quarta-feira, dezembro 28, 2005

O mundo frenético da Falseta Games

Depoimento 1

"Compro game legal por diversos motivos. Primeiro, porque sei que tem garantia. Não gosto nem de baixar música ilegalmente na internet. É contrabando, é errado. Não vou falar que nunca comprei, mas que é errado é", diz o arquiteto Fernando. "Se copiarem os meus projetos, eu tô ferrado, né?", pondera. Fernando é cada vez mais uma solitária exceção.

Depoimento 2

"Meu filho adora jogos, mas eu não tenho como pagar R$ 100, R$ 200 por um jogo oficial. Aqui custa R$ 10. A diferença é muito grande, não tem nem o que dizer", afirma Pedro Costa, cliente da Falseta Games. Segundo Costa, o filho logo "zera" os jogos que ele lhe dá, e a única forma de repor sem grande custo o lazer eletrônico do garoto é recorrendo ao mercado pirata. "Se não fosse isso, não haveria como o brasileiro jogar isso, não é preço que se pague com o salário que a gente ganha", diz.

(...)

A quatro dias do Natal, a reportagem do Link passou uma hora em cada estabelecimento, o oficial e o clandestino, para medir suas temperaturas comerciais. Descobriu o óbvio: que Papai Noel hoje em dia, no Brasil, usa um tapa-olho e tem perna-de-pau. Natal gordo foi o dos piratas. Repressão? Ao mesmo tempo que o repórter subia a escadaria, dois guardas civis metropolitanos subiam um pouco à frente, inteiramente ambientados ao mercadão.

(...)
Para a deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB do AM), coordenadora da Frente de Combate à Pirataria no Brasil, um dos maiores desafios do governo seria “criar uma cultura nacional de rejeição” aos produtos piratas. (...) “Mas o que as pessoas têm de ser informadas é que os grupos que promovem a pirataria são os mesmos que fazem o tráfico de drogas, de armas, de munição. É o crime organizado”, diz.

(...)
Segundo a deputada, outro aspecto importante seria convencer o fabricante a aproximar seus preços da capacidade econômica da população. “Penso que é possível a indústria fazer um esforço, até para dar uma demonstração de boa vontade à sociedade.”


Agora eu: Sempre que vejo essa discussão me vêm a cabeça um depoimento de um artista consagrado, em uma entrevista na MTV... Nela ele é questionado sobre a pirataria de seus CDs... Ele responde: "Na loja o CD custa R$ 35, no camelô chega a custar R$ 5. Logicamente o consumidor pensa 'você acha que meu dinheiro é capim?' ".

Música, da mesma forma que os jogos eletrônicos são descartáveis - a música sucesso hoje vai ser deixada de lado em menos de 1 ano. O jogo eletrônico, sensação da temporada vai ser descartado em horas e não será revisitado tão cedo - a plataforma de jogo muda, as configurações mudam e acaba-se por perder o dinheiro. Quem quer, e pode, queimar cerca de R$ 100 (na melhor das hipóteses) para um jogo que vai durar uma semana. Isso sem imaginar que o jogo pode não funcionar na máquina do usuário - garantia nessas horas não vale muito (por experiência própria).

O excelente texto completo em: http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=5964

Steven gastou quase R$ 18 mil com mensagens de texto pelo telefone!

O ATAQUE DOS TORPEDOS
Ricardo Anderaós (Estadao.com.br)

Como milhões de adolescentes modernos, o escocês Steven, de 19 anos, vive
pendurado no celular. E, como é comum entre essa moçada, não usa o aparelho
só para falar. Ele adora enviar mensagens de texto pelo telefone, conhecidas
como torpedos ou SMS (short message system).

A vida de Steven transcorria sem grandes sobressaltos na localidade de
Paisley, perto de Glasgow. Lá ele estudava, tinha um emprego e uma
namorada,com quem mantinha uma relação de traços levemente obsessivos. Coisa
típica dessa idade.

Até que um de seus colegas de trabalho recebeu, por engano, um e-mail que
Steven havia enviado para a namorada. Como acontece com e-mails que são
enviados, respondidos e assim suvcessivamente, era possível acompanhar por
ali o diálogo mantido pelos dois.

O conteúdo não tinha nada de muito esquisito. O que surpreendeu o colega de
Steven foi o número de mensagens. Dezenas num mesmo dia, trocadas em
intervalos de minutos. A mensagem foi repassada ao chefe do rapaz, que fez
um levantamento. E chegou a um resultado alarmante: nos 30 dias anteriores,
Steven enviou nada menos que 8 mil e-mails.

Confrontado pelo chefe, ele admitiu o erro e deixou o emprego. Funcionários
da assistência social do governo procuraram Steven para auxiliá-lo e
acabaram descobrindo que seu verdadeiro vício não era o e-mail, mas sim o
SMS.

