e todas as decisões sobre regulamentação tomadas desde meados dos anos 90 têm sido mais cautelosas.

O FT cita como exemplo a exigência de uma proporção de capital em relação aos ativos de pelo menos 11% no Brasil - sendo que a na maioria dos países, segundo o jornal, a proporação é de 8%.

O diário ainda cita o depósito compulsório - que obriga os bancos privados a depositar parte de seus depósitos no Banco Central.

"Muitos países acabaram com esta exigência, mas no Brasil eles correspondem a 30% de todos os depósitos - um nível extraordinariamente alto."

Segundo o FT, esta quantia é questionável e explica porque o custo de empréstimos é tão alto no Brasil, "mas quando a crise financeira estourou no ano passado, o Banco Central do Brasil conseguiu liberar US$ 100 bilhões da noite para o dia, para garantir fundos suficientes para os bancos".

segunda-feira, março 23, 2009

Estagiário participa de fraude

Dois adultos foram presos e um adolescente foi apreendido, na tarde de ontem, dentro da agência da Caixa Econômica Federal localizada na QS 212, Samambaia.

Segundo a Polícia Civil, Vicente Guimarães da Silva Júnior, 22 anos, e Lucas Rabelo dos Santos, 22 anos, pagaram R$ 800 a um estagiário da agência para desbloquear contas de clientes de agências diversas, usando indevidamente a senha de um gerente daquele banco.

Os envolvidos foram autuados por furto, mediante fraude. Os autores chegaram a desbloquear e sacar R$ 1.730 da conta de M.N. A.S, 23 anos. 

E o povo não aprende... Senha não foi feita pra se emprestar: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/432/negocios/george_inss.htm

sexta-feira, março 20, 2009

Convertendo data do Unix para algo legível


=A1/86400+25569+0,416666666666667

Aduana dos EUA pode vasculhar e confiscar computadores

Apesar de não ser uma iniciativa nova por parte dos US&A (veja em http://info.abril.com.br/aberto/infonews/112006/29112006-6.shl), o assunto voltou com certo alarde recentemente. Muitos reclamam de violação, abuso... enfim. My house, my rules...

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Uma decisão da Corte Federal dos Estados Unidos deu às autoridades alfandegárias americanas o direito de analisar e mesmo copiar informações armazenadas em computadores portáteis de todos que cruzam as fronteiras do país.

Com a nova lei, fotos, textos, e-mails, planilhas financeiras e todo o tipo de documento guardado nos hard-drives de laptops e outros gadgets - como telefones celulares, Blackberries e iPods -, capazes de armazenar dados perderam o caráter de propriedade pessoal.

Confisco arbitrário - Privacidade? Propriedade intelectual? Que nada. A memória de computadores portáteis agora é tratada como bagagem. Poderá ser vasculhada nos aeroportos e portos do país norte-americano em guerra. E, mesmo sem prova de que qualquer delito possa estar sendo praticado pelo viajante, os oficiais de aduana têm respaldo legal para confiscar os equipamentos e nunca mais devolvê-los.
 

Associação de Executivos de Viagens Corporativas, órgão que reúne várias entidades do setor de viagens de negócios de todo o globo, tentou recorrer da decisão diante do Senado americano. A contestação foi rejeitada. A lei permanece em vigor.

Diante disso, antes de embarcar para os Estados Unidos levando qualquer equipamento que possua memória, é bom fazer um back-up dos dados armazenados. Apague todo o conteúdo pessoal, ou sigiloso. E esteja preparado para até mesmo ter sua propriedade confiscada, sem muitas explicações


Fonte: http://macmagazine.com.br/blog/2009/03/09/lei-norte-americana-permite-a-sua-aduana-confiscar-laptops-e-dispositivos-portateis/

segunda-feira, março 16, 2009

The roof is on fire! - Novo princípio de incêndio atinge Telefônica

Inevitável não postar alguma coisa sobre esse assunto depois de ter participado de um debate extremamente interessante sobre os perigos de se utilizar pendrives no escritório...

