quinta-feira, agosto 24, 2006

PF prende 45 acusados de golpes pela internet


Nota: As coisas que vemos na mídia... Ontem a noite vi a notícia de que uma mega-operação da PF havia desbaratado uma gangue que "aplicava golpes contra correntistas de bancos nacionais utilizando informações colhidas via Orkut". Confesso que fiquei intrigado (mas não surpreso). Agora, com a notícia veiculada por um canal de grau técnico confiável, vejo que a história não era bem aquela...

PF prende 45 acusados de golpes pela internet
Quarta-feira, 23 de agosto de 2006 - 17h35
BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira 45 pessoas acusadas de integrar uma quadrilha especializada em golpes contra clientes de bancos por meio da Internet.

As detenções ocorreram no Maranhão, Alagoas, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Tocantins, Pará e Pernambuco com a deflagração da Operação Galáticos, segundo a assessoria de imprensa da PF.

A expectativa da PF é de que sejam cumpridos 80 mandados de busca e apreensão até o final do dia, determinados pela Justiça Federal do Maranhão.

A apuração começou no final de 2004 após denúncias feitas ao órgão por vítimas de golpes pela Internet. Desde então, a PF mobilizou suas equipes que detectaram a ação do bando por meio do uso de programas do tipo "spyware".

Os programas eram distribuídos pelo grupo na Internet em mensagens eletrônicas que simulavam comunicados da Receita Federal, Serasa ou de sites de relacionamento, como o Orkut. (Nota: aaaasim sim)

Com essas ferramentas, os criminosos capturavam senhas bancárias e dados pessoais de correntistas de vários bancos, dentre eles da Caixa Econômica Federal, que teve mais clientes lesados, de acordo com a PF.

Com as informações bancárias dos internautas incautos, os criminosos transferiam valores para contas de "laranjas", compravam produtos pela rede, recarregavam celulares pré-pagos e até pagavam boletos bancários.

A PF não divulgou uma estimativa do prejuízo causado pelo grupo. Os acusados serão indiciados por crimes de furto mediante fraude, formação de quadrilha, violação de sigilo bancário, interceptação telemática ilegal e lavagem de dinheiro.

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