Em média, Steven enviava semanalmente 700 mensagens de texto pelo telefone,
a esmagadora maioria para a namorada. Ele acompanhava cada passo da moça ao
longo do dia. Mas mensagens de SMS custam dinheiro. Ao contrário do e-mail,
que pode ser enviado gratuitamente por quem já paga uma conexão com a
internet.

O resultado é de deixar qualquer pai de cabelos em pé: nos 12 meses antes de
ser demitido, Steven gastou quase R$ 18 mil com mensagens de texto pelo
telefone! Philip Irvine, dos Alcoólatras Anônimos de Paisley, que está
tratando do jovem, disse nunca ter visto algo parecido em 10 anos
trabalhando com viciados de todos os tipos.

Em entrevista à BBC, Steven afirmou: "É reconfortante receber mensagens pelo
celular. Gosto muito, é como jogar pingue-pongue, você manda para lá e a
coisa volta para cá.”

Steven rompeu com a namorada, o que auxiliou em seu tratamento. Ele continua
usando o celular, mas de maneira menos compulsiva. E para nós fica o alerta
de que a combinação de uma tecnologia invasiva como o celular com um meio de
comunicação silencioso e certeiro como o torpedo pode ter conseqüências
devastadoras. É ótimo, mas precisa saber usar.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Para ampliar a cultura analítica dos profissionais

Para ampliar a cultura analítica dos profissionais

Opinião: o mundo moderno facilita uma perda de capacidade analítica. Nas empresas convém fortalecer essa qualidade em seus profissionais, para que possam usar bem as ferramentas que têm nas mãos.

Henrique Souza

Com a correria do mundo moderno, as pessoas têm menos tempo para observar o que acontece ao seu redor.

A contemplação tornou-se apenas uma palavra bonita do dicionário e totalmente distante da realidade. Neste contexto, a Filosofia, que já era complicada para a maioria, ficou indecifrável. Gente de todas as idades continua a encontrar dificuldade para enxergar nexo nos meandros deste estudo e, por vezes, apontam, equivocadamente, sua ‘inconsistência’, alegando que nada tem a ver com nada. Resultado: desistem.

O que acontece é simples e, também, muito sério. Houve uma perda da capacidade de análise. Esquecemos ou, o que é pior, nunca aprendemos a analisar cada fato, pensar a respeito, desvendar as entrelinhas e optar pela melhor alternativa.

Esta dificuldade estendeu-se para as mais variadas instâncias da sociedade e, obviamente, atinge profissionais de todos os cargos e que atuam nos mais diversos segmentos. É como se, freqüentemente, nos deparássemos com um dos mais famosos dilemas da Antigüidade, quando os viajantes, que passavam pelo Egito Antigo, encontravam a esfinge, que os inquiria: “decifra-me ou devoro-te”.

É evidente que diante das questões profissionais do dia-a-dia, das mais prosaicas às mais cruciais, é preciso aprimorar a capacidade analítica. E, é bom lembrar, que a solução do problema não é tão simples e, nem mesmo, óbvia.

Ora, nem mesmo os profissionais que utilizam ferramentas estatísticas para análise de dados – normalmente dos segmentos industriais –, desenvolveram esta capacidade. Em geral, possuem uma formação estatística deficitária, o que os leva a olhar para aquela profusão de tabelas, gráficos e relatórios despejados por esses sistemas, da mesma forma que os antigos viajantes olhavam para a esfinge.

É neste ponto que as empresas precisam atentar para a capacitação, especificamente analítica, dos seus profissionais. Fica claro que não é suficiente ter nas mãos, somente, poderosas ferramentas. É preciso aprimorar a capacidade analítica dos funcionários para que possam extrair delas, o máximo de seu potencial.

Neste sentido, é óbvio que não dá para mandar todo mundo de volta para a sala de aula e, nem tão pouco, exigir que façam cursos de filosofia ou, ainda, contratar um estatístico para acompanhar cada departamento.

Esta última opção, embora praticada por algumas corporações, esbarra nas necessidades atuais de trabalho, que precisa ser cada vez mais colaborativo e cria, em geral, um processo de ‘clientela interna’, o que não combina com esta necessidade.

Além disso, por mais que um estatístico conheça as tabelas, gráficos e técnicas, também precisa conhecer profundamente o negócio e suas nuances para garantir uma visão adequada para a tomada de decisão.

Neste contexto, é determinante o investimento na formação analítica de técnicos, engenheiros, gerentes e administradores.

E, por incrível que pareça (embora seja totalmente razoável), o que se tem visto, cada vez mais, é que estes treinamentos têm ficado a cargo dos próprios fornecedores de ferramentas de estatísticas.

Os fornecedores detectaram a deficiência e, com o intuito de desmistificar a ferramenta e garantir que seus clientes acessem todo o valor agregado da tecnologia, formataram cursos e treinamentos para manuseio dessas ferramentas.