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SÃO PAULO - A Telefônica voltou a ser vítima de um princípio de incêndio, desta vez em suas instalações no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.

A empresa comunicou que, às 20h31 da quinta-feira (12/03), detectou um princípio de incêndio em um transformador da cabine primária que alimenta a estação Telefônica da Vila Mariana, localizada na rua Humberto I, na Zona Sul de São Paulo.  “O prédio foi evacuado e os bombeiros foram chamados. A situação foi rapidamente controlada. O problema ficou restrito à parte elétrica da estação”, diz o comunicado. 

Segundo a operadora, os sistemas auxiliares de alimentação foram acionados normalmente e não ocorreu nenhuma interrupção dos serviços prestados.

Há apenas três semanas, outro princípio de incêndio paralisou parcialmente os serviços do data center da operadora no município de Barueri. O problema afetou parte dos clientes corporativos de grande porte e repercutiu, “momentaneamente”, entre alguns usuários do serviço de banda larga residencial.Por volta das 15h00 da quarta-feira (24/02), o princípio de incêndio atingiu a sala de equipamentos de ar condicionado do data center. Por recomendação do Corpo de Bombeiros, o fornecimento de energia elétrica no local foi totalmente interrompido. O restabelecimento começou à 1h00 da madrugada de quinta-feira (26/02) e os serviços voltaram ao normal por volta de 8h30 da manhã.

A operação exigiu a reclimatização do ambiente necessária para o funcionamento dos equipamentos e a ativação gradual de milhares de servidores.

Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/032009/13032009-31.shl



sexta-feira, março 06, 2009

Controle na Internet dos outros, é refresco!

Sempre bom ver Edison Fontes discorrer sobre Segurança da Informação, mas essa coluna está especialmente interessante. Uma pergunta que sempre me fiz quando comecei em auditoria (e a bem da verdade, depois de ter lido Watchmen) é "Quem vigia o vigilante?"

Vejam só o dilema da imposição de limites em http://www.itweb.com.br/blogs/blog.asp?cod=58

Invasão de hacker faz Citibank recolher cartões no Brasil

Uma invasão de hackers em uma empresa americana que faz processamento de pagamentos eletrônicos levou o Citibank a cancelar e a recolher cartões de crédito em vários países, inclusive no Brasil.

Segundo a Heartland (processadora de cartões do Citi), a invasão aos dados ocorreu quando os consumidores passavam os cartões em máquinas de cobrança para realizar pagamentos. Os softwares invasores capturaram os dados dos usuários no momento em que os sistemas solicitavam autorização às operadoras e aos bancos emissores. A Heartland só comunicou o incidente no final de janeiro, após receber alertas da Visa e da MasterCard.

Veja a matéria completa em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u500646.shtml

Polícia Federal fecha acordo com a CEF para agilizar investigação de cibercrimes

Antes do acordo, todos os crimes de desvio de dinheiro, feitos pela internet, que afetassem contas bancárias de determinada agência eram submetidos a investigação da unidade da Polícia Federal mais próxima. A PF, então, precisava abrir um inquérito diferente para cada uma das ocorrências.

O convênio vai centralizar todas as informações em um único banco de dados, localizado na sede da Polícia Federal em Brasília.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/seguranca/2009/02/11/policia-federal-fecha-acordo-com-a-cef-para-agilizar-investigacao-de-cibercrimes/

É possível criar um software perfeitamente seguro?

O assunto vêm tomando corpo, ainda mais com o lançamento do já best seller Geekonomics nos EU&A, mas entendo que a resposta para isso seja a que todos tentam evitar.

A equação entre desenvolvedores e usuários não fecha, prova disso é a própria alegação do professor doutor D.J. Bernstein, da Universidade de Illinois, Chicago, EUA. Suas criações, o DJBDNS e o qmail, estão entre os mais seguros que já existiram.  Até agora, apenas um, uma falha obscura no qmail, foi encontrado e ela só poderia ser explorada caso um número improvável de circunstâncias acontecesse ao mesmo tempo.

