quarta-feira, julho 27, 2005

Pensamento de Auditor

It is a capital mistake to theorize before one has data. Insensibly one
begins to twist facts to suit theories, instead of theories to suit facts.
Arthur Connan Doyle (Um estudo em vermelho)

terça-feira, julho 26, 2005

The Sims 2 é o novo alvo de polêmica sexual

Nota: desde a primeira versão de Sims, é possível "revestir" os personagens
com roupas que simulam nús verdadeiros. Mas tudo criação dos usuários e
entusiastas do jogo...

Por Marcelo Hessel (www.omelete.com.br)
26/7/2005

Depois da polêmica sobre o conteúdo pornográfico escondido em Grand Theft
Auto: San Andreas, mais um jogo vira alvo de denúncias. Segundo o advogado
de Miami Jack Thompson, códigos e truques podem transformar The Sims 2 em um
"paraíso pedofílico".

Conhecido pelo vigor com que policia a indústria eletrônica e advoga ao lado
de vítimas de criminosos-motivados-por-games, Thompson divulgou na última
sexta um manifesto em que critica o Entertainment Software Ratings Board
(ESRB), órgão que regula o setor nos Estados Unidos, e expõe "o último
segredinho sujo" da indústria: "Sims 2, a última versão da franquia Sims
[...] contém, de acordo com sites de notícias de games, nudez frontal total,
incluindo mamilos, pênis, vaginas e pêlos pubianos".

Quem joga o simulador de vida real - em que ações vão de fritar um
hambúrguer a casar e procriar - sabe que qualquer sugestão íntima, por
exemplo uma pessoa no banho ou uma relação sexual, é coberta por um borrado.
Thompson defende que há dispositivos ao alcance de todos na internet que,
afetando o jogo, limpam o borrado e mostram genitais.

"Isso não faz sentido", retruca Jeff Brown, vice-presidente de comunicação
corporativa da desenvolvedora do jogo, a Eletronic Arts. "Revisamos 100% do
conteúdo. Não há conteúdo não apropriado para adolescentes. Jogadores nunca
verão um Sim nu. Se alguém com uma extrema quantidade de experiência e tempo
for remover os pixels, verão que os sims não têm genitais. Ele parecem como
Ken e Barbie."

Parece mesmo uma contradição que a empresa que se preocupa tanto com o
público jovem - a ponto de comprometer a verossimilhança da reprodução da
realidade, já que em The Sims 2 festas universitárias são regadas a suco e
bolas de sabão - tenha a perversão de esconder algo. Mas Thompson não se
cansa. "O sexo e o nudismo estão no jogo. Esse é o ponto. O borrão é a
admissão de que mesmo 'Ken e Barbie' não deveriam ser mostrados. O borrão
pode ser desfeito. Não há diferença em relação ao que há em San Andreas",
exagera, dizendo ainda que até mesmo crianças no jogo podem ser desnudas,
oferecendo prazer aos "pedófilos ao redor do globo".

Desde seu lançamento, The Sims 2 é classificado como T (apto para teens, ou
seja, maiores de treze anos) pelo ESRB.

No-break defasado tira INPI do ar

Josette Goulart De São Paulo - 26.07.2005

O sistema eletrônico do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)
ficou fora do ar durante o dia de ontem e levou o vice-presidente do
instituto, Jorge Ávila, a suspender os prazos dos processos até que todos os
problemas técnicos estejam resolvidos. Além do site, de onde se faz a
consulta à revista de propriedade intelectual - uma espécie de diário
oficial do instituto -, o acesso ao sistema de emissão de guias de
recolhimento também foi afetado.

Já não é a primeira vez que o sistema do INPI fica fora do ar e,
coincidência ou não, os problemas técnicos se tornaram mais freqüentes desde
que a revista passou a ser exclusivamente eletrônica, em meados de junho.
Segundo Jorge Ávila, é uma infeliz coincidência resultante de uma combinação
de freqüentes quedas de energia no Rio de Janeiro e de um no-break velho que
não tem conseguido segurar o sistema no ar. O no-break é aquele dispositivo
ligado ao computador que, no caso de falta de energia, continua alimentando
o equipamento durante o tempo necessário para que os aparelhos sejam
adequadamente desligados. "Depois que o sistema cai, para colocá-lo
novamente no ar leva tempo", diz Ávila.