Há que se considerar também, o esforço desses desenvolvedores em tornar as ferramentas de análise estatística mais amigáveis, com a incorporação de recursos intuitivos e interativos.

Houve também um abandono de linguagens proprietárias de programação, além da inclusão de serviços de suporte especializados em análise estatística, que vão além do convencional suporte técnico.

Apesar de facilitar o manuseio, estes avanços ainda são insuficientes, já que os treinamentos não suprem totalmente a necessidade, que abrange um nível acima: capacidade de análise.

E, de fato, as empresas que enxergam esse panorama e buscam gerar em seus colaboradores um hábito crescente de obtenção de embasamento científico-analítico, por meio do domínio de técnicas e ferramentas disponíveis no mercado, ampliam, significativamente, as condições de tomar decisões corretas.

E, essa prática contínua, além de habilitar os profissionais na utilização dos recursos tecnológicos, sobretudo, ajudam a desenvolver a capacidade e o raciocínio analítico frente a todas as situações do dia-a-dia, inclusive as filosóficas.

Assim, é acertado concluir que a única alternativa é investir em formação analítica dos profissionais. Afinal, estamos falando do capital intelectual; da ‘parte’ do processo responsável por pensar, analisar, decidir, realizar, conquistar, sensibilizar, usando a ferramenta mais eficiente que se tem notícia: o intelecto.

Estas qualidades são genuinamente humanas e, por mais avançadas que sejam as máquinas, sistemas e tecnologias analíticas, nunca terão esta capacidade. E é improvável que um dia venham a substituir o Homem, como canta o folclore tecnológico.[Webinsider]


"Pai da web" publica seu blog


SÃO PAULO – O criador da web e diretor do World Wide Web Consortium, Tim
Berners-Lee, colocou no ar o seu blog.

O físico inglês, que no ano passado foi condecorado cavaleiro do Império
Britânico, explica, no seu post de abertura, que blogs e wikis estão
resgatando a essência do que ele tinha imaginado para a web, no momento de
sua criação, que vinha sendo perdida ao longo dos anos. "Rapidamente a web
estava cheia de coisas interessantes, mas não era um espaço para design
comum, para uma troca de idéias entre várias pessoas", reclama no post.

"Em 1989, um dos principais objetivos da WWW era ser um espaço para
compartilhar informação. Parecia evidente que deveria ser um espaço em que
qualquer um poderia ser criativo, em que qualquer um poderia contribuir",
escreveu TimBL (como se identifica). De fato, a primeira página da web,
criada por ele, poderia ser considerada um blog em seus objetivos, apesar de
não permitir comentários, como os blogs atuais.

"Estranhamente, a web se transformou em um tipo de mídia, na qual as pessoas
editavam off line." Ele afirma achar "bizarro" que as pessoas tenham se
adaptado a comandos em HTML (a linguagem padrão para as páginas da web).

"Agora, em 2005, nós temos blogs e wikis, e o fato de eles serem tão
populares me faz sentir que eu não estava louco ao achar que as pessoas
precisavam de um espaço criativo", afirma Berners-Lee, que termina dizendo
que seu novo espaço é dedicado a "todos que viviam me dizendo que eu deveria
ter um blog".

Kaspersky é antivírus com atualização mais rápida


SÃO PAULO – O antivírus russo Kaspersky é o que mais rapidamente atualiza o
micro de seus usuários depois que uma nova ameaça é identificada.

A conclusão é do consultor de segurança Andreas Marx, que divulgou sua
classificação anual dos principais sistemas antivírus do mercado segundo a
velocidade de atualização de sua base de dados. É o segundo ano consecutivo
que o Kaspersky encabeça a lista, com atualizações disponíveis em até duas
horas.

Marx, que é responsável pelo site Av-Test.org, mediu o tempo necessário para
cada antivírus liberar sua atualização contra as variantes das 16 pragas que
surgiram com a maior rapidez durante 2005, incluindo o Bagle, Bobax, Bropia,
Fatso, Kelvir, Mydoom, Mytob, Sober e Wurmark.

Atrás do Kaspersky, a lista desse ano traz o BitDefender, o Dr. Web, o
F-Secure, o Norman e o Sophos, com atualizações entre duas e quatro horas
após o início das epidemias.

Na categoria seguinte, entre quatro e seis horas, ficaram os produtos
AntiVir, Command e Ikarus, seguidos pelo F-Prot e Panda (entre seis e oito
horas), e AVG, Avast, eTrust-INO, e VirusBuster (entre oito e dez horas).

Contrariando o que seria o esperado, as maiores empresas do mercado se
demonstraram lentas diante das ameaças. O antivírus da Trend Micro foi
atualizado em quatro a seis horas, e os produtos da McAfee demoraram de oito
e dez horas para liberar uma atualização. Os antivírus da Symantec ficaram
ainda pior posicionados, precisando de 10 a 12 horas para se atualizar, uma
performance superior apenas à do eTrust-VET, atualizado de 18 a 20 horas
após o início da disseminação das pragas.