Mas porque não estamos usando essas ferramentas se são seguras? Simples, elas não atendem às necessidades do usuário comum. No final do dia, o que determina a qualidade de uma ferramenta não é sua especificação técnica, mas sim aspectos meramente comerciais e financeiros.

Veja a matéria completa em http://computerworld.uol.com.br/seguranca/2009/02/19/e-possivel-criar-um-software-perfeitamente-seguro/  e tire suas conclusões.

terça-feira, março 03, 2009

George Lucas in Love

Netbooks facilitam roubo de dados

Netbooks = burraldos? Ou manchete alarmista...

A matéria 'Netbooks facilitam roubo de dados' coloca a relação entre netbooks baratos (dispositivos voltados ao acesso web) e sua aquisição por usuários despreparados para a simples instalação de um anti-vírus. Como se hoje uma estação de trabalho à 1/3 do custo de um netbook não sofresse as mesmas ameaças.

Veja a matéria completa em http://info.abril.com.br/aberto/infonews/032009/03032009-5.shl

segunda-feira, março 02, 2009

Epson inflou lucros no Brasil por nove anos

É a segunda vez que uma empresa global do setor admite manipulação contábil em dois meses. Em janeiro, o presidente do conselho da Satyam Computer Services, admitiu cometer uma fraude de US$ 1 bilhão.

A Epson, fabricante japonesa de equipamentos eletrônicos, como impressoras e projetores de imagens, anunciou ontem os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2008 com uma surpresa: diretores nas subsidiárias do Brasil e do México manipularam os balanços, provocando perdas de US$ 45,2 milhões, sendo US$ 13,4 milhões no ano em exercício e o restante (US$ 31,8 milhões) nos nove anos anteriores.

Uma equipe de investigação do escritório da Epson nos EUA afirmou que o "incidente" foi causado por um erro na hora de ajustar os diferentes padrões contábeis do Brasil e dos EUA. Mas o mesmo comunicado afirma que os executivos brasileiros devem ter tentado "cobrir suas posições", um jargão que no mercado significa "disfarçar perdas".

Entre os motivos alegados pela matriz japonesa estão a fragilidade do mercado de tecnologia na América Latina, a falta de controle da contabilidade pelos presidentes das subsidiárias e até a diferença geográfica e de cultura dos países.





terça-feira, fevereiro 24, 2009

A boa mesa... Para uma refeição ou um cateterismo...

Vá até This is why you're so fat e veja mais delícias que certamente te ajudarão na dieta de segunda-feira.

Controle de acesso nota 10!

O delegado da Corregedoria da Polícia Federal de Brasília Amaro Vieira Ferreira, que investiga a conduta de policiais durante a Operação Satiagraha, apontou, em relatório preliminar, "vazamento de informações" do Guardião, sistema da PF que armazena interceptações telefônicas.

Segundo o relatório entregue na semana passada pelo delegado Amaro ao juiz da 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Ali Mazloum, o vazamento teria ocorrido da seguinte forma: policiais da Satiagraha repassaram a agentes de inteligência daAbin duas senhas utilizadas por policiais federais de Brasília que não atuavam na Satiagraha. Por meio dessas senhas, os servidores da Abin tiveram acesso a diálogos interceptados com ordem judicial da Operação Satiagraha.

Outro servidor da Abin teria tido acesso também ao Infoseg, sistema do Ministério da Justiça que acumula registros de cidadãos e empresas.

Mas nem precisava... 

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

O equivalente a condenar o dono do muro por pixação

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o Google Brasil a pagar R$ 20 mil por danos morais a um diretor acadêmico, por conta de material considerado ofensivo publicado no Blogspot, serviço de blogs pertencente à companhia. Ainda cabe recurso em instância superior. 

