sexta-feira, dezembro 23, 2005

Kaspersky é antivírus com atualização mais rápida


SÃO PAULO – O antivírus russo Kaspersky é o que mais rapidamente atualiza o
micro de seus usuários depois que uma nova ameaça é identificada.

A conclusão é do consultor de segurança Andreas Marx, que divulgou sua
classificação anual dos principais sistemas antivírus do mercado segundo a
velocidade de atualização de sua base de dados. É o segundo ano consecutivo
que o Kaspersky encabeça a lista, com atualizações disponíveis em até duas
horas.

Marx, que é responsável pelo site Av-Test.org, mediu o tempo necessário para
cada antivírus liberar sua atualização contra as variantes das 16 pragas que
surgiram com a maior rapidez durante 2005, incluindo o Bagle, Bobax, Bropia,
Fatso, Kelvir, Mydoom, Mytob, Sober e Wurmark.

Atrás do Kaspersky, a lista desse ano traz o BitDefender, o Dr. Web, o
F-Secure, o Norman e o Sophos, com atualizações entre duas e quatro horas
após o início das epidemias.

Na categoria seguinte, entre quatro e seis horas, ficaram os produtos
AntiVir, Command e Ikarus, seguidos pelo F-Prot e Panda (entre seis e oito
horas), e AVG, Avast, eTrust-INO, e VirusBuster (entre oito e dez horas).

Contrariando o que seria o esperado, as maiores empresas do mercado se
demonstraram lentas diante das ameaças. O antivírus da Trend Micro foi
atualizado em quatro a seis horas, e os produtos da McAfee demoraram de oito
e dez horas para liberar uma atualização. Os antivírus da Symantec ficaram
ainda pior posicionados, precisando de 10 a 12 horas para se atualizar, uma
performance superior apenas à do eTrust-VET, atualizado de 18 a 20 horas
após o início da disseminação das pragas.

Antivírus gratuitos, como AntiVir, Avast e AVG, saíram-se melhores que os
mais utilizados por empresas e usuários domésticos, como Symantec e McAfee.

O consultor lembra que o tempo de atualização é apenas um dos fatores a se
considerar para se avaliar a qualidade de um antivírus. O quanto o produto
exige do equipamento (tornando-o mais lento), além do registro de falsos
positivos (identificações como vírus de algo legítimo) também devem ser
avaliados. Ele destaca que a demora de empresas maiores podem ser
decorrentes de um processo mais complexo para assegurar a qualidade e
eliminar erros.

Paulo Silvestre, do Plantão INFO

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