terça-feira, junho 13, 2006

Microsoft mudará ferramenta Windows Genuine Advantage


Nota: uuuuuuué!? Se é pirata, qual é o problema? O ladrão está processando o
lesado? Em que mundo estamos?

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Durante a semana passada, a Microsoft enfrentou uma severa oposição por
organizações civis nos EUA contra o funcionamento do programa WGA, que
identifica se o Windows do usuário é pirata
Alexandre Barbosa

SÃO PAULO - Quando a Microsoft criou o programa e a ferramenta Windows
Genuine Advantage (WGA), tudo o que ela queria era combater a pirataria de
seu sistema operacional.

Quando um usuário com uma cópia pirata baixava uma atualização do Windows,
recebia uma mensagem que informava que a cópia do programa podia ser ilegal
e remetia a pessoa para uma página com instruções sobre como legalizar o
software.

Vários usuários brasileiros começaram a receber a mensagem nas últimas
semanas. Mas o que não se imaginava era que grupos de direitos civis nos
EUA, como Coalização Internacional para Internet Aberta, protestassem contra
o que acreditaram ser uma invasão de privacidade, embora a empresa garanta
que não coleta dados dos usuários com Windows pirata.

Mesmo assim, a empresa acabou anunciando, nos Estados Unidos, que vai
modificar a forma com que o software se comunica com os servidores da
empresa, o que só deve acontecer a cada quinze dias ou quando o usuário
baixar atualizações de segurança e outros aplicativos que são exclusivos
para usuários de uma versão registrada (original) do Windows.

Segundo dados da Business Software Alliance, entidade que representa as
empresas de software em todo o mundo, o índice de pirataria de software no
mercado brasileiro é de 64%, enquanto que no mundo este índice é de 35%.

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