O diretor da Faculdade de Minas (Faminas), de Muriaé, alegou no processo aberto conta a empresa ter sido vítima de estudantes que disponibilizaram em um blog textos ofensivos contra ele. O conteúdo passou a ser divulgado após a demissão de um coordenador do curso de Serviço Social, em fevereiro de 2008. 

Além da ação de indenização por danos morais, o diretor pediu, em caráter limitar, a retirada do ar de todas as "páginas" desse blog – o endereço do site não foi divulgado pelo TJMG, que anunciou a decisão nesta quarta-feira (18). 

Segundo a desembargadora Cláudia Maia, relatora do recurso, “à medida que a provedora de conteúdo disponibiliza na internet um serviço sem dispositivos de segurança e controle mínimos e, ainda, permite a publicação de material de conteúdo livre, sem sequer identificar o usuário, deve responsabilizar-se pelo risco oriundo do seu empreendimento”. 

Veja o texto completo em http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1007668-6174,00-JUSTICA+CONDENA+GOOGLE+A+PAGAR+R+MIL+POR+CONTEUDO+OFENSIVO+EM+BLOG.html


quarta-feira, fevereiro 04, 2009

terça-feira, janeiro 27, 2009

Boa conduta livra bancário de justa causa em banco


O banco HSBC Bamerindus não poderá aplicar justa causa na demissão de um empregado. Ele deixou que lhe furtassem uma pasta contendo todos os documentos e R$ 8 mil em dinheiro, referentes ao movimento do dia no posto de atendimento onde trabalhava. A documentação e o dinheiro estavam no carro dele quando foram furtados. Por ser bom empregado, a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho afastou sua demissão por justa causa.

Na decisão da segunda instância pesou o tempo em que o bancário trabalhava no Bamerindus. “Com admissão em 01/11/93 e dispensa em 28.07/98, logo com mais de 14 anos de casa, sem que, ao longo do período, a empresa lhe tivesse imputado qualquer desvio de conduta”.

No TST, a relatora, juíza convocada Maria de Assis Calsing, enfatizou as observações registradas no TRT mineiro e considerou que no próprio depoimento de um representante do banco foi afirmado que o empregado sempre se mostrou “exemplar e digno de confiança”. A informação é do site do TST.

Histórico
O furto da pasta ocorreu em um estacionamento. O bancário deixou o carro com as janelas abertas enquanto passava numa consulta médica. Ele tinha acabado de deixar o posto de atendimento, onde era encarregado e estava a caminho da agência. O banco alegou que não autorizou o desvio de trajeto, porém não atribuiu ao empregado qualquer ato de improbidade.

Segundo os autos, o empregado sempre transportava documentos e numerários com muito cuidado, “o que demonstra às escâncaras não ser o mesmo desidioso contumaz”. Por isso, ele “mereceria melhor sorte pois, sendo funcionário antigo, desfrutando da fidúcia especial do banco, que inclusive o comissionou em função de chefia, era de se esperar uma advertência, mesmo uma suspensão acumulada com ordem de ressarcimento do valor extraviado, mas nunca a supressão inesperada do emprego, calcada em desídia funcional grave”.

O TRT mineiro considerou que houve prejuízo à empresa e que os danos deveriam ser ressarcidos. “Não se tem notícia, até porque a defesa é silente a respeito do assunto, que os documentos extraviados pudessem comprometer a situação do reclamado, parecendo tratar-se de documentos corriqueiros e não de documentos sigilosos”.

A relatora no TST considerou que o TRT-MG baseou sua decisão na “na apreciação do contexto fático-probatório extraído dos autos, considerando, inclusive, para tanto, os aspectos subjetivos positivos da personalidade comportamental do empregado no desempenho de sua funções no banco durante os mais de 14 anos de serviços prestados”.

Fonte: http://www.observatoriosocial.org.br/conex2/?q=node/532