terça-feira, junho 08, 2010

Falha em projeto de ERP gera processo de US$ 30 milhões (via Computerworld)

Essa história me lembra um pouco de Dilbert, e sinceramente pode acontecer com qualquer empresa de consultoria que alimenta o monstro chamado "expectativa" em seus clientes.

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O Condado de Marin, na Califórnia (EUA), está processando a empresa de consultoria Deloitte por conta de um projeto malsucedido de ERP (sistema de gestão empresarial) da SAP. No processo, a cidade pede uma indenização de 30 milhões de dólares.

No processo, aberto na Corte Superior do Condado de Marin, na última sexta-feira (4/6), há uma acusação de que a Deloitte não descreveu de forma correta suas habilidades e capacidades quando se candidatou a executar o projeto de implementação do ERP, em 2004.

Em um documento de 38 páginas, o Condado
alega que a Deloitte mentiu quando prometeu montar uma equipe com seus “melhores recursos” para o projeto e quando afirmou ter “profundo conhecimento de SAP e do setor público”.

Ainda de acordo com o processo, as informações erradas resultaram em um projeto ruim e em uma implementação deficiente, o que exigiu alguns milhões de dólares para corrigir as falhas.

Contraqueixa
A Deloitte, por sua vez, afirma que cumpriu todas as obrigações previstas em contrato. A empresa entrou com uma queixa administrativa para o Quadro de Supervisores do Condado de Marin, exigindo mais de 444 mil dólares em honorários não pagos, e mais 111 mil dólares a título de encargos.

“Para ser claro, o software SAP
estava funcionando apropriadamente quando completamos nosso trabalho em novembro de 2007”, disse um porta-voz da empresa, por e-mail. <<tem frase mais consulting cliché que essa?>>

“Apesar de estarmos confiantes que nossa posição será vitoriosa, acreditamos que essa disputa pode e deve ser resolvida de forma mais lógica, o que beneficiaria o Condado e seus contribuintes”, afirmou a Deloitte, no comunicado.

De acordo com a queixa, o Condado de Marin contratou a Deloitte para substituir seu velho sistema de recursos humanos, pagamento e gestão financeira porque não tinha as habilidades necessárias para efetuar a tarefa dentro de casa.

Casos similares
Vários processos que questionam implementações falhas de ERP têm sido abertos nos últimos anos. A única diferença em relação ao processo do Condado de Marin está no fato de que o réu nesse caso é um integrador e não o fornecedor do sistema. 

Há dois meses, por exemplo, um processo entre a SAP e um de seus clientes, Waste Management, foi silenciosamente encerrado mediante acordo, cujo valor não foi divulgado.

A Waste Management já tinha processado a SAP por fraude depois de incorrer em danos significativos causados por um projeto de ERP de 100 milhões de dólares que, segundo o cliente, revelou-se um completo desastre. Da mesma forma, em agosto de 2009, a Public Health Foundation Enterprises processou a Lawson Software por uma implementação falha de ERP.

(Via Computerworld: http://u.nu/6vjib)

segunda-feira, junho 07, 2010

Polícia Civil anuncia prisão de hacker em São Paulo - notícias em São Paulo

Integrantes do Deic prenderam o homem de 24 anos por extorsão. Ele invadiu banco e ameaçou desviar US$ 2 milhões, segundo a polícia.

Do G1 SP

A Polícia Civil anunciou neste domingo (6) a prisão de um comerciante de 24 anos considerado um dos principais invasores de redes de dados do país. A prisão ocorreu na quinta na sede da empresa dele na Bela Vista, região central de São Paulo, mas só foi anunciada neste domingo para que pudesse ser apurada a participação de outras pessoas no golpe.

A polícia monitorava o hacker desde o dia 1º de junho, quando integrantes do setor de segurança do banco revelaram a ação. Os funcionários disseram que a instituição passou a receber e-mails com senhas de diretores e extratos das movimentações de correntistas.

A proposta do preso era vender um projeto de segurança. O texto era assinado por John. Para tornar ainda mais intrigante a situação, o telefone celular fornecido para contato foi comprado utilizando informações pessoais de um dos diretores do banco.

Integrantes da Delegacia de Repressão a Delitos Cometidos por Meios Eletrônicos do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) prenderam o homem por extorsão. Segundo a polícia, depois de obter informações confidencias de um banco de investimento, ele exigia US$ 500 mil para não desviar US$ 2 milhões.

Veja a matéria completa em http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/06/policia-civil-anuncia-prisao-de-hacker-em-sao-paulo.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter