segunda-feira, março 13, 2006

Jesus, me chicoteia: Quando a paranóia avança mídia adentro.

Uma bola dentro e uma (grande, enorme, imensa) fora... Lendo o caderno Link
do Estadão me deparei com uma matéria sobre keyloggers. Legal, não? Quase.

A boa explicação do que é e de como funciona um keylogger (inclusive com
participação do Dr. Renato Opice Blum em certa altura da matéria) retrata
bem e em linguagem acessível como essa traquitana pode ser usada de forma
ética.

Maaaas em certo momento o repórter manda essa
(http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=6722). Sob o título
"CD especial imuniza usuário contra programas de grampo" são oferecidos 2
caminhos ao usuário: formatar a máquina ou utilizar Internet somente por CD
bootável em Linux.

A primeira opção é dolorida e, como costumo dizer, 'para o fracos'. A
segunda é risível. Seria o correspondente a dizer "se você tem medo ou
suspeita que seu Golf seja roubado, troque por um Fiat 147!". E entendam,
nada contra o Fiat 147 (que pessoalmente acho bem simpático) e não estou
comparando o Linux ao referido carro. Muito pelo contrário.

Meu ponto é o seguinte: acessar a Internet é uma experiência que oferece
tantos riscos quanto dirigir um carro, ir ao cinema ou simplesmente caminhar
sem destino apreciando a paisagem numa bela tarde de domingo. Traçando um
paralelo com a matéria, para que nada de mal aconteça você deve vender seu
carro, assistir à tv em casa e lá permanecer quietinho... Será que é assim
que a Síndrome do Pânico começa?

Deve haver, e há, saídas limpas para que um usuário médio saiba se está
sendo ou não monitorado ou tem em sua máquina um software espião.

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