Antivírus gratuitos, como AntiVir, Avast e AVG, saíram-se melhores que os
mais utilizados por empresas e usuários domésticos, como Symantec e McAfee.

O consultor lembra que o tempo de atualização é apenas um dos fatores a se
considerar para se avaliar a qualidade de um antivírus. O quanto o produto
exige do equipamento (tornando-o mais lento), além do registro de falsos
positivos (identificações como vírus de algo legítimo) também devem ser
avaliados. Ele destaca que a demora de empresas maiores podem ser
decorrentes de um processo mais complexo para assegurar a qualidade e
eliminar erros.

Paulo Silvestre, do Plantão INFO

Câmara compra Office por reclamações de deputados

Nota: Tava demorando pra isso aparecer...

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SÃO PAULO – A Câmara dos Deputados anunciou a compra de 7.587 licenças do
Microsoft Office, depois de reclamações dos deputados contra o pacote de
escritórios de código aberto OpenOffice.

Os parlamentares e demais funcionários da casa vêm usando o software livre
há dois anos, seguindo determinação do Governo Federal, que incentiva o uso
desse tipo de programa. Apesar de isso ter representado uma economia grande
com licenças, o pessoal da Câmara tem apontado problemas na troca de
documentos com outros órgãos, além de exigir um investimento maior em
treinamento.

Para a compra agora anunciada, a Câmara conseguiu um desconto mais alto que
o normalmente oferecido pela Microsoft. Eles são classificados em
categorias, que vão de A (o mais baixo) até D (o mais alto). A maioria dos
órgãos do serviço público federal normalmente tem um desconto C, mas, nesse
caso, as licenças sairão com o nível D. Por conta disso, os R$ 11 milhões,
que seriam o preço de mercado para as licenças adquiridas, cairão para cerca
de R$ 6 milhões.

O OpenOffice continuará disponível a todos na Câmara, mas deputados,
comissões, lideranças partidárias e setores técnicos terão acesso também ao
pacote da Microsoft.

Paulo Silvestre, do Plantão INFO

Prefeitura de SP restringe conteúdo em seus PCs

SÃO PAULO – A Prefeitura de São Paulo determinou que todos os seus
computadores ligados à internet adotem sistemas de restrição a conteúdo.

Publicada no Diário Oficial do Município, a decisão municipal visa evitar
que os equipamentos sejam usados para ver páginas ligadas a "sexo, drogas,
pornografia, pedofilia, violência e armamento".

A decisão afeta não apenas computadores usados em áreas administrativas, mas
também aqueles instalados em escolas municipais, CEUs, bibliotecas públicas
e telecentros.
Paulo Silvestre, do Plantão INFO

Crackers violam sistema antipirataria do Xbox 360

SÃO PAULO – Um grupo de crackers, autodenominado Team PI Coder,
aparentemente conseguiu quebrar o sistema de proteção contra pirataria do
Xbox 360.

O grupo afirma ter descoberto o funcionamento básico do sistema de arquivos
usados nos discos dos games do recém-anunciado console da Microsoft. O Xbox
360 inaugurou uma nova geração de consoles, que terá, como concorrentes, o
Playstation 3, da Sony, e o Revolution, da Nintendo. Ambos devem chegar ao
mercado em 2006.

Com essa informação, o grupo conseguiu extrair os dados dos discos de 13
jogos e gravá-los como arquivos .raw.

O grupo publicou a descrição de sua descoberta em um site holandês de
pirataria, assim como os arquivos .raw dos 13 jogos e um pequeno programa
que facilita a tarefa de extrair os dados dos DVDs do Xbox 360.

No site, o grupo afirma que ainda não é possível fazer grande coisa com os
arquivos .raw publicados. "Você não pode rodar esses arquivos ainda, mas vai
poder cedo ou tarde", dizem.

Os crackers afirmam que publicaram os arquivos .raw para ajudar outros
grupos no trabalho de entender como o Xbnox 360 tenta evitar a pirataria. "A
primeira tarefa está concluída", explicam. "Esperamos que isso encoraje
todos os hackers, desenvolvedores e crackers por aí a aceitarem o desafio."

A Microsoft afirma que houve uma série de melhorias no Xbox 360 para
protegê-lo contra fraudes. Segundo a empresa, apenas programas certificados
e assinados digitalmente funcionam no console.
Paulo Silvestre, do Plantão INFO

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Auditores apontam fraudes em cinco empresas da Varig

Raquel Balarin e Vanessa Adachi, Janaina Vilella e Catherine Vieira De São
Paulo (Valor Online)

Auditorias no grupo Varig entre 2003/04 indicam que, em apenas quatro anos,
a partir do fim dos anos 90, a companhia teve perdas de R$ 160 milhões em
negócios realizados por cinco controladas: Varig Log, Varig Travel, Varig
Agropecuária, Rotatur e Tropical de Hotéis.

O período coincide com a fase em que o principal dirigente do grupo era
Yutaka Imagawa, afastado em meados de 2003. A investigação foi feita a
pedido do conselho de curadores da Fundação Ruben Berta, que assumiu o
comando do grupo após sua queda. Embora o levantamento, conduzido em
diferentes etapas por Ernst & Young, Kroll e Demarest & Almeida, tenha sido
concluído em 2004, seu resultado permanecia em segredo até agora. Imagawa
refuta as acusações. "Se teve algum executivo da Varig que nunca se
locupletou, fui eu", afirma.

As operações mais polêmicas são as da Varig Travel, agência turística criada
em parceria com os irmãos Humberto e Walter Folegatti, hoje donos da
companhia aérea BRA, que acaba de fazer sua estréia em vôos regulares. A VT
foi liquidada em 2003 e teria ocasionado perdas de R$ 70 milhões à Varig.

Ontem, a assembléia de credores da Varig rejeitou a venda do controle da
Fundação Ruben Berta Participações (FRB-PAR) para a Docas Investimentos, de
Nelson Tanure, e aprovou o plano de recuperação judicial da companhia. Com
isso, está aberto o caminho para investidores com interesse na aérea, como
TAP e Matlin Patterson, apresentarem ou detalharem suas propostas de
participação na empresa.

E-mail com vírus faz pedófilo se entregar à polícia

Nota: Chega a ser irônico - o bandido era tão ingênuo quanto as suas
vítimas...

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Terça-feira, 20 dezembro de 2005 - 11:00 (IDG Now!)

Até mesmo os vírus de computador podem ter um lado bom. Graças a um e-mail
enviado pela praga Sober-Z, fazendo-se passar por uma mensagem do FBI, um
pedófilo se entregou à polícia, na Alemanha.

O internauta de 20 anos, cujo nome não foi revelado, se assustou com uma
mensagem eletrônica que carregava o Sober-Z, informando que estava sob
investigação pelo Departamento de Crimes Federais da Alemanha, conhecido
como BKA, por visitar sites ilegais.

O internauta foi indiciado pela polícia da cidade de Paderborn, que
encontrou diversas fotos de pornografia infantil em seu computador.

"Se ele tivesse passado um scanner antivírus no e-mail nunca teria recebido
a mensagem enganosa com o Sober. Agora que está preso, tem bastante tempo
para refletir se deveria ter acreditado em tudo que recebia por e-mail."

A praga W32/Sober-Z worm, que está presente em 78% dos alertas de vírus
enviados à Sophos, se faz passar por mensagens do FBI, da CIA ou da BKA.

Veja abaixo a íntegra de um e-mail enviado pelo Sober-Z:

"Dear Sir/Madam,

We have logged your IP-address on more than 30 illegal Websites.

Important: Please answer our questions! The list of questions are attached.

Yours faithfully,
Steven Allison
Federal Bureau of Investigation-FBI-
935 Pennsylvania Avenue, NW , Room 3220
Washington , DC 20535
Phone: (202) 324-30000 "

Invasão hacker expõe dados de policiais nos EUA

Terça-feira, 20 dezembro de 2005 - 11:25 (IDG Now!)

Uma empresa que fabrica e comercializa identificações plásticas e metálicas
para oficiais de polícia nos Estados Unidos teve um de seus bancos de dados
invadido, revelando diversos números de cartões de crédito e outros dados
financeiros de departamentos policiais norte-americanos na internet.

Segundo uma investigação conduzida pela CardCops.com, uma equipe que
monitora sites e fóruns em busca de evidências sobre roubo de dados
financeiros na web, foram encontradas na semana passada diversas informações
confidenciais referentes a clientes recentes da ReevesNamepins em salas de
bate-papo ilegais.

De acordo com comunicado assinado pelo Chief Executive Officer (CEO) da
CardCops, Dan Clements, sua companhia encontrou diversos números de cartões
de crédito provindos da ReevesNamepins em algumas salas IRC (internet relay
chat) dedicadas justamente a compartilhamento de dados financeiros roubados.

Entre as informações encontradas juntamente com os números, estavam dados
corporativos e também de funcionários desses departamentos policiais,
incluindo até dados de oficiais do departamento policial de Nova York.

Em apuração do jornal The Washington Post, a polícia estadual de Idaho
confirmou que em novembro um de seus cartões da MasterCard foi fraudado,
sendo que o departamento havia recentemente feito uma encomenda junto à
ReevesNamepins.

Até o momento, a CardCops não conseguiu avaliar quantos números de cartões
de crédito vazaram pela web, enquanto a ReevesNamepins não emitiu
comentários sobre o assunto.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Não dá mais para dizer: - Planejamento pra quê?