O sistema fora do ar deixou o já combalido INPI mais exposto a críticas.
Além da já tradicional morosidade que reina no instituto por falta de
pessoal, agora os problemas técnicos preocupam os usuários. O presidente da
Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial, Elias Guerra,
criticou duramente o fato de o INPI, de uma hora para outra, ter deixado de
publicar a revista e tê-la tornado eletrônica. "A Receita Federal levou dez
anos para que os usuários deixassem de entregar suas declarações por meio
físico e o INPI tornou tudo eletrônico de uma hora para outra", disse
Guerra. O agente reclama que é difícil a comunicação com a atual
administração.

O vice-presidente do INPI não mostra sinais de que vá voltar atrás na
decisão de tornar a revista eletrônica e afirma que todos os ajustes estão
sendo feitos para readequar o sistema à nova realidade. A expectativa é a de
que em dez dias o no-break sofra os ajustes necessários. Além disso, há a
previsão de que o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro)
entregue até o fim do ano um novo sistema de banco de dados de marcas. E que
até meados do ano que vem o sistema de patentes seja renovado. Segundo
Ávila, o orçamento para esses projetos já está garantido.

Copyright Valor Econômico S.A.

segunda-feira, julho 25, 2005

Jovens são acusados de anunciar drogas no Orkut

Sexta-feira, 22 de julho de 2005 - 18h18
Edileuza Soares, do Plantão INFO

SÃO PAULO – A Polícia do Rio de Janeiro prendeu um grupo de dez jovens
acusados de usar drogas e incentivar o consumo de entorpecentes na
comunidade do Orkut.

A quadrilha era formada por jovens de classe média. Segundo os policiais do
Serviço de Repressão a Entorpecentes (SER) de Niterói, os integrantes além
de vender tóxicos em festas e bares, faziam apologia ao uso de drogas no
Orkut, criado pelo Google.

O chefe de Polícia Civil, delegado Álvaro Lins, informou que a internet era
usada pelo grupo para fazer a divulgação de drogas e orientar os
compradores. Ao longo das investigações, a polícia monitorou o Orkut e
outros sites e constatou a prática deste crime. Um inquérito para apurar o
caso está sendo instaurado na Delegacia de Repressão aos Crimes de
Informática.

Fraude digital aumenta e concentra atenção dos bancos

Fonte: Agência Estado (09:07 25/07)

Os investimentos dos bancos brasileiros contra fraudes digitais devem ficar
entre 1% e 3% do orçamento em Tecnologia da Informação (TI) em 2005. Isso
representa de R$ 120 milhões a R$ 360 milhões, considerando que os bancos
gastaram R$ 12 bilhões com tecnologia em 2004. Os dados sobre o porcentual
de investimento constam da nova rodada da pesquisa Segurança Global que
acaba de ser concluída pela consultoria Deloitte, que ouviu 63 das maiores
instituições financeiras do mundo. Foi a primeira vez que o trabalho incluiu
bancos brasileiros na amostra desse tipo de investimento.

A pesquisa apontou queda expressiva no número de empresas que admitiram
terem sido vítimas de golpes eletrônicos nos últimos 12 meses. No ano
passado, 83% das instituições que participaram do levantamento foram alvo de
ataques. Esse número caiu para 30% este ano. Apesar disso, os bancos estão
preocupados com o crescimento de fraudes e quebras de segurança
não-convencionais, principalmente aquelas relacionadas à falta de
treinamento adequado dos seus próprios funcionários.

Principal fraqueza ----

Para 48% das entrevistados, essa é a principal fraqueza das organizações.
Entre as causas foram citadas falhas na seleção de empregados novos e no
controle dos terceirizados e o despreparo dos funcionários para lidar com
segurança.

As instituições financeiras não falam publicamente sobre problemas de
segurança interna por razões de imagem e reputação.

Mas alguns casos acabam vazando, como o do gerente de uma agência paulista
de um grande banco que foi pego passando o extrato bancário de uma empresa
cliente para uma concorrente. Dessa forma, a concorrente podia saber da
situação financeira da rival, o que trazia vantagens na hora de participar
de concorrências. Neste caso, o que facilitava a fraude era que o sistema de
senhas não tinha níveis diferentes de acesso, ou seja, uma única senha
poderia dar acesso às informações de qualquer cliente do banco.

Sem fio ----

O levantamento da Deloitte traz dados preocupantes: 33% dos entre vistados
não fizeram nada para protegerem a comunicação interna sem fio (wireless).
Somente 38% fazem varreduras para identificar furos nas redes wireless e
apenas 65% das organizações treinaram empregados para identificar e relatar
atividades suspeitas contra segurança de dados.

Para fazer resolver esse tipo de problemas e frente à sofisticação dos
crackers (hackers "do mal"), 43% das instituições disseram que vão aumentar
os gastos com segurança em 5%, em relação ao ano passado, e 19% afirmaram
que o acréscimo será superior a 20%. Mesmo assim, boa parte das empresas
reconhece que investe menos que o ideal.

Dentre os entrevistados, 47% responderam que vão investir em segurança 3% do
orçamento em TI . Para outros 20%, essa proporção será de 4% a 6%. Apenas
23% disseram que os investimentos deverão ser superiores a 7% do orçamento.
O número considerado ideal para proteger as empresas está em torno de 6%.

Muita dor-de-cabeça ----

"Os fraudadores virtuais vêm dando muita dor-de-cabeça ao pessoal de
tecnologia dos bancos e já são considerados uma das cinco maiores
preocupações do setor bancário. Mas isso não significa que o investimento
financeiro em segurança nessa área tenha que ser muito relevante", diz Luís
Marques de Azevedo, consultor para área de tecnologia da Federação
Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo ele, o grau de proteção dos bancos brasileiros é bom. O caminho mais
comum para cometer fraudes é invadir os computadores dos clientes. As
estratégias dos piratas para enganar usuários de internet banking são
variados. Vão desde o envio de falsos e-mails convocando o cliente a
fornecer dados pessoais até o redirecionamento para sites clonados de
bancos.

Fraudes crescem ----

Só ano passado, o número de fraudes bancárias e financeiras realizadas via
internet no País cresceu 577%, segundo o Grupo de Resposta a Incidentes para
a Internet Brasileira mantido pelo Comitê Gestor da Internet.

"Os bancos não têm controle do computador do cliente. Muitos não tomam os
cuidados básicos, não usam antivírus e acreditam em e-mails que pedem dados
pessoais", diz o advogado Renato Opice Blum, que tem entre seus clientes os
principais bancos do País. Segundo ele, nos diversos casos em que já atuou,
cerca de 50% das decisões judiciais favoreceram seus clientes e as outras
50%, os usuários.

How Proxies Work

http://www.linuxexposed.com/Articles/Networking/How-Proxies-Work.html

Informatização avança no TST

Zínia Baeta De Brasília | Valor Econômico - 25/07/2005 - edicão nº 1309

Os quatro principais pontos do Projeto de Gestão Integrada de Informatização
da Justiça do Trabalho devem ser colocados em prática no ano que vem. A
proposta engloba o peticionamento eletrônico, as cartas precatórias
eletrônicas, o cadastro nacional de débitos trabalhistas (CNDT) e o cálculo
rápido.

A expectativa do presidente em exercício do Tribunal Superior do Trabalho
(TST), ministro Ronaldo Lopes Leal, é que no mês de setembro as compras dos
equipamentos necessários para a implantação dos sistemas já tenham sido
finalizadas. E até o fim do ano os equipamentos tenham sido distribuídos em
toda a Justiça do Trabalho.

O cálculo rápido é um software que permitirá ao juiz realizar os cálculos
dos valores devidos na própria audiência trabalhista. O uso desse
instrumento, na opinião do ministro Lopes Leal, deverá estimular a
realização de acordos entre as partes justamente em razão dessa divulgação
prévia. Outra vantagem é que, mesmo não ocorrendo acordo, o juiz já terá ao
fim da sentença o valor da das obrigações trabalhistas. Nesse sentido, no
momento da execução, será necessária apenas uma atualização monetária do
débito. O TST pretende colocar à disposição dos interessados o sistema de
cálculo em sua página na internet. Já o processamento eletrônico de cartas
precatórias substituirá os autos em papel, permitindo a comunicação pelo
sistema eletrônico entre juízes. Lopes Leal afirma que será possível que o
magistrado inquira testemunhas que estejam em outros municípios pelo
sistema.

De acordo com um levantamento realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho
(TRT) de Goiás, a medida vai permitir uma economia de R$ 1,26 milhões por
ano para toda a Justiça trabalhista com a eliminação de gastos com papel,
cópias, tinta de impressoras e tarifas postais. Além disso, conforme o
estudo, serão economizados 37 dias de serviço ao ano por servidor.

O Cadastro Nacional de Débitos Trabalhistas (CNDT) será centralizado no TST
e permitirá a emissão de certidões que apontarão a regularidade das empresas
perante o Judiciário trabalhista. Serão três tipos de certidões: a negativa
emitida depois de comprovado que a empresa não possui débitos trabalhistas
pendentes, a certidão positiva que demonstra a situação oposta e a certidão
positiva com efeito negativo para as empresas que estejam parcelando seus
débitos. Para tanto, bastará o interessado digitar o CNPJ ou o CPF da
empresa ou trabalhador na consulta ao site do TST. Desde 2004, o tribunal
exige que todas as petições possuam a identificação precisa das partes - CPF
e CNPJ -, o que viabilizará as consultas. Já o peticionamento eletrônico,
como o nome indica, é a possibilidade de envio das petições pelos advogados
ao Poder Judiciário por e-mail, o que exigirá o uso da certificação digital.

Copyright Valor Econômico S.A. Todos os direitos reservados.

quarta-feira, julho 20, 2005

"Lee possui informações essenciais sobre nossa tecnologia de busca, sobre o negócio e sobre nossa estratégia para a China"

Como proteger informações que estão "na cabeça" das pessoas? A Microsoft tem
o seu jeitinho...

http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/mundovirtual/2053001-2053500/2053086
/2053086_1.xml

terça-feira, julho 19, 2005

Comprovado: pornografia de GTA vem de fábrica

Comprovado: pornografia de GTA vem de fábrica
Por Marcelo Hessel (www.omelete.com.br)
18/7/2005

Quinta-feira passada a polêmica sobre o suposto conteúdo sexual do jogo
politicamente incorreto Grand Theft Auto: San Andreas estava pegando fogo. O
motivo é o Hot Coffee, nome de um dispositivo que, instalado em uma máquina
que tenha o San Andreas (a versão para PC foi lançada mês passado),
destravaria minigames pornográficos. O "café quente" está disponível para
download na internet, gratuitamente, a qualquer um - mas San Andreas tem
censura M para audiência madura e não pode ser vendido para menores de
dezessete anos.

Até agora, as investigações do Entertainment Software Ratings Board (ESRB),
órgão que regula e classifica os videogames nos Estados Unidos, examinavam
se o dispositivo destrava códigos pré-existentes ou se é uma criação de
inteira responsabilidade de terceiros. No primeiro caso, a culpa recairia
sobre a Take Two Interactive Software, dona da Rockstar Games que desenvolve
e publica o jogo. Na segunda hipótese, bem, todo mundo sabe como é difícil
pegar um hacker.

Semana passada a Rockstar se mostrava indignada. Dizia que o software fora
violado, que iria investigar maneiras de aumentar a proteção do
código-fonte. Pois as dúvidas acabaram - e de maneira um tanto peculiar.
Relatórios confirmam que o Hot Coffee existe na versão do jogo para
PlayStation 2. E como o DVD do PS2 é inviolável - acessórios de trucagens
como o GameShark ou o Action Replay Max só destravam conteúdos já
existentes, não conseguem criá-los - a mentira da Rockstar teve perna curta.

A GameSpot, revista especializada na área, fez o teste. Comprou um exemplar
novinho de GTA: San Andreas para o console e adquiriu do respeitado blog
tecnológico Kotaku o código Uncensored Hot Coffee, que foi facilmente
inserido. Truques selecionados, namoradas do anti-herói CJ (personagem
controlado pelo jogador) visitadas, inúmeros encontros marcados... e a
safadeza rola mesmo.

Não vamos aqui nos aprofundar no minigame, mas ao final dele a GameSpot
decreta: "Dado que o minigame sexual não pode ser acessado sem uma longa
cadeia de truques e sem horas e horas de esforço, acusar San Andreas de
pornográfico pode parecer exagero; entretanto, a comprovação da existência
do minigame contradiz o pronunciamento da Rockstar, que cuidadosamente culpa
a insubordinação de hackers pela existência do Hot Coffee".

E como a polêmica já ganhou o Congresso dos EUA, a coisa vai complicar.

http://www.omelete.com.br/games/news/base_para_news.asp?artigo=13783

segunda-feira, julho 18, 2005

O celular e a notícia

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=4219

Repórteres de si mesmos

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=4220

MP3 celebra 10° aniversário

Foi no dia 14 de julho de 1995 que pela primeira vez Karlheinz Brandenburg,
pesquisador do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, usou a extensão MP3,
símbolo do maior sucesso de formato de áudio digital da história da
internet.

São Paulo - Há dez anos atrás o Instituto Fraunhofer, na Alemanha, batizava
de MP3 um novo formato de áudio digital desenvolvido pelo pesquisador
Karlheinz Brandenburg.

Em pouco tempo, a extensão se transformaria num dos termos mais pesquisados
em sites de buscas, perdendo apenas para sexo. E faixas de músicas,
comprimidas pelo MP3, seriam baixadas aos milhões, gratuitamente, através de
redes de trocas de arquivos, para desespero da indústria fonográfica.

Na realidade, a primeira patente da revolucionária tecnologia foi registrada
em 1986 e várias outras em 1991. Mas foi exatamente em 14 de julho de 1995
que Brandenburg usou pela primeira vez a extensão.

O MP3 abriu caminho para a produção dos players de música digital, que devem
vender cerca de 80 milhões de unidades até 2006.

Ataques por PCs zumbis crescem 300%

João Magalhães (estadao.com.br)

Aumenta também o número de spywares (códigos espiões) e de adwares
(programas que despejam publicidade indesejada), segundo relatório da
fabricante de antivírus McAfee.

São Paulo - De abril a junho deste ano, a fabricante de antivírus McAfee
registrou 13 mil tentativas de invasões a sistemas operacionais por
computadores gerenciados remotamente por hackers ( mais conhecidos como PCs
zumbis), frente a três mil verificados no primeiro trimestre, o que
significa um aumento de mias de 300%.

A McAfee relatou ainda o crescimento em 12% de programas spywares (códigos
espiões) e de adwares (programas que despejam publicidade indesejada) no
mesmo comparativo e destacou as fraudes financeiras como o principal razão
dos ataques.

Para Vicent Gulloto, executivo da McAfee o usuário dificilmente percebe a
ação criminosa, uma vez que os invasores estão utilizando técnicas cada vez
mais sutis, que burlam os softwares de segurança, como antivírus e
firewalls.

Microsoft desiste de comprar empresa de adware

João Magalhães (estadao.com.br)

Em razão da imagem negativa que poderia ter, a Microsoft desistiu de comprar
a Claria, empresa que, com o nome de Gator, ficou famosa pelos seus adwares,
programas que despejam publicidade indesejada nas telas dos computadores.

São Paulo - Fontes ligadas à Microsoft disseram que a companhia não irá mais
adquirir a Claria. A desistência está associada à imagem negativa que a
Microsoft poderia ter, uma vez que a Claria, com seus adwares (programas que
despejam publicidade indesejada), estava na lista negra de várias empresas
de segurança.

No começo de julho, a Microsoft modificou seu antispyware, eliminando a
proteção contra os adwares da Claria, e classificando-os, desde então, como
inofensivos. Foi o primeiro passa dado em direção à transação.

O que encheu os olhos da Microsoft em relação à Claria foi o BehaviorLink,
ferramenta capaz de rastrear os hábitos de navegação de 40 milhões de
internautas - um big brother que serviria aos interesses de sites do portal
MSN.

Falha permite o seqüestro de domínios internet

João Magalhães (estadao.com.br)

O delito acontece quando, de forma fraudulenta, alguém toma o controle de um
endereço internet, apresentando-se, geralmente, como seu suposto
administrador.

São Paulo - Relatório apresentado durante encontro internacional do ICANN,
entidade que designa nomes e números de domínios internet, revela que eles
podem ser seqüestrados, por meio de uma falha na forma em que são
registrados, transferidos e controlados.

Segundo o documento, o delito acontece quando, de forma fraudulenta, alguém
toma o controle de um domínio, apresentando-se, geralmente, como seu suposto
administrador.

Dois casos já foram registrados este ano: o do Panix.com, um dos mais
antigos portais de Nova York, e o do provedor de e-mail Hushmail
Communications.

O relatório completo, divulgado pelo Comitê Consultivo para Segurança e
Estabilidade do ICANN está disponível na web no formato PDF.

Sites de relacionamento prendem atenção de internautas brasileiros


Clarissa Oliveira (estadao.com.br)

Levantamento realizado pelo Ibope/NetRatings, com o título Web Brasil,
divulgado trimestralmente pela consultoria, aponta que os sites de
comunidades absorvem cerca de 20,5% do tempo total de navegação

São Paulo - Os sites de relacionamento compõem a área que mais prende a
atenção dos brasileiros na Internet. De acordo com um levantamento realizado
pelo Ibope/NetRatings, com o título Web Brasil, divulgado trimestralmente
pela consultoria, os sites de comunidades absorvem cerca de 20,5% do tempo
total de navegação. Em seguida, estão sites de e-mail (11,3%), portais de
interesse geral (10,5%), instituições financeiras (6,5%) e ferramentas de
busca (4,7%). De acordo com o diretor-executivo do Ibope Inteligência,
Marcelo Coutinho, isso é explicado porque os povos latinos possuem uma
cultura comunicativa forte, que se traduz em uma procura maior por
atividades de relacionamento na Internet.

O estudo mostrou ainda que os usuários brasileiros da Internet destinam
53,2% do tempo de navegação a apenas cinco ferramentas disponíveis na rede:
comunidades virtuais, e-mail, portais, bancos e ferramentas de busca. Em
países como Espanha e Estados Unidos, que também integram o levantamento, as
cinco áreas que mais absorvem a atenção do usuário respondem por 39,8% e
30,4% do tempo de uso, respectivamente.

Coutinho avalia que diversos fatores contribuem para explicar essa
concentração. Ele destaca que, em países como os Estados Unidos, a prestação
de serviços e a oferta de conteúdo na Internet são mais desenvolvidos, o que
resulta em uma pulverização maior do uso da Internet. "Lá, há uma oferta
maior de coisas para se fazer na rede", afirma o analista.

Além disso, Coutinho ressalta que a preocupação dos pais brasileiros com a
segurança tem estimulado os filhos a passarem mais tempo na Internet em vez
de buscar entretenimento fora de casa. "Hoje em dia, os pais preferem ver
seus filhos em frente ao computador do que na rua à noite."

Semelhanças
O levantamento do Ibope/NetRatings também mostra semelhanças significativas
entre Brasil, Estados Unidos e Espanha. Sites de e-mail, por exemplo,
aparecem entre as categorias mais visitadas em todos os casos, com 10,9% do
tempo de uso entre espanhóis e 7,7% entre norte-americanos. Ferramentas de
busca também aparecem nos três casos, com 8,4% na Espanha e 3,9% nos Estados
Unidos. O mesmo acontece nos portais de interesse geral, que ficam com 6,9%
e 6,6%, respectivamente.

Segundo Coutinho, outro item que ajuda a demonstrar um comportamento
semelhante dos usuários é a performance registrada pela categoria de jogos
online no levantamento. Nos Estados Unidos, esse tipo de ferramenta absorve
7,2% do tempo de navegação, enquanto no Brasil e na Espanha esse número é de
4% e 3,8%, respectivamente.

Diferenças
Por outro lado, a pesquisa do Ibope/NetRatings mostra que o Brasil também
possui algumas características que o distinguem dos outros países avaliados.
Mesmo tendo alcançado 6,2% do tempo de uso no Brasil, os sites de
instituições financeiras, por exemplo, não aparecem entre as cinco
categorias mais navegadas nos outros dois países, ficando com o oitavo lugar
na lista dos EUA, com 2,9% do tempo de uso, e com o 7º lugar na Espanha, com
4,4%.

Entre os exemplos citados pelo estudo estão ainda sites de governo, que
respondem por 3,1% do tempo total no Brasil, quase o dobro dos 1,7%
registrados nos Estados Unidos e acima também dos 2,7% contabilizados na
Espanha.

DRI International chega ao Brasil em agosto


DRI International chega ao Brasil em agosto
http://www.b2bmagazine.com.br/ler_materia.aspx?numero=13219
14/7/2005 17:08:06

O DRI International (Disaster Recovery Institute), especializado em Formação
e Certificação Profissional em Continuidade de Negócios, chega ao Brasil em
agosto, com a realização dos cursos BCP 501 e BCLE 2000, voltados para
executivos da área de Tecnologia da Informação que queiram aperfeiçoar seus
conhecimentos em continuidade de negócios e obter certificações do gênero.

Com 5 representações em países como Canadá, Estados Unidos e continente
asiático, o DRII chega ao Brasil através de uma parceria entre as empresas
DRP Consultores, do México, e a Daryus, do Brasil. ''Trazer o DRII para o
Brasil consistiu em uma negociação de um ano e muita conversa. São muito
importante esses cursos para que possamos desenvolver a disciplina de
Segurança da Informação, melhorar o níveil dos profissionais, gerar
conhecimento e preparar as empresas brasileiras para essa necessidade'', diz
Jeferson D'Addario, executivo que conduziu a negociação e atualmente é
Gerente Executivo de Consultoria da XCORP Consulting Brasil, especializada
em continuidade de negócios.

Os cursos serão ministrados em português, com material didático e os exames
aplicados em inglês. Ambos acontecem em São Paulo entre os dias 29 de agosto
e 4 de setembro. O instrutor do DRII vem ao Brasil especialmente para
ministrar os cursos, que só terão novas turmas em 2006.

sexta-feira, julho 15, 2005

Microsoft 38 X Linux 234

Mas quem vence é a Microsoft...

Terça-feira, 12 de julho de 2005 - 11h43
Eduardo Vieira, de Minneapolis para a INFO Online

MINNEAPOLIS – A Microsoft finalmente reconheceu o Linux como um competidor
sério, assumiu uma posição agressiva de negócios e preparou um arsenal de
argumentos para atacar o avanço do software livre no mercado corporativo.

Esse foi o tom do discurso de Kevin Johnson, vice-presidente de vendas e
marketing da Microsoft Corporation, durante a Worldwide Partner Conference,
que terminou no dia 10 de julho em Minneapolis (EUA). “Quando competimos com
alguém, competimos para ganhar. E seremos agressivos contra o Linux”, disse
ele.

A estratégia da Microsoft consiste em mostrar que o Windows é mais seguro,
reduz o TCO (Total Cost of Ownership) das empresas e protege os
investimentos já feitos pelos clientes. A Microsoft preparou um extenso
material com 300 estudos de caso que mostram que o Windows é melhor do que o
Linux nesses quesitos. Pouco mais de 100 desses cases são de “winbacks”, ou
seja, de empresas que migraram para o Linux e, insatisfeitas, retornaram
para os braços da Microsoft.

Além dos cases, a Microsoft reuniu 45 relatórios de analistas independentes
mostrando as vantagens do Windows frente ao software livre, 14 discussion
guides e 21 tutoriais e webcasts para ajudar os parceiros a ter argumentos
de venda contra o pingüim. Segundo Johnson, o maior crescimento do Linux
acontece na base instalada de Unix e de Netware, o que favorece os
argumentos da Microsoft. “Temos que aumentar nossa força e ganhar ainda mais
mercado”, disse o executivo.

Mike Nash, vice-presidente da divisão de segurança, completou o discurso de
Johnson ao apresentar números que mostram a incidência de vulnerabilidades
no Windows Server 2003 e no Red Hat 3. De acordo com os dados, colhidos do
Vendor’s Public Security Bulletins de julho de 2005, de janeiro a junho
deste ano o sistema operacional da Microsoft teve 38 vulnerabilidades
corrigidas, contra 234 da versão do Linux. “A discussão é simples: basta
olhar os números para ver quem é mais seguro”, disse ele.

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/072005/12072005-4.shl

quinta-feira, julho 14, 2005

Software espião ameaça mundo das redes

"Invisível à maioria dos programas antivírus, spywares desafiam a indústria
e provocam prejuízos"
Valor Online: João Luiz Rosa De São Paulo

Quem passa pela Marginal Pinheiros, uma das vias de acesso mais movimentadas
de São Paulo, já deve ter encontrado um anúncio misterioso: "O spyware mexeu
com o cara de TI errado". Pouca gente sabe ao certo o que é um spyware, mas
a ameaça tem crescido tanto em todo o mundo que a empresa americana de
antivírus Symantec decidiu estampá-la em um outdoor, num triste prenúncio de
que, como tantos outros riscos digitais, é uma questão de tempo para a praga
ficar conhecida.

"O spyware é o spam de 2005", afirma o especialista Ricardo Costa, da
Symantec, numa comparação com as mensagens publicitárias indesejadas que
explodiram no ano passado, infernizando a vida dos usuários de internet.

Os programas espiões são considerados uma das principais ameaças eletrônicas
por um motivo simples: como não se comportam como os vírus comuns, eles não
podem ser bloqueados, nem sequer eliminados pelos softwares tradicionais de
proteção.

Em geral, os spywares chegam ao computador escondidos em arquivos gratuitos
baixados da rede, como músicas e pequenos aplicativos. Mas eles também podem
aparecer em mensagens de spam ou, simplesmente, como resultado da navegação
em alguns sites.

Uma vez no computador, os spywares instalam barras não-requeridas, mudam a
página inicial da internet e bombardeiam o internauta com anúncios que
saltam da tela a toda hora, incluindo pornografia. Mas o pior é que durante
muito tempo esses programas podem repassar informações confidenciais a
criminosos digitais, incluindo senhas e dados financeiros, sem que a vítima
perceba.

Ao todo, 43% de todos os internautas americanos, cerca de 59 milhões de
pessoas adultas, já tiveram problemas com spyware, revela uma pesquisa do
Pew Internet & American Life Project, divulgada na semana passada. Desse
total, 28 milhões de usuários chamaram um técnico e gastaram US$ 100, em
média, para livrar-se do risco da espionagem digital. Ou seja, por alto, é
um prejuízo de US$ 2,8 bilhões, sem levar em conta o próprio efeito das
fraudes eventualmente provocadas pelos spywares.

No Brasil, embora ainda não haja informações tão detalhadas, a situação
também é difícil. Um serviço de monitoramento da Trend Micro, uma empresa de
antivírus, indica que das dez ameaças mais disseminadas do mundo nos últimos
30 dias, três são spywares. Nessas três categorias, o Brasil aparece entre o
quinto e o oitavo lugares entre os países mais afetados.

Dois motivos explicam porque os spywares, que vem ganhando força há pelo
menos um ano e meio, continuam a desafiar o poder de reação da indústria de
segurança da informação. "No caso dos vírus, o objetivo de seus criadores é
espalhá-los rapidamente. Já com os spywares, a abordagem é outra: eles ficam
escondidos no computador. Isso gera dificuldades para a indústria porque,
para criar uma vacina, é preciso antes receber uma amostra do código
malicioso", justifica Rogério Moraes, presidente da Internet Security
Systems (ISS), que faz software de proteção.

Mas o ponto mais curioso é que em boa parte dos casos é o próprio usuário
quem concorda com a instalação de um programa de monitoramento em sua
máquina, apesar de, claro, não perceber isso.

Essa prática tem origem no chamado adware. São programas que o usuário
concorda em receber, depois de assinar um contrato on-line - geralmente não
lido - para fazer o download de algum aplicativo.

Existe um debate entre os limites entre o adware, que é legal, e o spyware,
mas a maioria das empresas de segurança tem definido o primeiro como uma
variação do segundo. "Há programas que tem um fim legítimo, mas tornam o
computador vulnerável para outros códigos, que são maliciosos", diz Fábio
Pícoli, gerente de novos negócios da Trend Micro.

Divergências à parte, é consenso que a batalha contra os spywares exige um
esforço multidisciplinar no caso das empresas. A compra de um único produto
- como os antispyware que estão chegando ao mercado -, não seria suficiente.
"Não existe uma bala de prata", diz Moraes, da ISS.

A recomendação dos especialistas é combinar várias camadas de software de
proteção, que incluem desde os PCs que ficam na mesa do funcionários até os
servidores - as máquinas que administram os recursos da rede. As companhias
especializadas já oferecem até um tipo de equipamento, o IPS ("intrusion
prevention system"), que reúne vários softwares de proteção.

As empresas estão atentas, embora a limitação dos orçamentos obrigue a
maioria delas a ter uma atitude mais reativa, avaliam os especialistas.
"Oito entre dez clientes têm nos procurado para saber sobre antispyware e
antispam", diz Costa, da Symantec.

A própria Microsoft, maior companhia de software do mundo, tem tomado
precauções. No período de um ano, a multinacional comprou três empresas de
segurança - uma delas, a Giant, especializada em antispyware. Agora, ela
prepara um produto próprio, cuja versão de teste já está disponível para
download, informa Carolina Aranha, especialista em segurança da Microsoft no
Brasil. Os espiões digitais não poupam nem Bill Gates

quarta-feira, julho 13, 2005

Fraude virtual cresce 1.313% em um ano no Brasil

A internet brasileira registrou 7,9 mil ocorrências de fraudes no segundo
trimestre de 2005, com crescimento de 1.313% sobre as 562 notificações
reportadas no mesmo período em 2004.

O aumento em relação aos três primeiros meses foi de 259%, quando foram
registradas 2,2 mil ocorrências. As estatísticas estão na pesquisa
trimestral do Grupo de Resposta a Incidentes para a Internet Brasileira, a
CERT.br, do Comitê Gestor da Internet.

Os programas de cavalos de tróia são a principal causa dos ataques na web,
com participação de 45%. Em 2003, essa categoria respondia por apenas 1% dos
incidentes e em 2004 por 5%.

Os worms, que se propagam rapidamente com envio de cópias para outros
computadores, vêm em segundo lugar, responsável por 29% dos ataques. Os
scams estão em terceiro, com 24% das ocorrências.

Edileuza Soares, do Plantão INFO

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/072005/11072005-4.shl

terça-feira, julho 12, 2005

Grand Theft Auto sob investigação por conteúdo sexual

"Na tarde de ontem, perguntado pela revista GameSpot, a Rockstar disse
através de um porta-voz que o Hot Coffee não é um código incluso nos discos
do game produzidos pela empresa."

O tal Hot Coffee certamente não é parte do código-fonte do jogo... Ele é
simplesmente a chave para os "joguinhos" dentro do jogo.

http://www.omelete.com.br/games/news/base_para_news.asp?artigo=13700