Ainda hoje muita gente questiona a disciplina do planejamento dentro de uma
empresa. É compreensível que, em um mercado cada vez mais competitivo, as
organizações pensem “partir para a ação” na tentativa de obter resultados
rápidos. Essa pressão por resultados faz com que muitas empresas
negligenciem o planejamento.

O trabalho em uma grande empresa basicamente pode ser dividido em duas
categorias: as tarefas do dia-a-dia (aquelas que fazemos de forma rotineira
e precisam ser constantemente executadas para fornecer suporte a processos
internos) e os projetos, (trabalhos específicos que fogem da rotina da
empresa, possuem características únicas e nunca antes foram executados).

Cada vez mais as empresas se adaptam e modificam a sua estrutura para
atuação orientada a projetos. É evidente que as tarefas de rotina sempre
continuarão existindo, pois delas depende o funcionamento e a execução das
operações cotidianas das empresas. Mas a orientação por projetos ganha cada
vez mais força por representar uma forma de diferenciação no mercado, um
ganho de produtividade ou uma melhor forma de atender o cliente.

Com o crescimento e reconhecimento do valor da internet como geradora de
negócios, as áreas de marketing das organizações sentiram a necessidade de
contar com profissionais específicos para gerenciar este canal de
relacionamento. Por se tratar de uma área na qual mudanças e inovações
ocorrem todos os dias, é fundamental que o profissional de web tenha em
mente uma série de cuidados para conduzir um bom planejamento de projeto:

a) Em primeiro lugar é necessário ter claro a importância de um bom
planejamento. Evita surpresas no decorrer do projeto, minimiza a
possibilidade de retrabalhos e antecipa problemas que podem ocorrer,
auxiliando na adoção de soluções alternativas. A atual fase de
profissionalismo da internet não permite mais que as coisas sejam feitas sem
um planejamento prévio. Todos conhecemos histórias de sites que precisam ser
quase refeitos depois de lançados...

b) Um projeto nasce de uma necessidade ou oportunidade identificada dentro
da empresa. Pode ser a melhoria de um processo, a redução de custos ou uma
necessidade externada por clientes. É importante manter os olhos abertos a
todos os canais que podem trazer informações capazes de fomentar o
desenvolvimento de um projeto.

c) Uma vez identificada a oportunidade ou necessidade para um projeto, seja
profissional e prepare uma documentação que forneça embasamento à sua
proposta. Defina o racional do projeto, a sua importância para a empresa e o
que traz de benefícios para o cliente. Pesquise os resultados de iniciativas
similares no mercado e, sempre que possível, faça exercícios e projeções de
retorno sobre o investimento.

d) É importante identificar dentro da organização quem será o “sponsor” do
projeto, isto é, aquela pessoa para a qual você levará e apresentará a
proposta e que será o defensor do projeto junto à alta administração,
garantindo respaldo e condições necessárias para a sua correta execução.
Geralmente o diretor da área a qual o profissional web está subordinado
assume esta função.

e) Identificar também as pessoas-chave na empresa que devem ser envolvidas
desde o início no projeto. Existem muitos departamentos que podem se
beneficiar de um projeto web e é importante que essas pessoas estejam
envolvidas e informadas sobre o que se está planejando. A opinião e o
envolvimento dessas pessoas é fundamental para a especificação final do
projeto.

f) Estabelecer desde o início uma boa parceria com a equipe de TI. A equipe
de TI é a grande parceira de um gerente web, pois trabalharão juntos para
implementação do projeto. Com a ajuda do gerente de TI e dos gerentes
funcionais da área é possível fazer uma especificação funcional mais precisa
e completa do projeto, visualizar integrações com outras áreas e estimar com
mais precisão prazos e recursos necessários para o desenvolvimento. Além
disso, eles serão os responsáveis por alocar os profissionais com maior
disponibilidade de tempo, maior adequação de perfil ao projeto ou mesmo
promover contratação de terceiros, se necessário.

g) Definir o escopo de um projeto web envolve ter claro quem é o
público-alvo do projeto, o que é importante para esse público e qual o
benefício que o projeto, uma vez implementado, trará a ele. Definir o escopo
de um projeto é definir o que o projeto irá realizar e o que não irá e esses
limites devem estar claros a todos os envolvidos no projeto.

Em uma grande empresa é comum o profissional se deparar com situações onde
existe uma pressão para que algum aspecto seja contemplado no escopo, não
por trazer um benefício real ao público-alvo, mas sim por visibilidade
interna do departamento A ou B. É necessário sensibilidade e jogo de cintura
do profissioanl web para acomodar essas questões.

Uma vez aprovada a proposta do projeto, é hora de colocar a mão na massa:
coordenar a equipe envolvida, estabelecer cronograma, reuniões de
check-points, comunicações do projeto e validações do que é desenvolvido.
Mas nada disso é feito, ou pelo menos de forma organizada e eficaz, sem
antes todo o planejamento anterior.

E ainda tem gente que acha o planejamento perda de tempo... Prosseguimos
mais adiante com foco em projetos web no texto "Gestão de projeto: a fase de
execução", no menu à direita. [Webinsider]

Porque a Microsoft domina o mercado

04/12/2005 22:54[Webinsider]

Uma série de erros históricos dos concorrentes ajudou o Windows.

Muito do monopólio da Microsoft hoje não se deve tanto à competência dela em reconhecer tendências (e aproveitá-las, com produtos e estratégias), mas à inépcia dos seus concorrentes que não raro insistem em ir contra a razão ou se atacar entre si.

Claro que a conduta da empresa não é exemplar – afinal, ela foi condenada por comportamento anti-competitivo nos EUA e na União Européia e enfrenta processo semelhante na Coréia do Sul – mas nem méritos (que ela tem de sobra) nem suas práticas comerciais questionáveis (que ela também tem de sobra) podem, isoladamente ou em conjunto, explicar a completa dominação do mercado que ela tem.

▪ A Digital Research deixou de vender o CP/M pra IBM porque a esposa de Gary Kildall não quis assinar um NDA (a lenda de que ele estava pilotando seu avião e, por isso, faltou à reunião é, provavelmente, apenas lenda). Quando a IBM passou a oferecer o CPM/86 como opção ao DOS, ele era tão mais caro que ninguém comprava.

▪ A IBM deixou a Microsoft vender o DOS para outros fabricantes de computadores. O mercado de clones (que terminou por fazer a IBM desistir de fazer PCs e vender seu negócio de desktops e notebooks para a chinesa Lenovo) nasceu assim.

▪ A mesma Digital Research fez o GEM, que foi lançado antes do Windows. No entanto, era quase impossível comprá-lo – para tê-lo você tinha que comprar um produto que viesse com ele ou comprar o kit de desenvolvimento do GEM. Quem usou Ventura Publisher, usou GEM. O GEM era uma GUI tão Mac-like que fez a Apple processá-los e, para acalmar a ira dos advogados da Apple, a Digital Research teve que deixá-lo menos usável ainda do que o Windows 1. Ninguém comprou.

▪ A Lotus demorou uma eternidade para lançar uma versão gráfica do 123, anos depois do LisaCalc no Lisa, do Multiplan no Mac e do Excel no Windows mostrarem como devia ser uma planilha em um ambiente gráfico (que não mudou quase nada desde então). Quando finalmente o fez, era uma versão para o OS/2.

▪ A Borland fez quase o mesmo com o Quatro Pro. Errou um pouco menos – a versão era para Windows 3.

▪ A mesma IBM, que ajudou a Microsoft a viabilizar seus competidores, vendia micros com OS/2 mais caro do que vendia micros com Windows. Eu sei porque eu quis comprar um.

▪ Essa mesma IBM tornou quase impossível desenvolver drivers para OS/2. O kit de desenvolvimento de drivers só apareceu, se bem me lembro, nos tempos do Warp e não vinha com um compilador – que tinha que ser comprado à parte, a peso de urânio enriquecido. Provavelmente era um compilador Microsoft. O OS/2 era lindo, rápido, não travava e nem imprimia.

▪ Qualquer um podia ter lançado um ambiente de desenvolvimento integrado depois da Apple mostrar como se faz um GUI builder no Hypercard, da NeXT no Interface Builder e do Whitewater Group, no Actor – todos com excelentes linguagens por trás. Mas a Microsoft fez para o Windows o primeiro IDE com GUI builder e uma linguagem meia-boca que qualquer programador com QI de dois dígitos aprende. Isso nos condenou a viver com o VB (e programadores com QI de dois dígitos) até hoje.

▪ A Apple sempre achou que seus computadores eram tão bons, mas tão bons, que se venderiam por si. Um Macintosh, até pouco tempo atrás, era tão mais caro em relação a um PC genérico que se tornou um símbolo de status. Por muitos anos, empresas que tivessem uma rede de PCs não tinham um jeito fácil de integrar Macs a elas. E vice-versa. Até os anos do System 7, se bem me lembro, um Mac nem mesmo podia trocar disquetes com um PC. Enquanto a Apple olhava pro jeito Microsoft de partilhar arquivos e gritava "Not Invented Here", a Microsoft fazia o Windows NT servir arquivos para redes PC e Macintosh. E funcionava.

▪ Nenhum fornecedor de Unixes proprietários tentou competir seriamente com o Windows e com o OS/2 e os preços raramente desceram das nuvens – a licença de um revoltantemente feio ambiente gráfico CDE custava um rim e um olho. Por usuário. Quando o primeiro Unix-like livre e barato apareceu (o 386/BSD), o Unix System Labs resolveu processá-los, o que deixou o produto atolado em um lamaçal jurídico por vários anos. Durante esses anos, o Linux foi construído praticamente do zero, pois não seria "seguro" usar código do BSD nele até a ação acabar. Quando ela acabou, se descobriu que, na verdade, era o Unix da USL que usava código do BSD não-creditado – violando a licença BSD, que só pede isso (que se diga que foram eles que fizeram). Isso garantiu que o OS/2 e o Windows NT não tivessem nenhum competidor de peso em plataforma x86 por vários anos.

A dominação do mercado pela Microsoft é uns 20% mérito, 30% práticas questionáveis e 50% burrice da competição.

Operação prende policiais suspeitos de cobrar para proteger hackers

Dois delegados e cinco investigadores da Polícia Civil do Paraná, além de
dois empresários, foram presos na manhã desta terça-feira suspeitos de
envolvimento em um esquema de cobrança de propina em troca de impedir que
uma quadrilha de hackers fosse investigada.

Outro delegado, que está de férias, deverá apresentar-se na próxima
segunda-feira (19).

De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública, os policiais
descobriram o modo como operava um grupo de hackers que desviava dinheiro de
contas bancárias pela internet quando prenderam um deles, de 16 anos, em
setembro de 2004, no litoral do Estado. Para não prendê-lo, os policiais
exigiram mais de R$ 20 mil.

Um mês depois, segundo o delegado Fernando Francischini, da Polícia Federal,
o mesmo adolescente foi abordado no aeroporto internacional de Curitiba (PR)
e voltou a ser obrigado a pagar R$ 40 mil para que o esquema não fosse
investigado.

Os hackers trabalhavam para dois empresários de Curitiba (PR), também
presos, que utilizavam o dinheiro desviado de diversas contas bancárias em
seus próprios negócios ou até para pagar impostos.

Um dos empresários é suspeito de ter desviado ao menos R$ 1,5 milhão. Com
eles foram apreendidos carros importados e escrituras de imóveis.

Os policiais civis presos devem responder pelos crimes de concussão, abuso
de autoridade e prevaricação.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Roubo de identidades revela fraude tributária na Inglaterra

Fonte: Módulo Security

O HM Revenue and Customs (a receita federal inglesa), admitiu que cerca de
1500 crimes de roubo de identidade de funcionários do governo britânico
foram o ponto de partida para uma fraude online que lesou o estado britânico
em aproximadamente 52 milhões de dólares. O escândalo surgiu após várias
denúncias de irregularidades feitas pela instituição há seis meses, quando
as primeiras irregularidades foram identificadas.

Os fraudadores utilizavam as identidades dos funcionários dos serviços de
pensões para acessar o sistema e alterar os dados bancários das declarações
passíveis de restituição, de forma que o valor a ser restituído fosse
depositado na conta dos criminosos.

O governo britânico não entra em detalhes, limita-se a informar que o site
de impostos permanecerá fora do ar até que seja solucionado o problema de
segurança e pede desculpas pelo transtorno.

O site, que opera desde 2003, já sofreu vários problemas, na maioria devido
à deficiência no seu sistema de informação.

À beira de um precipício só há uma maneira de seguir em frente: dando um passo atrás.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Mulher é condenada por acesso indevido a dados

IDG Now!

Uma funcionária pública norte-americana do Estado do Missouri foi condenada
a quatro meses de prisão domiciliar e outros quatro anos de liberdade
condicional por ter acessado dados confidenciais com o intuito de proteger a
vida paralela de prostituição que mantinha.

Candice "Candy" Smith, de 44 anos, foi considerada culpada de consultar
informações protegidas em do banco de dados particular LexisNexis sobre
consumidores de todos os Estados Unidos, que contém informações pessoais
como número de carteira de habilitação e histórico de compras no cartão de
crédito.

Muitas pessoas acreditam que apenas a justiça pode ter acesso a essas
informações, mas Smith conseguiu senha por causa de seu cargo em uma agência
do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.

À noite, Candy chegava a ganhar três mil dólares mensais com atividades de
prostituição. De dia, ela usava algum tempo do seu trabalho para checar o
nome de algumas pessoas no LexisNexis - incluindo indivíduos que, acreditava
ela, estavam investigando a sua vida dupla.

Segundo documentos utilizados no julgamento, Smith fazia consultas regulares
à ficha de dados do sargento Brad Dumit, da polícia de Kansas City, e de
outra prostituta que ela desconfiava estar contribuindo com as
investigações.

Além disso, a funcionária pública controlava os registros bancários e as
informações de guarda de seu ex-marido. Os dois estão no meio de uma batalha
judicial pela custódia de dois filhos, um de 8 e outro de 11.

"The temptation to form premature theories upon insufficient data is the bane of our profession."

Sherlock Holmes